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A Literatura de Letras

Por:   •  1/3/2023  •  Resenha  •  2.221 Palavras (9 Páginas)  •  56 Visualizações

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

DEPARTAMENTO DE LETRAS VENÁCULA

Edilene Morais Pybmarãka

Ivan Maciel de Oliveira

Miriele Braga de Andrade

Roberta Mikelly Rodrigues

        

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

EDUCAÇÃO É A BASE

PORTO VELHO

2022

INTRODUÇÃO

Na escola os textos tantos orais, escritos, multimodais tornam-se o centro da atividade linguística para ser desenvolvido, o que significa que o trabalho da linguagem não é apenas um código a decifrar, e não apenas um sistema de regras gramaticais, mas também como um desempenho de linguagem uma das formas.

Portanto, o objetivo do ensino e aprendizagem da língua portuguesa é permitir que crianças e adolescentes se desenvolvessem de forma crítica e reflexiva como agentes da linguagem, capazes de utilizar a linguagem tanto falada e na escrita e diferentes linguagens em diferentes atividades humanas.

Nessa perspectiva, a BNCC também pretende pensar a cultura digital inserida em questões multiculturais. A partir disso, são estabelecidos quatro eixos organizacionais, correspondentes a práticas de linguagem já apresentadas em documentos oficiais anteriores como os PCN: fala leitura/escuta, geração de texto e análise linguística/semiótica.

 

DESENVOLVIMENTO

Na BNCC, Língua Portuguesa propõe o desenvolvimento das capacidades envolvidas na produção, recepção, tratamento e análise das linguagens que contribuem para a participação significativa e crítica do aluno nas diversas práticas sociais de linguagem. Mas para trabalhar todas essas dimensões em sala de aula, é preciso estar atento a alguns pontos importantes.

Propostas em Língua Portuguesa da BNCC focam na gramática e nos gêneros digitais, Uma vez que a BNCC em linguagem, ela procura fazer um documento que trabalhe com a ideia da continuidade, em que o conteúdo seja visto de uma forma que não fique estancada, mas que cada saber atrelado ao outro, ao final, transforme o falante/escritor em alguém mais capaz a partir do domínio de habilidades e competências da linguagem. Então algumas coisas que lá estavam, se mantiverem.

Por exemplo, a ideia da centralidade no texto. O trabalho com linguagem, isso desde os PCN's, se mantém na ideia de que a língua se materializa por meio do texto, e o texto carrega consigo um discurso. Trabalha-se a partir da educação básica, o enunciado organizado em texto, na ideia de que o texto materializa um discurso e que ele é produzido em determinado contexto.

Então o texto ele continua o grande motor central do trabalho com Língua Portuguesa. Mas diferenciando-se dos textos PCN's, a BNCC se contextualiza aos tempos atuais. Então se há 20 anos, a ideia dos textos digitais não eram uma emergência, passou a ser. Pois está naturalizado nas novas gerações.

Entram em cena os textos produzidos a partir das mídias digitais, ou seja, os gêneros próprios destas plataformas que serão trabalhados junto aos diversos gêneros clássicos que já estão sendo trabalhados desde então.

Nos PCN's, percebeu-se que o trabalho com a gramática ficou um pouco subjetivo, e analisou-se que isso não foi bom para o ensino de linguagens. Por isso a BNCC traz, de uma maneira mais especifica, o trabalho com gramática sendo compreendida em seu funcionamento e que não seja tratada como um conteúdo em si, de maneira descontextualizada das práticas sociais. Só que ao mesmo tempo ela contextualiza a gramática a sua funcionalidade ao texto, então aquela gramática trabalhada de maneira tradicional que recorre à memorização de regras deve ser substituída pela compreensão das formas de uso, de acordo com a situação.

Na Oralidade e proposta a produção de textos orais, considerando as diferenças entre língua falada e escrita e as formas específicas de composição do discurso oral, em situações formais ou informais.

Entretanto, a variação da língua que dever ser explorada de acordo com a diversidade pratica oral no uso da linguagem. O trabalho destacar a identificação dos gêneros textuais discursivos, na oralidade e organizados as determinadas atividade para que haja a comunicação e o entendimento da outra pessoa que houver o que está ser exposto durante uma exposição de trabalho em sala ou uma leitura discutida em sala de um determinado texto, nessa pratica a linguagem, há alternâncias da fala, ou seja, enquanto está sendo exposto algo oralmente os outros escutam o que está sendo falado.

O Eixo Leitura compreende as práticas de linguagem que decorrem da interação ativa do leitor/ouvinte/espectador com os textos escritos, orais e multissemióticos e de sua interpretação, sendo exemplos as leituras para: fruição estética de textos e obras literárias; pesquisa e embasamento de trabalhos escolares e acadêmicos; realização de procedimentos; conhecimento, discussão e debate sobre temas sociais relevantes; sustentar a reivindicação de algo no contexto de atuação da vida pública; ter mais conhecimento que permita o desenvolvimento de projetos pessoais, dentre outras possibilidades.

Leitura no contexto da BNCC é tomada em um sentido mais amplo, dizendo respeito não somente ao texto escrito, mas também a imagens estáticas (foto, pintura, desenho, esquema, gráfico, diagrama) ou em movimento (filmes, vídeos etc.) e ao som (música), que acompanha e cossignifica em muitos gêneros digitais.

Portanto, a leitura de textos literários não pode se limitar a atividades lúdicas ou de análise da escrita, mas deve estar ligada à formação do aluno, à solidificação de sua condição humana e às vivências emocionais e emocionais que dão sentido ao mundo. Na produção de textos, recomenda-se envolver as crianças e os jovens nas realidades da produção oral, não verbal, multimodal/multissimbólica dos textos, tendo em conta a utilização de uma linguagem adequada ao contexto de produção, recepção e circulação.

 Essas oportunidades produtivas devem incluir uma reflexão constante sobre a variação linguística. A produção de textos sempre será uma atividade socialmente interativa, ou seja, produzimos em diálogo com outras pessoas, seja sobre um tema ou outro.

A participação dos estudantes em atividades de leitura com demandas crescentes possibilita uma ampliação de repertório de experiências, práticas, gêneros e conhecimentos que podem ser acessados diante de novos textos, configurando-se como conhecimentos prévios em novas situações de leitura.

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