A Obra Os Lusíadas, foi escrita no século XVI
Por: Ana Catarina Borges • 17/12/2017 • Trabalho acadêmico • 2.115 Palavras (9 Páginas) • 330 Visualizações
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Índice
Introdução 2
Contextualização Epocal 3
Estrutura 4
Semelhanças e Diferenças 7
Sebastianismo 8
Dimensão dos Heróis 9
Reflexão 10
Conclusão 11
Bibliografia 12
Netografia 12
Introdução
Este trabalho é desenvolvido no âmbito da disciplina de português, de modo a que consigamos obter novos e melhores conhecimentos sobre as obras: Os Lusíadas e a Mensagem.
Neste trabalho vou fazer uma breve comparação entre as obras, contextualização epocal e estruturação das mesmas.
A obra Os Lusíadas, foi escrita no século XVI, por Luís Vaz de Camões e a Mensagem foi escrita por Fernando pessoa, quatro séculos depois, no século XX, em resposta ao que Camões escreveu.
Vou, também, falar sobre o Sebastianismo, ou mito sebastianista, que é um mito sobre D. Sebastião, um mito que leva acabo a ideia que apesar de ele ter ‘morrido’ na batalha de Alcácer Quibir, um dia há-de voltar.
E por fim, vou fazer uma comparação entre os heróis de ambas as obras.
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Contextualização Epocal
A obra Os Lusíadas foi escrita por Luís Vaz de Camões, no século XVI (fase de expansão e manutenção do império português, já com sinais de declínio), enquanto que, a obra Mensagem foi escrita, por Fernando Pessoa, no século XX (época de extinção do império português).
A obra Mensagem surge como resposta ao que Camões escrever na obra Os Lusíadas.
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Estrutura
A obra Os Lusíadas é uma epopeia do renascimento, o poema de Camões segue o modelo das epopeias antiguidade clássica.
Está estruturada em quatro partes: proposição, invocação, dedicatória e narração.
Na proposição, Camões apresenta o assunto da obra: a acção e os heróis que propõe cantar e celebrar.
Na invocação, o poeta pede ajuda ás musas inspiradoras; as estâncias 4 e 5 invoca as Tágides e ninfas do Tejo.
Na dedicatória, o poeta dedica o seu poema ao jovem rei de Portugal, D. Sebastião (que contava então, em 1572, dezoito anos de idade).
A narração é iniciada in media res. Inicia-se a partir da chegada da armada de Vasco da Gama ao Largo de Moçambique, em pleno Oceano Índico. O que se passou antes nesta viagem, desde a siada de Lisboa, será narrado por Vasco da Gama ao rei de Melinde.
Existe também, n’Os Lusíadas a presença dos deuses da mitologia greco-latina, como personagens e intervindo na acção narrada ou como simples referencias no poema.
A obra Os Lusíadas está dividida em dez Cantos , é constituída por 1102 oitavas e 8816 versos. Em cada estancia a rima é cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos.
A obra Mensagem está divida apenas em três partes: Nascimento (1º parte – Brasão), Realização (2ª parte - Mar Português), Morte (3ª parte - O Encoberto).
A estrutura tripartida da Mensagem assenta em razões de ordem racional e de ordem espiritual. Por um lado a divisão em três partes permite que o texto se desenvolva segundo um modelo dialético (tese, antítese e síntese); por outro lado há que ter em conta a importância do numero três em todas as tradições iniciáticas.
Na primeira parte da Mensagem – O Brasão – o poeta apresenta-nos os heróis fundadores da nacionalidade. Mas para além da exposição das questões factuais há uma preocupação em revelar a inspiração divina dos atos dos heróis.
Na segunda parte – Mar Português – historia-se e mitifica-se a saga das descobertas. O primeiro herói assinalado, nesta parte, é o Infante D. Henrique. Paralelamente, os descobrimentos são também um percurso iniciático e de autodescoberta.
Na terceira parte – O Encoberto – o poeta faz uma síntese de todo o livro, pois cada uma das três partes da obra encontra aqui a sua correspondência. Nesta última parte pressupõe-se um renascimento que será um novo império, futuro e espiritual.
O Brasão está dividido em 5 partes, que por sua vez se dividem em vários poemas:
I – Os Campos
Primeiro – O dos Castelos
Segundo – O das Quinas
II – Os Castelos
Primeiro – Ulisses
Segundo – Viriato
Terceiro – O Conde D. Henrique
Quarto – D. Tareja
Quinto – D. Afonso Henriques
Sexto – D. Dinis
Sétimo (I) – D. João I
Sétimo (II) – D. Filipa de Lencastre
III – As Quinas
Primeira –D. Duarte, Rei de Portugal
Segunda – D. Fernando, Infante de Portugal
Terceira – D. Pedro, Regente de Portugal
Quarta – D. João, Infante de Portugal
Quinta – D. Sebastião, Rei de Portugal
IV – A Coroa
Nuno Alvares Pereira
V – O Timbre
A Cabeça do Grifo – Infante D. Henrique
A Asa do Grifo – D. João II
A Outra Asa do Grifo – Afonso de Albuquerque
O Mar Português está dividido em doze partes que são elas:
I – O infante
II – Horizonte
II – Padrão
IV – O Mostrengo
V – Epitáfio de Bartolomeu Dias
VI – Os Colombos
VII – Ocidente
VIII – Fernão de Magalhães
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