A LÍNGUA DE EULÁLIA
Por: Felipe Oliveira • 14/7/2019 • Trabalho acadêmico • 594 Palavras (3 Páginas) • 250 Visualizações
A LÍNGUA DE EULÁLIA
O livro “A língua de Eulália” aborda assuntos interessantes que estão no cotidiano dos brasileiros, bem esclarecedor sobre a língua portuguesa falada e escrita, por intermédio de um pensamento linguístico sem preconceito e livres de ideias do “que é certo” e o “que é errado”, de forma que cada um compreenda facilmente as origens da língua falada.
Com suas lições, a professora Irene tenta mostrar algumas situações que acontecem na língua falada no dia-a-dia, também usa exemplos de outros idiomas. Com diversas conjunturas em que a linguagem por muitas vezes é alvo de discriminação, Irene mostra exemplos que modificam o pensamento e comportamento das meninas em relação a língua portuguesa. Irene com sua ideia desmistifica a tradição criada pelos falantes, onde antes tinha o grupo dos que falavam “certo” e “errado”, ela ensina de forma simples as variações da língua falada e de tais regras concedida por essas normas.
Dessa forma, ela mostra algumas opções em que são usadas pelos falantes da língua informal, a cada exemplo as meninas estão mais interessadas pelo assunto e começam a se perguntar e a deduzir o porquê dos conceitos estabelecidos pelo português padrão.
A cada exemplo estão adquirindo mais conhecimento sobre o português não padrão de forma que consigam fazer suas próprias deduções sobre os assuntos falados nas aulas. Desse modo, ela questiona e faz desafios para o conhecimento da gramatica utilizada na escola, que ainda preza por um português muito longe do qual temos contato diversas vezes durante o dia.
É um método apresentado com um novo desafio, que junto com Irene, as meninas tentam assimilar e relatar, dando a eles uma nova roupagem e retirando destes o peso do “errado”. As ideias de Irene são adequadas com a realidade linguística de grande parte do Brasil e são sempre atribuídos de explicações bem expostas e comentários apropriados.
O grande objetivo do livro “A Língua de Eulália” é mostrar a linguística como algo presente no dia-a-dia, e também mostra como algo normal e não-preconceituoso do que a gramática. O fato de as alunas serem jovens fortalece a crítica ao ensino escolar e um campo extremamente limitado e preso onde quem não está nele não é certo. Além do benefício das lições, cada uma traz diferentes maneiras de se discutir e elas realmente atingem seu objetivo: torna a linguagem mais prática e retira a popularidade da marca de “inferior” ou “errado”.
Finalmente, deve ser mostrado o aspecto “diversão”. Tanto as meninas quanto Irene se divertem com o estudo da língua, ao mesmo tempo em que aprendem, elas se alegram. Isso mais uma vez demonstra o quão simples pode se entender um pouco mais sobre a nossa língua. Estudar, para elas, é muito mais do que um simples jogo de fala e escuta: é, acima de tudo, sobre motivar a mente, fazer questionamentos e arriscar novas e importantes abordagens dos “problemas” apresentados; tudo isso feito de modo muito inteligente, esclarecedor, paciente, conceitual e divertido.
Conclusão
Portanto, “A Língua de Eulália” serve como um ótimo exemplo de como a aprendizagem da língua portuguesa pode ser potencializada através de uma visão simplista, porém realista e em harmonia com a realidade linguística presente no Brasil.
Introdução
O livro do escritor Marcos Bagno, A Língua de Eulália, se inicia quando as amigas Vera, Sílvia e Emília resolvem passar férias em Atibaia na chácara da tia de Vera, Irene. Uma linguista renomada que apesar de aposentada continua estudando sobre sua maior paixão que é a língua portuguesa e suas variações. Atualmente tem o objetivo de escrever um livro relacionado ao preconceito linguístico e a importância de o combater.
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