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A MORFOFONOLOGIA E O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

Por:   •  10/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  421 Palavras (2 Páginas)  •  323 Visualizações

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

CURSO LETRAS – HABILITAÇÃO PORTUGUÊS/INGLÊS

Ester Vitorino Fernandes Conceição

MORFOFONOLOGIA E O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

RIO DE JANEIRO

2018

Ao analisarmos a música de Caetano Veloso, podemos perceber a variação de recursos estilísticos de uma forma inovadora. Esses recursos têm como objetivo expressar a criatividade utilizando algumas figuras de linguagem e referências históricas em seu texto.

Os recursos estilísticos usados por Caetano, foram escolhidos conscientemente e com o intuito de causar influencias, emocionar, mostrar a variação linguística da língua e saber usa-la. De acordo com os estudos propostos, veremos algumas analises em questão:

  1. Assonância

A assonância é a figura de linguagem que consiste na repetição de sons vocálicos com a intenção de provocar um efeito de estilo. As vogais podem ser repetidas em sílabas tônicas das palavras ou se destacar com uma determinada regularidade numa mesma frase. Podem ainda criar ou ajudar a compor rimas em gêneros textuais como poemas e letras de músicas.

Vemos a assonância na repetição do ditongo “ia”

Ex:

A língua é minha pátria 

E eu não tenho pátria, tenho mátria

E quero frátria 

  1. Anáfora

Anáfora é a repetição intencional de uma palavra ou uma expressão, dando a entender seu real sentido, no exemplo abaixo vejamos que Caetano reforça o uso da palavra “Recôncavo” com o sentido de profundidade, cavidade funda.

Ex:

E o Recôncavo, e o Recôncavo, e o Recôncavo meu medo

  1. Estrangeirismo e Solecismo

Consiste no excesso de importação de termos de outra língua em substituição a termos já existentes no vernáculo. Vejamos no seguinte exemplo

Ex:

Tá craude brô

Você e tu

A palavra brô” é uma abreviação da palavra “brother” que vem do inglês, alguns jovens brasileiros tem o costume de chamar pessoas, amigos próximos por este sufixo, que tem a significação irmão. Entretanto a característica básica da nossa comunicação é a eficiência. No entanto, a memória do falante tem um limite de acervo léxico. Então, um dos mecanismos do falante é criar novas palavras seguindo elementos morfológicos. 

Em seguida, temos o solecismo que consiste em um erro de sintaxe, que pode ser de concordância, de regência ou de equívocos na colocação e/ou estruturação dos termos da oração a contração de palavras para que fique o mais breve o possível, a frase certa seria “O que é que eu te faço nego?”. E nos mostra mais uma das características da nossa comunicação, a eficiência junto de vícios de linguagem.

Ex:

Lhe amo

Qué queu te faço, nego?

REFERÊNCIAS:

UVA. Unidade 4, A formação do léxico português; aula 1.

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