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A REVISÃO TEÓRICA

Por:   •  15/6/2018  •  Tese  •  1.670 Palavras (7 Páginas)  •  212 Visualizações

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REVISÃO TEORICA

  •         Identidade e autonomia no 2º período na Educação Infantil

  •         Compreendendo o desenvolvimento da criança, o professor da Educação infantil  planeja ações voltados para as característica evolutivos das crianças desta etapa.

        Nesse sentido, o currículo que permeia as ações pedagógicas das creches fundamente-se no referencial curricular de Educação Infantil (RCNEJ) , no qual, elenca propostas a serem trabalhados para estimular o desenvolvimento das crianças. Entre essas propostas encontra-se o eixo identidade e autonomia que possibilitará meios para contribuir com a independência.

        A identidade é o reconhecimento da própria imagem, das características peculiares a cada sujeito, como a história pessoal, os modos de ser e agir frente ao mundo, os gostos, as preferências, ou seja, a subjetividade de cada um. Constituí-la não é uma tarefa súbita implica o envolvimento em um contexto, repleto de pessoas e possibilidades, imerso em uma cultura que irá permitir formar o sujeito que somos.

        A construção do eu será reflexo dos vínculos que a criança estabelece. Ressaltado que, a família é o primeiro canal de socialização, em que é tão importante quanto a escola. Portanto, a educação infantil tendo como papel de impulsionar o desenvolvimento e habilidades sejam proporcionados, e que haja uma criação de vínculo afetivos.

        A autonomia é a capacidade de se conduzir e de tomar decisões por si próprio, levando em conta regras, valores,  perspectiva pessoal, bem como a perspectiva do outro.

        Ter autonomia significa ter vontade própria, capaz de governar e contratar suas necessidade, habilidades e limites. Na creche, o autocuidado é uma das descobertas que serão explorados por prazer, pois conforme a criança já sabe vestir sozinha, alimentar-se, ter o controle das suas necessidades básica, com isso ela sente-se mais capaz e feliz de atuar no meio em que está inserida.

--- Por conseqüente a autora Laudicéia Guimarães (2007) desenvolveu um projeto voltado a esse momento importante na creche de construção de hábitos, em que as crianças se trocam sozinhos e algumas regras são trabalhadoras, como guardar a roupa suja no saquinho, organizar na mochila etc. (GUIMARA~ES 2007)

        A autora Laudicéia, conta que transformou o momento do banho em ambiente interativo, utilizando recursos de faz-de-conta, além das músicas.

        A professora relata sobre a atividade que transformou o banheiro em uma floresta, castelo encantado, piscina, quadrada de esportes para competições salão de cabeleireiro, loja de roupas...mais é claro que nem sempre são usados esses recursos de faz-de-conta. Muitas vezes um banho fica gostoso só com música, com todo mundo falando baixinho para ouvir uma história enquanto se trocam lendo gibis, ou nos chuveiros externos durante o verão aplicados aqui de cachoeiras. GUIMARÃES (2007)

        Diante deste fatores são criados diversos projetos que promoveu a construção da identidade e o desenvolvimento da autonomia na criança do 2º período da Educação Infantil.

O BRINCAR COMO MEIO PARA CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA

        Na Educação Infantil é importante que as crianças convivem em ambientes que possam manipular objetos brinquedos e interagir com outras crianças  principalmente que possam aprender, pois o brincar é uma importante forma de comunicação.

        O lúdico auxilia na aprendizagem, pois ajuda na construção da reflexão, autonomia e da criatividade. Com base RCNEI, Brasil (1998), brincar é umas das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia.

        A criança ao brincar, pensa e analisar sobre sua realidade, cultura e o meio em que está ingerida discutindo sobre regras e papéis sociais. Ao brincar a criança aprende a conhecer, a fazer a conviver e a ser, favorecendo o desenvolvimento da autoconfiança, curiosidade, autonomia, linguagem e pensamento.

        Se acordo com RCNEI (1998) , brincar funciona como um cenário no qual as crianças tornam-se capazes não só de imitar a vida como também de transformá-la. E através do brincar que a criança que a criança  forma conceitos, seleciona idéias, percepções e se socializa cada vez mais.

        A brincadeira é uma atividade que auxilia na formação, socialização, desenvolvendo habilidades psicomotoras, sociais físicas, afetivas cognitivas, e emocionais. Ao brincar as crianças expõem seus planos, pensam, sentem reinventam e se movimentam.

        Ao se fantasiar a criança revive angústias, conflitos, alegrias, desiste e refaz, deixando de lado a sujeição às ordens e exigências dos adultos, inserindo-se na sociedade onde assimilam valores, crenças, lei,  regras, hábitos,costumes princípios e linguagens.

        O lúdico é considerado prazeroso devido a sua capacidade de absorver a criança de forma única, intensa e total possibilitando demonstrando sua personalidade e de conhecer melhor a si mesmo.

      No ato de brincar a criança estabelece vínculos entre as características do papel assumido  suas competências e as relações que possuem com outros papéis, ou seja, no lúdico a criança transforma os conhecimentos que já possuem anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca.

        Através do lúdico a criança constrói seu próprio mundo, dá evolução aos pensamentos, colaborando no aspecto social e integrando-se na sociedade

        Para (KISHIMOTO, 2001) As crianças são capazes de lidar com complexas dificuldades psicológicas através do brincar. Elas procuram integrar experiências de dar, medo e perda lutam com conceitos de bem e mal.

        A brincadeira pode ser definida como uma atividade social, que transmitir alegria, prazer e satisfação ao realizar. É tão importante para a criança quanto sua alimentação, pois é nesse momento que acontece sua construção por meio de situações reais, e essenciais para sua vida. Logo entende-se que a brincadeira é uma atividade humana na qual as crianças são introduzidas, constituindo-se em um modo de assimilar e recriar as a experiências sócio-cultural dos adultos.

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