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A Estrutura De Letras

Por:   •  8/1/2024  •  Relatório de pesquisa  •  505 Palavras (3 Páginas)  •  72 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho, vamos refletir sobre a mediação de conflitos como uma ferramenta de atuação na resolução de conflitos em um espaço educacional, como um dos meios para se melhorar a convivência no ambiente escolar e noutros setores sociais, bem como a mudança cultural da violência como resolução de problemas, para uma atuação sempre pacífica sobre a mesma e, consequentemente, melhorar o processo de ensino – aprendizagem.

Apresentaremos um caso problemático entre colegas, onde houve a necessidade da intervenção de um mediador para a resolução e transformação do problema.

ATIVIDADE

Na turma da terceira classe, da Escola  Missionária Santa Maria Goretti, do Ensino Primário, um aluno de 8 anos de idade, de nome João, muito traquino e que, constantemente, insultava os colegas, disse, durante a aula, enquanto a professora explicava a matéria de Língua Portuguesa, à sua colega, Maria, da mesma idade, que era gorda e, por isso, a menos elegante da escola. Os colegas que estavam próximos, no fundo da sala, soltaram uma forte gargalhada. A professora voltou-se para atrás e, olhando minuciosamente o pequeno grupo que irrompeu o ambiente da aula, percebeu que havia um sorriso zombador no rosto dos alunos, mas, em contrapartida, Maria choramingava.

A professora aproximou-se dela,  calma e silenciosamente, e perguntou-lhe o que se passava. Ela respondeu que o João lhe chamou de gorda e a considerou de a menos atraente da escola.

A professora olhou,  serenamente,  ao João, e este antecipou-se, contrapondo: é mentira.

A professora chamou atenção aos alunos todos sobre a questão do “bullying” e pediu, cordialmente, um encontro com os dois alunos em litígio após a aula.

No encontro,  a professora escutou atenciosamente os dois alunos, mas constatou a contratação, porque o João recusava tudo o que lhe foi imputado.

Neste ambiente, a professora consultou os alunos que estavam próximos, no momento da confusão, para apurar a verdade. Estes, porém, dizendo a verdade, reforçaram a posição de Maria.

No encontro com os dois alunos, a Maria prometeu vingar-se. Mas a professora convidou-os a entenderem-se e a comprometer-se a resolver o problema sem violência. E as partes concordaram.

Além disso, a professora convidou o Padre José, Pároco e Superior daquela jurisdição para ministrar aos alunos alguns temas relacionados ao amor e respeito ao próximo.

1 – Os 3 princípios presentes na situação da mediação apresentada: sensibilidade, Ética e supremacia dos direitos humanos, capacidade de escuta, estilo cooperativo.

2 - Frases criadas a partir da situação de mediação apresentada, que possam ser colocadas na forma de cartaz, como alerta para a Resolução/Transformação de Conflitos no Âmbito Escolar, são:

  1. “Não faças ao outro o que não queres que te façam a ti”;
  2. Outrem é o outro eu com os mesmos direitos que eu.

BIBLIOGRAFIA

ABRAMOVAY, M; RUA, M. das G. Violências nas escolas. Brasília: Unesco 2002;

CHARLOT, Bernard. A Violência na Escola: como os sociólogos franceses abordam a questão.      Trad. Sônia Taborda. Sociologias. Porto Alegre, v. 4, n• 8, p. 432 – 443, jul/dez 2002;

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