ATPS HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA
Dissertações: ATPS HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mirimart • 13/5/2014 • 2.230 Palavras (9 Páginas) • 401 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA
ACADÊMICOS:
ANA LÚCIA FERREIRA DE OLIVEIRA R.A: 7581614608
ELISÂNGELA NUNES SOARES AMATNGALIM R.A: 758161475 ALBERTO MARCELINO VITORINO R.A: 6506279572
MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
A ESCOLA - EMEF RAUL PILA – CAMPINAS
TUTOR PRESENCIAL: JULIANA COLTRO
SUMARÉ
2014
SOMOS FEITOS DE TEMPO?
Sim, somos feitos de tempo, somos seres históricos que construímos nosso passado, tudo o que vivemos hoje será, o nosso passado, no futuro. E os nossos pensamentos, e historias serão formado de geração a geração.
O ensinar e o saber se passam de pessoa para pessoa, de cultura para cultura, de sociedade para sociedade; onde cada sociedade tem elementos culturais que vão sendo vistos ao longo do processo histórico, desenvolvidos através de seus produtos místicos, éticos e religiosos motivando sua forma de pensar e agir. Assim, o processo de evolução de um povo se dá através da sabedoria de sua história e essa sabedoria histórica é seletivo, pois cada historiador faz uma escolha dos momentos mais importantes para sua história. Dessa forma, em cada época e local a memória é registrada de formas diferentes e é importante na formação da qualidade cultural, das tradições e no registro de vivencias significativo, por isso deve ser enriquecida e preservada.
A história da educação não é muito difícil de ser compreendida. Pois ela nos permite ver que, em outros lugares, culturas e épocas, ou aqui perto de nós, a educação de modo geral em particular, tem mudado, mas parecem manter alguns elementos intocados.
A história, dessa forma, ajuda-nos a olhar nossa realidade com paciência, afinal, as coisas demoram muito a mudar. Às vezes é preciso esperar duas ou três gerações para que uma inovação educacional se estabeleça.
Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados, o passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente, somos o resultado do dever humano, portanto não nos compreendemos fora da prática social, porque esta, por sua vez, se encontra mergulhada em um contexto histórico-social concreto.
Com a História da Educação construímos interpretações sobre as maneiras pelas quais os povos transmitem sua cultura e criam as instituições escolares e as teorias que as orientam, se somos seres históricos nada escapam à dimensão do tempo.
Com a história da educação, construímos interpretações sobre as maneiras pelas quais os povos transmitem sua cultura e criam as instituições escolares e as teorias que as orientam. Por isso, é indispensável que o educador consciente e crítico, sejam capazes de compreender sua atuação nos aspectos de continuidade e de ruptura em relação aos seus antecessores, a fim de agir de maneira intencional e não meramente intuitiva e ao acaso.
Se somos seres históricos nada escapam à dimensão do tempo. A História surge da necessidade de reconstituirmos o passado, relatando os acontecimentos que decorreram da ação transformadora dos indivíduos no tempo, por meio da seleção e da construção dos fatos considerados relevantes e que serão interpretados a partir de métodos diversos.
A história resulta da necessidade de reconstituirmos o passado, relatando os acontecimentos que decorreram da ação transformadora dos indivíduos no tempo, por meio da seleção e da construção dos fatos considerados relevantes e que serão interpretados a partir de métodos diversos.
A história da Educação no país inicia-se no período colonial, quando começam as primeiras relações entre Estado e Educação, através dos jesuítas. Os portugueses trouxeram um padrão de educação europeu, o que não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíssem características próprias de se fazer educação. Apesar de não ser possível afirmar-se haver um processo estruturado, convém ressaltar que a educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu.
A Educação no Brasil, como um processo sistematizado de transmissão de conhecimentos, é indissociável da história da Companhia de Jesus. As negociações de Dom João III, O Piedoso, junto a esta ordem missionária católica pode ser considerado um marco. No período da exploração inicial, os esforços educacionais foram dirigidos aos indígenas, submetidos à chamada "catequese" promovida pelos missionários jesuítas que vinham ao novo país difundir a crença cristã entre os nativos.
O padre Manuel da Nóbrega chefiou a primeira missão da ordem religiosa em 1549. Em 1759 houve a expulsão dos jesuítas reformas pombalinas, passando a ser instituído o ensino laico e público, e os conteúdos baseiam-se nas Cartas Régias, a partir de 1772, data da implantação do ensino público oficial no Brasil (que manteve o Ensino Religioso nas escolas, contudo). Em 1798, ocorreu o Seminário de Olinda, por iniciativa do bispo Azeredo Coutinho que se inspirava em ideias iluministas que aprendera como aluno na Universidade de Coimbra.
Durante esses quase 300 anos da história do Brasil, o panorama não mudaria muito. A população do período colonial formada além dos nativos e dos colonizadores brancos tivera o acréscimo da numerosa mão de obra escrava oriunda da África. Mas os escravos negros não conseguiram qualquer direito à educação e os homens brancos as mulheres estavam excluídas estudavam nos colégios religiosos ou iam para a Europa. Apenas os mulatos procuravam a escola, o que provocou incidentes tais como o da questão dos moços pardos em 1689: Os colégios de jesuítas negavam as matrículas de mestiços, mas tiveram que ceder tendo em vista os subsídios de escolas públicas que recebiam.
A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL
A AÇÃO DOS JESUÍTAS COMO PARTE DO
...