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 A nomenclatura gramatical brasileira na sala de aula

Por:   •  13/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  673 Palavras (3 Páginas)  •  348 Visualizações

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SILVA. Fernando De Souza Pereira Da. A nomenclatura gramatical brasileira na sala de aula. Dissertação de Mestrado (em Letras em Rede Nacional) – USP. São Paulo, 2017.

Durante a construção do trabalho, o autor procura estabelecer uma conexão entre a gramática brasileira e a linha em análise do discurso francesa com a pretensão de oferecer propostas para o trabalho em sala de aula com essa terminologia, de modo a levar suas contribuições dos estudos lexicológicos e terminológicos à escola.

Na primeira etapa, o trabalho é construído a cerca das teorias e relacionando aos conceitos com definições.

“A NGB (ciência da nossa organização da língua portuguesa) é o documento que oficializa a nomenclatura que deve ser utilizada em situações de ensino, em livros didáticos, vestibulares e concursos. Ela está dividida em três partes: fonética, morfologia e sintaxe. Os termos referentes a essas três são os que a NGB trata e normaliza.” (p. 22)

Com sua efetividade desde 1959, a fonética, morfologia e sintaxe têm sido partes fundamentais e políticas para o tratamento para os termos sistemáticos da área, assim, definindo seus critérios e desconstruindo o falar bem/escrever bem.

“A tradição greco-latina, até o século XIX, imperava no ensino de língua portuguesa no Brasil, período em que textos clássicos da literatura eram tomados como modelo e regra do bem falar e bem escrever, contudo não havia uniformidade no uso da terminologia aplicada aos estudos lingüísticos, o que acarretava em uma profusão de termos variados por todo o país. Essa questão de falta de unificação e simplificação ganhava cada vez mais espaço em debates de estudo da língua.” (p. 22)

Em 1957, foi criada uma equipe formada por Antônio José Chediak, Serafim Silva Neto e Silvio Edmundo Elia. Todos com o objetivo de coletar dados e analisar as contribuições de professores a língua portuguesa em todas as regiões do país. A pesquisa se deu de forma singular a partir dos cuidados da SEE-RS o que abriu espaço para debates e reflexões no âmbito pedagógico e educacional, convocando também, o núcleo acadêmico responsável pela formação de docentes na universidade. O que era um ponto incomum para a época e acabou se tornando o eixo tudo para unificar as nomenclaturas.

“Esse anteprojeto apresentava também algumas conceituações e definições já sedimentadas para que fossem discutidas. Com objetivo de atingir o maior número de interessados possível, o anteprojeto foi distribuído nas universidades, principais nas Faculdades de Filosofia onde se formavam os profissionais de Letras, bem como para as secretarias de educação de todo o país. A comissão tinha o objetivo de receber sugestões, críticas, enfim, objetivava a ampliação do debate.” (p. 24)

Contudo, há uma construção dos termos se deu por termos criados em latim e efetivado pelos segmentos na criação dos livros didáticos: conceitos e atividades. A implementação da NGB não se preocupou apenas com a nomenclatura, mas com a diversificação acarreta em ambigüidade o que pode dificultar a aprendizagem dos alunos.

O autor segue fazendo um levantamento sobre as definições de cada classe de palavras e suas variações. Destacando os termos pelo tratamento de Câmara

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