A Redação Mobilidade Urbana
Por: joaoqueromematar • 1/4/2022 • Seminário • 335 Palavras (2 Páginas) • 95 Visualizações
O Brasil, sendo um dos países mais urbanizados e populosos do planeta, apresenta ume enorme frota de veículos, pedestres e transportes coletivos que todos os dias preenchem as ruas e avenidas, tanto nas grandes quanto nas pequenas cidades.
Nas últimas décadas, em razão do crescimento massivo das regiões metropolitanas e do aumento do poder aquisitivo da população, que passou a adquirir seu próprio veículo, a mobilidade urbana tem sofrido muitas deficiências. É perceptível o nível do caos que acontece em grandes cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Horas e horas de congestionamento, ônibus lotados e pessoas que necessitam de alugar lugares para conseguir espaço em algum estacionamento. Situações piores acontecem nos metrôs, que são verdadeiros “formigueiros apertados”.
A constatação dessa realidade foi retratada em 2010 pelo programa “A Liga”, da Rede Bandeirantes. Uma das apresentadoras esperou cerca de três horas para conseguir entrar em um metrô e chegar ao seu destino. O que por muitos pode ser considerado como uma situação cômica, na realidade, retrata um fato preocupante. Toda essa desorganização resulta em atrasos no trabalho, poluição atmosférica e sonora, estresse e falta de espaço para pedestres e ciclistas.
Isso seria solucionado por novas políticas de infraestrutura eficientes e propostas ambientalistas, de maneira que não só apenas reparassem os problemas já vigentes, mas também que servissem como parâmetro de supervisão de novos centros urbanos que surgem ao longo do tempo. Ruas mais largas (como em Brasília), gestão eficiente da oferta de transportes públicos e convencimento do cidadão quanto ao uso de transportes alternativos, como bicicletas (com consequente investimento em ciclovias). A última pauta, inclusive, merece seu destaque: evita estresse, combate o índice de pessoas acima do peso e ajuda a camada de ozônio. Que se siga então o exemplo já adotado por muitas pessoas na China: que as bicicletas virem peça fundamental e diária na rotina, e não apenas instrumento de entretenimento ou de prática esportiva restrita, unindo assim o útil ao agradável.
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