AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Por: mathss • 25/4/2015 • Seminário • 1.275 Palavras (6 Páginas) • 235 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO – CAMPUS OSASCO
CURSO DE FARMÁCIA
Disciplina: Fisiologia I
Professor: Dr. Kleber de Magalhães Galvão
Estudantes: Andressa Ap. S. C. Teves RA: 8406131449
Matheus de Souza RA: 6814008028
Sirley Gonçalves dos Santos RA: 6668436527
Joarez
Nº da prática: 4
Prática realizada no dia 20/11/ 2014
AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
OSASCO
2014
- Título
Aferição da Pressão Arterial
- Introdução
Pressão arterial é a pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias. Existem dois tipos de pressão exercida pelo musculo cardíaco; a pressão máxima denominada sistólica contração do coração sendo 120 mmHg; e a pressão mínima diastólica relaxamento ou dilatação do coração sendo 80 mmHg; ou seja 12/8 mmHg para valores normais, entretanto podem haver algumas particularidades para alguns indivíduos, entretanto cada organismo corresponde a uma maneira, e a pressão também varia entre idade, obesidade hereditariedade e até entre raça. Sabe-se que essa pressão arterial ele é captada pelos barorreceptores, quando a mesma apresentar qualquer alteração significativa o organismo utilizará de diversos mecanismo para que a mesma volte aos seus valores normais; basicamente para pressões abaixo do normal, ativa-se o SN (sistema nervoso) simpático, liberando Noradrenalina que realiza a vasoconstrição, ou ativa o SN parassimpático que libera Acetilcolina que causa a vaso dilatação no caso para pressão alta. (GUYTON, 2008)
Mesmo através dos inúmeros mecanismos de controle do organismo sobre a pressão arterial, em algumas pessoas esse valores que são normais acabam saindo do controle a pressão arterial pode ficar alta demais denominada hipertensão, ou abaixo denominada hipotensão. A hipertensão significa a pressão elevada, esse pressão pode causar rupturas dos vasos sanguíneos cerebrais, bem como dos vasos renais, ou de outros vasos de órgãos vitais, produzindo cegueira, surdez, ataques cardíacos, por exemplo. A hipotensão significa a pressão arterial baixa, pode causar fraqueza, respiração ofegante, náuseas e vômitos, batimento cardíaco rápido ou irregular, por exemplo. (SBH, 2014)
Para a medicina é muito mais fácil controlar uma hipotensão, já a hipertensão que é mais comum na população atualmente utilizamos além de métodos tradicionais o uso de medicamentos, objetivo do tratamento medicamentoso é reduzir a resistência vascular periférica, promovendo vasodilatação. Os diferentes agentes anti-hipertensivos o fazem por diferentes mecanismos. Entre os agentes de primeira linha utilizam-se: (SBH, 2014)
- Diurético Tiazídico: inicialmente promovem diminuição da quantidade de sal e água do organismo, e posteriormente promovem dilatação das artérias, diminuindo desta forma a resistência vascular e a pressão arterial. (SBH, 2014)
- Antagonistas do Cálcio: produz dilatação dos vasos sanguíneos através de um mecanismo diferente. Especialmente indicado para os indivíduos de raça negra, idosos. (SBH, 2014)
- Betabloqueadores: – bloqueia os efeitos do sistema nervoso simpático, sistema que pode responder rapidamente ao estresse, elevando a pressão arterial. (SBH, 2014)
- Inibidores da ECA - enzima conversora da angiotensina: reduzem a pressão arterial através da dilatação das artérias. (SBH, 2014)
- Bloqueadores do receptor da angiotensina II: reduzem a pressão arterial através de um mecanismo similar ao mecanismo dos inibidores da enzima conversora da angiotensina – porém de forma mais direta e com menos efeitos colaterais. (SBH, 2014)
- Objetivo
O objetivo desta aula prática é conhecer a pressão arterial, suas alterações e complicações, também sua importância para o bom funcionamento do organismo.
- Materiais e Métodos
Após a seleção de 4 voluntários, a pressão arterial foi aferida três vezes com intervalos entre 1 minuto e 2 minutos, conforme orientações da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil foram realizados os procedimentos descritos abaixo:
- O voluntário permaneceu sentado.
- Certificou-se de que o mesmo não estava com a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos e não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes da aferição.
- Localizou-se a artéria braquial por palpação.
- Colocou-se o manguito firmemente cerca de 2 cm a 3 cm acima da fossa antecubial, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a 40% da circunferência do braço e seu comprimento, envolver pelo menos 80% do braço. Assim, a largura do manguito a ser utilizado estará na dependência da circunferência do braço do voluntário.
- Manteou-se o braço do voluntário na altura do coração.
- Após esterilização realizada inicialmente nas olivas auriculares do estetoscópio. Colocou-se nos ouvidos, com a curvatura voltada para frente.
- Posicionou-se a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa antecubial, evitando a compressão excessiva.
- Inflou-se rapidamente, de 10 mmHg em 10 mmHg, até o nível estimado da pressão arterial
- Procedeu-se com a deflação, com velocidade constante inicial de 2 mmHg a 4 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto para o paciente. Procede-se neste momento, à ausculta dos sons sobre a artéria braquial, evitando-se compressão excessiva do estetoscópio sobre a área onde está aplicado.
- Averiguou-se a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), que se intensifica com aumento da velocidade de deflação. E também a pressão diastólica no desaparecimento completo dos sons (fase 5 de Korotkoff), exceto em condições especiais . Auscultar cerca de 20 mmHg a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase 4 de Korotkoff).
- Registrou-se os valores das pressões sistólica e diastólica. Sempre atentando-se o valor da pressão obtido na escala do manômetro que varia de 22 mmHg em 2 mmHg. (SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL, 2014)
Nas figuras 1 e 2 são demonstradas todas peças que compõem o esfigmomanômetro bem como de um estetoscópio:
[pic 1]
Figura 1 – Esfigmomanômetro. Fonte:
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