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A Docente Intercultural

Por:   •  16/4/2020  •  Ensaio  •  20.233 Palavras (81 Páginas)  •  150 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Hoje com a maneira de pensar da comunidade, o consumismo e a constituição de uma coletividade, mas em busca de posse e regalias a estrutura familiar se tornou fator relevante para a revisão da estrutura familiar; os pais analisam enfaticamente a carência de manter uma base sólida familiar com números de filhos bem menor; devido a uma parcela significativa de entes em contexto de vulnerabilidade social que têm inúmeros problemas relacionados à carência de fundamento familiar e comunitário, ademais de vínculos afetivos fragilizados e constantemente inexistentes.

Com a diminuição da estrutura familiar o mundo globalizado vive um aumento geográfico da população anosa ou terceira idade, e a diminuição de uma comunidade jovem, que busca em primeiro lugar o poder e a conquista, deixando de lado a visão de uma família numerosa.

Dessa forma esse estudo pautou-se sobre o idoso e a participação familiar e um aspecto incisivo sobre a instituição e seus profissionais e a atuação do poder público para que essa proteção seja efetivada ancorada no Estatuto do anoso e sua norma vigente.

A importância de estudos sobre o avelhantamento com condição de vida na atualidade surge do acontecimento,do qual a sociedade na qual vivemos não assegura os privilégios da maioria dos idosos, apesar da existência de leis destinadas a esse fim como o Estatuto do anoso e a Política Nacional do Senil.

Soma-se a essa realidade a carência de oportunidades, sejam elas providas pelas políticas públicas ou pela sociedade civil, de programas destinados a propiciar momentos de convivência comunitária.

A concretização de iniciativas dessa natureza constitui-se como fator favorecedor para que pessoas idosas possam ter uma vida mais saudável ao superar estigmas e prejulgamentos que afetam as relações humanas.

O aumento demográfico da população senil gera desafios para a sociedade que precisa desenvolver meios para enfrentar as demandas específicas decorrentes dessa nova realidade etária. Nesse sentido, torna-se imprescindível ressaltar a importância de investigações e verificações para um melhor entendimento do decurso de envelhecimento haja vista garantir uma excelência de vida e um lugar ao sol, garantido pela Constituição Federal podendo ter um melhor envelhecer.

Dentre as questões que se colocam, é imprescindível distinguir que o encanecimento não é igual para todos, e as diferenças existentes se referem a fatores como estados de vida, acesso aos bens e serviços, cobertura da cadeia de proteção e as conjunturas de atendimento social.

A contextualização da realidade da senilidade exibe também a sua concepção como uma fase de decadência, de inutilidade, de isolamento e de incapacidade para a aprendizagem. Diligencia-se de preconceitos que rotulam e dificultam o investimento em ações que podem beneficiar o segmento idoso e sua inclusão na sociedade atual.

 A velhice vista como doença, perda, exclusão, morte, contrapõe-se ao modelo saúde-beleza, força física e mental, vigor sexual, capacidade produtiva, o idoso que não se encaixa neste modelo é percebido como “culpado”, como se apenas por sua vontade pudesse corresponder ao modelo proposto e assim, o lugar do velho “comum” é o não lugar, tanto na compleição econômica como na perspectiva social.

As perspectivas de um envelhecimento digno ainda são limitadas diante da predominância de uma insistente abordagem de infantilização e tratamento do senil tanto carente quanto frágil e nesse sentido de vitimização enfraquece sua autonomia e as possibilidades do idoso se assumir como sujeito de seus atos.

A longevidade, com excelência de vida, apresenta-se como um fenômeno desafiador nos dias de hoje. Esses desafios são amplos e diversos, exigindo uma atualização da compreensão sobre a forma de envelhecer.

Tem sido averiguado no Brasil nos últimos decênios, um declínio nos índices de nascimentos e mortes, o qual tem executado um prolongamento no publico no intervalo de idades entre 60 anos ou além. Estes elementos direcionam para uma veracidade na qual a esperança de vida que crescentemente mais se soergue, necessitando, por consequentemente uma adequação a esse novo fato, a esse novo exemplo contingente.

Nos últimos anos, o encanecimento da população e das implicações desinentes desse processo têm motivado estudos e preocupações no mundo inteiro.

Os impactos das transformações de natureza demográfica e sócioeconômica na população implica em grandes mudanças na sociedade, com reflexo direto sobre o trato junto ao ente senil e seus direitos, o que se estende às estruturas dos serviços, aos programas salutares e à prática dos profissionais envolvidos com essa temática.

Seguindo a tendência global, a grande expansão do volume de entes senis no Brasil trouxe expressivos desafios e possibilidades a serem refletidos pela sociedade. Desafios e possibilidades tais que perpassam pela garantia dos privilégios, da excelência de vida e da inclusão social dessa parcela da população, sendo necessário discutir as diversas perspectivas desse cenário. Talvez o desafio mais proeminente seja o estabelecimento do anoso nas ILPIS (Instituições de Longa Permanência para Idosos).

Evidencia Caldas (2002, p. 51), embora a parentela e os colegas sejam as fontes de cuidados importantes em relação aos senis, é justamente a ausência de apoio familial a maior causa para as institucionalizações.

A escolha deste tema justifica-se pela necessidade de analisar como a fragilidade e o rompimento dos vínculos familiares com o idoso subsidiam para a institucionalização dos anosos em ILPIS.

Portanto, o objetivo desse artigo é reflexionar sobre o abandono e a perda dos vínculos familiares com os anosos enquanto fator para a institucionalização em uma ILPIS, levantando as principais causas que levam as parentelas a perderem seus vínculos com os senis, assim como compreender em que momento e por quais razões se dá a quebra de tais vínculos, tratando da interferência do Assistente Social junto às famílias de anosos legitimados e com vínculos fragilizados.

No primeiro momento apresenta-se o idoso com suas características e o fator de crescimento populacional desta geração e suas necessidades.

Em seguida, a família e sua importância na vida dos idosos, posteriormente a importância de se fortalecer os vínculos familiares nos dias de hoje para que os senis do futuro não sejam desvinculados da parentela e abandonados nas ILPIS e por fim a relevância do profissional do Serviço Social trabalhando junto ao idoso, às famílias e o estado.  A lei 8.842/94 e o Estatuto dos anosos 2004 consideram idosa, ao ente que se localiza no intervalo etatico a contar dos 60 anos.

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