A UNIVERSIDADE E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO
Por: Cindyneia Cantanhede • 7/12/2017 • Projeto de pesquisa • 2.069 Palavras (9 Páginas) • 549 Visualizações
A UNIVERSIDADE E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO
Projeto de Pesquisa
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 OBJETIVOS 4
3 REFERENCIAL TEÓRICO 5
3.1 Universidade e Produção do Conhecimento 5
3.2 Leitura, Estudo e Pesquisa 7
4 METODOLOGIA 10
4.1 Tipo de Pesquisa 10
4.2 Materiais 10
5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 11
REFERÊNCIAS 12
1 INTRODUÇÃO
A busca pelo conhecimento sempre se mostrou ser algo inerente ao ser humano, haja vista entre todas as espécies a característica que fundamentalmente torna o homem como ser diferenciado no mundo é a racionalidade, a capacidade de reflexão, de produzir e repassar conhecimentos. Com isso temos que no transcurso da história o homem criou diversas formas, instrumentos e instituições responsáveis pela transmissão e produção de conhecimento, e dentre estas instituições encontramos com especial destaque a universidade.
Assim, observa-se que por séculos a universidade tem sido vista pela sociedade como ambiente de excelência na produção do conhecimento, e tal é a importância desta instituição que dentre os indicadores de desenvolvimento de uma sociedade encontramos o número de profissionais que ser formam nas universidades.
Diante disto, se questiona de que forma a universidade contribui para a produção de conhecimento? Tal problemática se mostra relevante, na medida em que o papel exercido pela academia na sociedade vai muito além da simples formação de mão de obra para o mercado de trabalho, é primordialmente o desenvolvimento da própria sociedade.
2 OBJETIVOS
Constituirão objetivos da pesquisa:
2.1 Geral
Entender de que forma a produção de conhecimento no ambiente universitário contribui para o desenvolvimento da sociedade.
2.2 Específicos:
a) reconhecer as formas de produção do conhecimento no ambiente acadêmico;
b) relacionar a produção acadêmica com o desenvolvimento do conhecimento;
c) identificar a responsabilidade da universidade para com a sociedade na produção do conhecimento.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
A revisão teórica esboça ideias sobre Universidade e Produção do Conhecimento e Leitura, Estudo e Pesquisa.
3.1 A universidade e produção do conhecimento
A transferência de conhecimento sempre foi um desafio para a humanidade, fazer com que as descobertas não se perdessem de uma geração para outra fez com o homem procurasse formas mais confiáveis que a tradição oral para perpetuar as conquista tão duramente alcançadas. Daí, com o surgimento da escrita temos passos mais seguros para a manutenção e propagação dos conhecimentos, ainda sim houve a necessidade de uma instituição que tivesse por função primordial a produção e propagação de novos conhecimentos, é quando vamos identificar o surgimento da universidade.
O modelo universitário que temos hoje não surgiu do dia para a noite, foi um longo processo até que chegássemos ao nível de produção de conhecimento ora alcançado. Assim, atribui-se aos gregos a criação das primeiras universidades, embora este termo só vá surgir na Idade Média, o modelo de escolar iniciado na academia grega baseava-se, sobretudo em estudos das mais diversas áreas do conhecimento ao mesmo tempo, não se dedicando ainda ao ensino especializado de uma única área.
A primeira universidade que se aproxima ao que temos hoje surge no Marrocos, ainda na Idade Média, por volta do fim do século IX a “Universidade de Karueein” na cidade de Fez, a qual existe até os dias de hoje, esta universidade dividia-se em vários departamentos por áreas do conhecimento (FUJITA, 2008).
Desde seu surgimento a universidade traz em si a função primordial de sua existência: a produção do conhecimento. Tal função antes de tudo deve está a serviço da sociedade, assim: “A Universidade, em seu sentido mais profundo, deve ser entendida como uma entidade que, funcionária do conhecimento, destina-se a prestar serviços a sociedade no contexto a qual ela se encontra situada.” (SEVERINO, 2007, p. 23).
Pode dizer desta maneira, que a universidade pode ser encara a partir dos seus três pilares básicos, o ensino, pesquisa e a extensão, tripé este que representa o compromisso de tal instituição com a cidadania, como nos traz Severino (2007 p. 23):
Para dar conta desse compromisso, a Universidade desenvolve atividades específicas, quais sejam, o ensino, a pesquisa e a extensão. Atividades esta que devem ser efetivamente articuladas entre si, cada uma assumindo uma perspectiva de prioridade nas circunstâncias histórico-sociais em que os desafios humanos são postos. (SEVERINO, 2007, p. 23).
A serviço do conhecimento, a universidade se coloca portanto a serviço da humanidade, contribuindo tanto de forma direta quanto indireta para o desenvolvimento da individualidade, assim como da coletividade, através de processos específicos aonde a leitura e o estudo possuem destaque especial, temas que passarão a ser tratados.
Não há dúvidas que o homem é um ser sem igual no planeta em que habitamos e “[...] o conhecimento é o referencial diferenciador do agir humano em relação ao agir de outras espécies. O conhecimento é a grande estratégia da espécie.” (SEVERINO, 2007, p. 27). É justamente por causa do conhecimento que o homem conseguiu não só sobreviver através dos séculos, mas também ultrapassar barreiras até então intransponíveis aos demais seres vivos, o conhecimento chega a delinear o destino da humanidade, uma vez que:
O conhecimento é, pois, elemento específico fundamental na construção do destino da humanidade. Daí sua relevância e a importância da educação, uma vez que sua legitimidade nasce exatamente de seu vínculo intimo com o conhecimento. (SEVERINO, 2007, p. 27-28).
Tal é a importância do conhecimento que sua difusão e desenvolvimento tornou-se elemento necessário à espécie humana e é através dele que muitos obstáculos impostos à espécie são superados, daí o homem ao longo de sua história criar ferramentas para a transmissão e produção de conhecimento. É neste contexto que vemos surgir a educação, que no seu sentido amplo tem por função primordial o desenvolvimento da humanidade, sendo a educação considera um atividade essencial ao ser humano, pois como nos coloca Saviani (2011, p. 13):
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