ATPS Sintaxe

ATPS

Disciplina: Síntaxe

Professor: Joel Coleti

NOME	Christiane Aparecida dos Santos
RA	7083553294
NOME	Álvaro Francisco Gomes
RA	6827450254
NOME	Kleber Verly de Lima
RA	6490337030
NOME	Octávio Henrique Chames dos Santos
RA	1571200288

ATPS: Síntaxe

Anhanguera Educacional

2015

1 - Uso da Gramática: PCNs e Currículo do Estado de SP

O ensino da gramática tem sido objeto de questionamentos sobre sua importância, finalidade e continuidade, tendo em vista recentes modificações nos critérios de como transmitir conhecimento aos alunos de forma contextualizada. Os novos conceitos demonstraram um grande abismo entre a maneira tradicional do ensino das funções gramaticais e a nova metodologia, que leva em consideração a realidade do indivíduo, conectando as informações com o seu dia a dia.

Assim como todas as matérias essenciais, o ensino da Língua Portuguesa segue os direcionamentos de dois documentos elaborados de forma a orientar os professores quanto aos métodos e os conteúdos necessários, são eles: o Currículo do Estado de São Paulo e os Parâmetros Curriculares Nacionais. O primeiro documento nos diz que o conhecimento nos permite compreender para transformar a si e ao mundo em que vivemos, e que o ensino da língua portuguesa implica superar uma atividade voltada apenas para a informação. A partir da década de 1970, os estudos de linguística passaram a influenciar os métodos de ensino da língua e a forma como este era visto. O ensino passou a ser organizado a partir de dois caminhos interligados: como objeto e como meio para o conhecimento. Dessa forma, já não poderia mais ser visto de forma fragmentada, nem desconsiderar as experiências de vida dos alunos e sim proporcioná-los a construção e a compreensão de conhecimentos de mundo.

O segundo documento nos conta que a gramática, por ser ensinada de forma descontextualizada, tornou-se símbolo de um conteúdo desvalorizado pelo aluno, que o encara apenas com o objetivo de ir bem na prova e passar de ano, sem conseguir relacionar as informações recebidas com a sua vida de forma geral. Nos diz também que não devemos sobrecarregar os alunos com excesso de informações sem função, apenas para seguir as tradições. O critério para o ensino da gramática deve levar em conta apenas os itens necessários a compreensão e a comunicação nas atividades reflexivas sobre o uso da língua, deixando de lado os exageros.

Pode-se, portanto, concluir que existe uma grande semelhança entre os critérios para o ensino da gramática entre os textos propostos, visando inserir seu conteúdo no cotidiano dos alunos, mostrando-lhes que tais regras e definições são utilizadas de forma natural e espontânea. Podemos perceber também que o intuito dessa ligação é a compreensão do sentido textual e a formação dessa capacidade tanto na leitura quanto na escrita, deixando para trás a decoreba e a obrigação de saber os detalhes de cada regra sem uma finalidade objetiva. Tanto quanto esses novos métodos forem sendo absorvidos pela sociedade, teremos maior facilidade em transmitir todos os conhecimentos necessários aos alunos, independente do assunto e suas peculiaridades.

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