A cabana - Resenha

Resenha: A cabana

William P. Young nasceu em Alberta, no Canadá em 11 de maio de 1955, mas passou grande parte de sua infância em Papua, Nova Guiné, junto com seus pais missionários, em uma comunidade tribal. Pagou seus estudos religiosos trabalhando como DJ, salva-vidas e em diversos outros empregos temporários. Formou-se em Religião em Oregon, nos Estados Unidos.

Bastante intrigado com a possibilidade de que Deus pode ter mandado aquele bilhete para ele, Mack resolve aceitar o convite e vai para o lugar onde seus pesadelos começaram. ‘’A cabana’’ traz a questão: ‘’Se Deus é bom, porque ele permite o mal e o sofrimento?’’ e o leitor consegue uma suposta resposta através das descobertas de Mack, que encontra em sua cabana de pesadelos, não apenas Deus, mas toda a santíssima trindade. A Cabana lida com uma questão bastante pessoal: A crença em Deus; Então se você é um cético, essa história não foi feita para você, porém, se você tem fé, vá em frente e tenha uma experiência interessante, muito embora interessante não queira dizer agradável.

O livro conta a história de Mackenzie Allen Philip, um homem religioso cuja sua filha é sequestrada durante um acampamento em família. Quando o vestido da garota é encontrado rasgado e ensanguentado em uma cabana próxima do acampamento, as autoridades policiais chegam à conclusão de que ela foi vítima de um Serial Killer procurado, porém, jamais encontrado. Vivendo em uma tristeza profunda, Mack recebe um bilhete um tanto suspeito, alguns anos mais tarde, onde o remetente convida-lhe para retornar de volta à cabana.

Willie, um amigo de Mack (narrador da historia), tem seu foco, portanto, relatar o que se passou com seu amigo durante sua estada na cabana. Este livro está dividido em prefácio, com dezoito capítulos, com um posfácio, uma parte dedicada aos agradecimentos do autor. Cada capítulo possui sobre o título, uma citação de autores distintos. .

Durante sua estada na cabana, Allen tem muitos diálogos cujos temas envolvem a religião, fé, e a perda de sua filha. Ele aprende a perdoar e, no decorrer do tempo, vai se distanciando de seu sofrimento. Perto do fim de sua estada na cabana com a Santíssima Trindade, Deus resolve levá-lo para um passeio (a esta altura Mackenzie já havia passado por inúmeras experiências e mudado muito), essa excursão seria a parte final de sua estadia na cabana, Deus mostra a Mack onde estava o corpo de Missy e, juntos, transladam-no de volta a choupana. Ao chegarem, Jesus havia preparado um esquife de madeira para depositarem os

restos de Melissa e, no jardim que Sarayu - nome dado pelo autor ao Espírito Santo - havia limpado uma área, foi inumada a criança.

Há momentos realmente lindos no livro, com alguns trechos e frases de efeito que faz o leitor abandonar por um momento a leitura e refletir sobre aquilo, entretanto, são essas mesmas frases de efeito que tornam o livro algo intenso. Além disso, há também os momentos em que os muitos diálogos tonam-se tão repetitivos que continuar a leitura acaba sendo uma tarefa difícil. Pessoalmente minha relação com este livro seria de amor e ódio, pois a leitura além de algumas vezes ser cansativa, traz muitas reflexões, e experiências inacreditáveis do autor.

É um texto para ser debatido, pois possui algumas coisas