A Jornada de Iniciação Científica

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“UM OLHAR PARA O COTIDIANO”, ESTUDO DO GÊNERO TEXTUAL CRÔNICA OBJETIVANDO A LEITURA E PRODUÇÃO ESCRITA COM ADJUNTORIO DA SÉMIOTICA PARA FORMAÇÃO DE LEITORES-CRÍTICOS

Caroline Pereira Pelógia (Programa de Iniciação à Docência PIBID), Valdirene Barboza de Araújo (Orientadora), e-mail: [e-mail]) Bolsista do Programa (PIBID - UENP)

Universidade Estadual do Norte do Paraná/Campus de Jacarezinho - CCHE / CLCA 

Ensino, disciplina de Língua Portuguesa e Gêneros textuais

Palavras-chave: Crônica, Leitor-critico, Ensino

Introdução:

Assente-se que a escola, muitas vezes, enxerga a leitura como subterfúgio para práticas robotizadas e monótonas, deixando a leitura maçante que, consequentemente, acaba não rememorando os conhecimentos antecedentes dos discentes, levando-os a perca do prazer pela leitura e escrita, pela falta de apresentações de planos de leituras lineares e criativos, nem tampouco métodos de leituras eficientes que tragam aquisição de conhecimentos absolutos. A formação escritores passivos e leitores decodificadores, está se tornando um grave obstáculo, em todas as esferas socais, para a formação de cidadãos leitores-críticos.

Posto desta realidade, desenvolvemos um plano de aula como título: “Um olhar para o cotidiano”, abordando metodologias que possam, contribuir para a predisposição pela leitura e transformá-los em leitores-críticos e atuantes nas práticas de letramento da sociedade na qual estão inseridos.

 

A finalidade da atividade é apresentar a magnitude da importância do trabalho em sala de aula dos gêneros textuais, dando ênfase no gênero textual crônica, atentando-se aos conhecimento prévio dos alunos, buscando aperfeiçoar e expandir a sua capacidade de compreensão na leitura, produção escrita e fomentar o conhecimento de mundo.

 

Materiais e métodos:

Os critério de avaliação usados para correção das crônicas, foram baseados na “Olímpiada de Língua Portuguesa” (2019), na qual, nos orientou a elaborar situações e estratégias de leitura e escrita que pudessem levar o aluno a se utilizar de seus conhecimentos prévios para a construção do gênero textual.

Resultados e Discussão:

A etapa inicial foi uma averiguação dos alunos do 9° ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Luis Setti, do entendimento que tinham sobre o gênero crônica, juntamente, com os autores trabalhados ao longo das aulas. Foram contempladas atividades que puderam aflorar habilidades de leitura, oralidade, escrita, análise linguística, semiótica e multimídia. Podemos, ainda, explorar a importância da contextualização da crônica: A descrição do contexto de produção, isto é, onde o gênero pode ser intitulado, o papel social dos personagens, a intenção e o suporte comunicativo.

Foi de extrema importância que voltássemos a ideia de que precisamos ter um olhar voltados para 3 tópicos: A avaliação diagnóstica (voltados aos conhecimentos prévios dos alunos), a avaliação processual (observação do docente na vivências dos alunos nas divergentes oficinas da SD) e a avaliação final (voltada à análise dos aspectos absorvidos, usando, de uma grade de avaliação já usada pela docentes)

A princípio, a docente/orientadora Valdirene Barboza de Araújo, desenvolveu oficinais para o ensino do gênero, na qual, expos aos alunos o primeiro contato com deste, fomentando a participação efetiva dos docentes a exporem seus pontos de vistas perante a problema lançada sobre a crônica. Ainda nesta abordagem, foi passado as características integrais do gênero para que os alunos tivessem base de conhecimento para a início da produção escrita.

Após efetivação da base para a escrita, a produção das crônicas começou a se iniciar. Colocamos o tema: “Um olhar do cotidiano” para que os discentes discorressem, com temas pré-definidos, sobre a cidade de Jacarezinho – PR e em seguida, produzíssemos um documentário com imagens da cidade e ao fundo as crônicas sendo contadas pelos próprios alunos.

Os alunos foram separados em 5 grupos com 4 integrantes, com os seguintes temas: Saúde, Lazer, Crianças, Velhice e Cidade. Estes tiveram que se atentar a escrever sobres os temas direcionando o seus olhares e perspectivas sobre a cidade. Foi observado entre os grupos o entusiasmo dos alunos para a produção dos textos, já que eles estariam escrevendo segundo seus pontos de vistas, sem restrição, na qual, eles puderam explorar a criatividade para desenvolver o tema proposto. Juntamente com a produção fizemos as correções textuais para a iniciação do documentário, que foi produzido com imagens trazidas pelos próprios alunos e outros filmadas por nós.

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