A democratização do acesso à cultura
Por: Vitor Terto • 6/3/2019 • Dissertação • 667 Palavras (3 Páginas) • 329 Visualizações
Tema: A democratização do acesso à cultura em questão no Brasil
Brainstorm
Definições sociológicas e filosóficas sobre cultura, além dos benefícios do acesso à mesma para os desenvolvimentos sociais e econômicos de uma nação;
Diversidade cultural brasileira;
Revolução Industrial: a produção cultural passou a seguir os moldes industriais, consequentemente as artes de tornaram produtos de consumo, possuindo preços e mercados para consumidores específicos. Dessa forma, passaria a existir uma espécie de elitização da cultura erudita tida como fina e requintada, enquanto as culturas populares se tornariam culturas de massa, mais baratas e desvalorizadas. Isso segundo Adorno e Horkheimer em “A Indústria Cultural”;
Constituição Federal;
Censura na época da ditadura – limitação em torno da cultura. Barragem do conhecimento;
Apartheid cultural – as regiões mais periféricas estão distantes dos museus, teatros, etc;
Vale-cultura;
Livro: A menina que roubava livros;
Para a UNESCO, a cultura confere ao ser humano a capacidade de refletir sobre si mesmo: através da reflexão, o homem discerne valores e procura novas significações;
Estrutura do texto
Introdução
Desenvolvimento
Desenvolvimento
Conclusão
Segundo a UNESCO, a cultura confere ao ser humano a capacidade de refletir sobre si mesmo: através da reflexão, o homem discerne valores e procura novas significações. O acesso à cultura que a população brasileira possui é restrito e elitizado, tal fator é causado principalmente pelas altas taxas colocadas sobre produtos e serviços desse ramo. Tendo isso em vista, é notório o motivo pelos quais o Brasil continua sendo um país com um alto índice de pessoas com princípios reacionários, pois sem a educação necessária, estas se tornam leigas, também, em questões políticas e acabam por não se desenvolver pessoalmente e consequentemente impossibilita o crescimento de toda a comunidade.
A obstacularização de vias que levam o ser humano a adquirir conhecimento é a tentativa, das pessoas que estão no topo da cadeia de comando da sociedade, de manipular a massa de forma mais acessível. Na época da ditadura militar de 1964, a limitação à cultura imposta pelo governo, através de um ato institucional que censurou inúmeras obras de arte, proporcionou que o Brasil se mantivesse sob um regime autoritário durante 21 anos. A razão dessa medida ter sido adotada torna mais evidente o caráter conscientizador e reflexivo que arte promove. A censura hoje em dia ainda é existente, porém, se dá de outra maneira: ao se desviar dinheiro dos cofres públicos, dinheiro este, que deveria melhorar o ensino nas escolas, faz com que a população seja mantida em condições precárias e mais manuseável à exploração.
Quando há interesse pela busca da arte, esta é barrada por outro fator: o “apartheid cultural”.
O “Apartheid”, no seu contexto original, foi um regime na África do Sul, 1948, que segregou os indivíduos de acordo com a sua raça e deu-se por privilegiar a elite branca do país, ele só foi erradicado em 1994 por Nelson Mandela, que lutou pela igualdade racial. A segregação que ocorre em um “apartheid cultural” é o isolamento das classes sociais que mais necessitam de educação nas periferias, longe de museus, teatros e bibliotecas. Então, de nada vale a construção de centros artísticos se eles serão moldados unicamente para atender as necessidades da classe opressora.
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