A Historia da Educação
Por: 2017Dara • 21/1/2017 • Trabalho acadêmico • 678 Palavras (3 Páginas) • 310 Visualizações
Atividade Historia da Educação
Discente: Dara dos Santos Rodrigues
Matricula: 201510964
Docente: Josué
- A colonização resultou da necessidade de expansão comercial da burguesia enriquecida com a Revolução Comercial. As colônias valiam não só para ampliação do comercio, como também por fornecer produtos tropicais e metais preciosos.
- A educação não constituía meta prioritária, já que o desempenho de funções na agricultura não exigia formação especial. Apesar disso, as metrópoles europeias enviaram religiosos para o trabalho missionário e pedagógico, com a finalidade principal de converter o gentio e impedir que os colonos se desviassem da fé católica, conforme as orientações a Contrarreforma.
- A intenção dos missionários, porem, não se reduzia simplesmente a difundir a religião. Numa época de absolutismo, a Igreja, submetida ao poder real, era instrumento importante para a garantia da unidade politica, já que uniformizava a fé e a consciência. A atividade missionária facilitava sobremaneira a dominação metropolitana e, nessas circunstâncias, a educação assumia papel de agente colonizador.
Após um período de pregação em que permaneciam um tempo nas tribos e realizavam batismos, os religiosos seguiam para outro local. Mas logo descobriram que as conversões não se consolidavam, além de se tratar de empreitada perigosa.
Surpreenderam-se de inicio com o fato de cem a duzentas pessoas viverem na mesma oco, sem divisões que preservassem a intimidade das famílias nem repartição de funções e tarefas, porque ali dentro tudo se fazia.
Por isso, os jesuítas deslocaram os nativos para outras áreas, onde criaram as aldeias reunindo várias etnias, designadas por eles, de modo homogêneo, como o “gentio”. Ali se construíram as casas, onde se alocava cada família, a unidade social.
Os missionários pensavam estar prestando um serviço civilizatório, ao retirar os nativos da “ociosidade”, da “preguiça”, da “indisciplina” e da “desorganização”. Introduziram regras de higiene, maneiras de comer, condenaram a antropologia, a embriaguez, o adultério. Lutaram também contra a nudez, suprimindo aos poucos os adornos considerados “deformadores” e definindo uma “geografia do corpo” segundo a qual havia parte que poderiam ser mostradas e outras a serem cobertas.
Como o uso de sanções violentas era habito europeu naqueles tempos, esse costume foi trazido pra cá. As penalidades variavam conforme a gravidade da culpa, usando-se o açoite, o tronco e até mutilações, cuja execução devia ser pública e exemplar.
As missões prosperaram de modo significativo. Além da atividade agrícola conforme o lugar havia criação de gado, artesanato, fabricação de instrumentos musicas, construção de templos. Tudo administrado pelos jesuítas, sem intervenção externa.
- Com os filhos dos colonos, porém, a educação podia se estender além da escola elementar de ler e escrever, o que ocorreu a partir de 1573.
Para enfrentar o senhor da casa grande, os jesuítas conquistavam seus elementos passivos: a mulher e a criança. Educando o menino, conseguiam manter viva a religiosidade da família.
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