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A oralidade - Lingua Solta

Por:   •  11/4/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.140 Palavras (5 Páginas)  •  153 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ-BREVES

FACULDADE DE LETRAS - FALE

A ORALIDADE - LÍNGUA SOLTA

Adriana do Socorro Abreu Braga

BREVES-PA

2014

Adriana do Socorro Abreu Braga

A ORALIDADE - LÍNGUA SOLTA

BREVES-PA

2014

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................................04

2. OBJETIVOS .....................................................................................................................................05

2.1 GERAL ...........................................................................................................................................05

2.2 ESPECÍFICOS .................................................................................................................................05

3. JUSTIFICATIVA .............................................................................................................................. 06

4. METODOLOGIA ........................................................................................................................... 07

5. CRONOGRAMA .............................................................................................................................07

REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 08

1. INTRODUÇÃO

A língua falada é a primeira forma de linguagem com a qual os alunos têm contato. Em outras palavras, o meio principal de comunicação é a fala, não a escrita. É o conhecimento que o aluno tem que ele traz de sua vivência, e que, por isso mesmo, não pode ser ignorado. No decorrer da infância, podemos perceber um distanciamento da língua materna do grupo familiar para uma ‘outra língua’, a do grupo de amigos.

Também a importância demasiada que se dá à norma culta na escola, muitas vezes, desvaloriza o conhecimento adquirido pelo aluno em seus próprios meios sociais, inibindo-o em sua fala, porque teme ser ridicularizado. Isto faz com que ele não se sinta seguro em falar em público e, mais ainda, que não se sinta parte integrante e importante naquele ambiente, já que, na língua aprendida na escola, o aluno pode não conseguir se identificar.

Com isso, traz falta de perspectivas para o futuro, trazida por uma realidade de abandono do bairro de classe média baixa onde se situa a escola em que irá se desenvolver o projeto, contribui para este distanciamento aluno/língua e aluno/escola. Em suas falas, raramente falam de sonhos ou grandes planos para o futuro; em seus depoimentos, ouvimos: “quero ser pedreiro, como meu pai “ou meu pai nunca estudou e ganha bem, eu também não preciso estudar”“. Então, o domínio do seu discurso é suficiente na interação cotidiana o papel da oralidade, dessa forma, deve ser o de resgatar as perspectivas de mudança dos alunos, aproximando-os a outros níveis de linguagem e, por que não, da cultura que a escola oferece.

 A oralidade é um fator primordial, para conquistar os adolescentes a se sentirem capazes de aprender mais, a arte, em suas mais variadas manifestações, forma parte do cotidiano de todos nós. A partir deste pressuposto, escolhemos trabalhar as mais diversas manifestações artísticas e culturais, de forma articulada a situações diversas, o que foi significativo para eles, reconhecendo a aproximação entre as pessoas pelas manifestações orais.

                Ao observarmos que alguns alunos tem dificuldade para sua própria apresentação, isto é, o falar em público, se expor, e partindo desta concepção percebemos que os alunos do 6º ano  tem dificuldade de falar à frente para outros e que a  “oralidade” e de suma relevância tanto para este   momento, quanto para o futuro destes alunos.

Por que sentimos tanta dificuldade em nos apresentarmos para grande publico? O que nos faz sentir medo de falar em um seminário?

 2. OBJETIVOS

Mostrar aos alunos as variações linguísticas de maneira que ele compreenda que há situações em que é importante se expressar melhor, mas que o individuo que não fala de acordo com a norma culta não deve ser discriminado.

2.1 GERAL

 Levar o aluno a se conscientizar da importância da oralidade, mostrando que esta pratica o envolverá durante toda sua vida na condição de ser social e parte integrante de uma sociedade, criando condição para que esta habilidade seja não só natural como levá-lo a percepção de que isto é uma técnica a ser dominada.

2.2 ESPECÍFICOS

 Estimular o hábito da leitura;

 Desenvolver a criatividade e imaginação;

 Desenvolver a atenção e o raciocínio;

 Reconhecer a importância das expressões faciais e corporais;

 Reconhecer o valor da oralidade em nossa vida;

 Identificar o timbre de voz mais adequado para determinadas palavras e expressões;

 Estimular o aluno a perder a timidez e o nervosismo;

Incentivar a socialização dos alunos;

 Desenvolver no outro a vontade de ler;

 Reconhecer o valor da oralidade em nossa vida;

3. JUSTIFICATIVA

A comunicação faz parte de vida de todo ser, desde quando nascem e começam a se comunicar, às vezes através de palavras, de simples gestos, de um olhar, etc. E é na comunicação; através da oralidade que nos articulamos e nos fazemos presentes nas decisões que envolvem nosso ser e a sociedade. Quando ouvimos um bom discurso a tendência é afirmarmos que o orador possui o dom da palavra, no entanto, não nos atentamos para o fato de que este dom pode ser construído ao longo de nossos dias e que com certeza tal treinamento será de suma importância para os alunos.

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