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ANA TERRA

Por:   •  2/5/2015  •  Resenha  •  1.280 Palavras (6 Páginas)  •  1.014 Visualizações

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Ana Terra – Érico Veríssimo

Ana Terra tinha 25 anos e estavam no ano de 1777 e vivia com seu pai, o Maneco Terra e com sua mãe, a D. Duqueta. Tinha dois irmãos, o Antônio e o Horácio. Naquela casa ninguém sabia ler, não tinham calendários. Era um lugar perto de Rio Pardo. Essa família tinha vindo de São Paulo para colonizar o Rio Grande do Sul. Juca Terra era avô de Ana Terra, tinha vindo para o Sul porque era bom de se criar gado. – Regionalismo Gaúcho (Palavras) -. Ana Terra não gostava muito do RS, preferia SP e queria sair logo da li. Era uma estância muito isolada. Enfrentavam disputas territoriais. Castelhanos atacavam a fazenda. Tinham uma criação de gado e uma lavoura.

Um dia chega um rapaz naquela fazenda, era o Rafael Pinto Bandeira. Ele era um Major. Rafael acha Ana uma moça bonita e Ana não sabia que ela era bonita pois nunca tinha se visto. Seu pai era meio grosso e não iria querer comprar espelho. E também não gosta do que Rafael falou. Rafael diz que era um perigo ter uma moça bonita nessa estância mas Maneco diz que ela estava bem segura.

O casal tinha um outro filho que tinha morrido por uma picada de cascavel. Rafael fala que depois da guerra eles iriam precisar de moças bonitas para dar origens as famílias.

Ana Terra vai lavar a roupa na ‘sanga’ e encontra um homem lá dentro. Ela chama os homens da casa e eles vão até la ver o que tinha acontecido. Retiraram ele da sanga e o levaram para dentro de casa. Ele estava sangrando, havia tomado um tiro no braço. Eles dão uma arma para Ana caso ele viesse para cima dela era para atirar. Os outros foram trabalhar novamente. O homem ferido era um índio. Depois de um tempo ele acorda e Maneco pergunta seu nome e se chamava Pedro Missioneiro. O índio tira uma carta de recomendação feita por Pinto Bandeira. Maneco diz que não sabia ler. – Crítica Social -. Maneco não gostou muito dele e queria o retirar de sua casa. Iriam esperar ele melhorar e os expulsariam de casa. Depois passou a dormir no galpão. Quando começa a melhorar passa a trabalhar na fazenda. Ele era um bom trabalhador mas Maneco queria que ele fosse embora. Eles não podiam confiar nos índios.

Depois de anos, ele começa a procurar argila e começa a construir algumas coisas para si, como um forno. Caçava também. Ana Terra tinha raiva com Pedro Missioneiro. Pedro faz uma flauta de bambu e começa a tocar para a família. Maneco havia gostado da música e colocou confiança nele. Ana Terra tinha um sentimento inexplicável por Pedro Missioneiro. Ana Terra não parava de pensar em Pedro Missioneiro, passa a ter desejos por ele.

Antônio vai para Rio Pardo e conhece Eulália. Seu pai não queria que ele se casasse com uma moça da cidade. Falavam do Boi-Tatá. – Lendas Gauchescas -. Maneco Terra tinha um sonho de plantar trigo. Ana Terra tinha medo de ir até a sanga por ter que passar na frente da casa de Pedro. Ela queria tomar banho. Ela tinha que ir tomar banho porque estava muito quente. Ela vai até a sanga e toma banho. Ela percebe que Pedro estava lá. Os dois se beijam. Ela tinha medo de que os outros soubessem disso. Pedro sabia que ele não poderia pertencer na família pois poderia morrer. Outro dia se encontram novamente e ocorre mais que um beijo, se amam. Ela volta para casa feliz. Um tempo depois ela se preocupa pois estava tendo alguns problemas e ela não sabia o que era estar grávida. Ela não tinha menstruado e então tem certeza de que estava grávida. Uma noite seu pai chega de viajem. Ela vai falar com Pedro avisar que ela estava grávida. Ele diz que era muito tarde para os dois fugirem. Pedro sabia que iria morrer por isso. Henriqueta fica sabendo disso mas procura não falar para Maneco, mas ele estava escondido e escutou tudo. Maneco manda matarem o Pedro para lavarem a honra de Ana Terra. Maneco chorava pela desonra da família. Antônio e Horácio foram matar Pedro e o enterraram de baixo de uma árvore. Maneco dizia que não tinha mais filha, os homens ignoravam ela. Ana Terra sentia que tinham matado Pedro. Ana Terra teria de lavar a roupa de seus irmãos agora também. Jantava sozinha. Ana Terra estava mal, a criança iria nascer. Os homens vão embora para não ajudar. Nasceu então o Pedro. Os irmãos de Ana passam a conversar mais com ela. Maneco e seus dois filhos vão para Rio Pardo e encontram 3 escravos no caminho. Marcam o casamento de Antônio com Eulália para daqui a 1 ano e ele fica brabo. Desconta em sua irmã e diz para ela não ter filhos com os escravos.

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