Análise do conto a palavra magica
Por: BB00 • 15/12/2016 • Artigo • 538 Palavras (3 Páginas) • 5.513 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE - UFAC
CAMPUS FLORESTA/ CRUZEIRO DO SUL
CENTRO DE ESTUDO DE LÍNGUAS
BILIARTE BORGES DA SILVA
BEATRIZ MACEDO
Análise do conto “A Palavra Mágica”
Cruzeiro do Sul, 2016
BILIARTE BORGES DA SILVA
BEATRIZ MACEDO
Análise do conto “A Palavra Mágica”
[pic 1]
Cruzeiro do Sul, 2016
O conto “ A Palavra Mágica” foi escrito por Vergílio Ferreira, Escritor Português, nascido em 1915, em Melo (Serra da Estrela – Portugal).
Silvestre era um homem viúvo, sem filhos, que entrou em discursão com o Ramos da loja, acabando por ficar furioso, porque o Ramos chamou-o de inócuo.
Com o desenrolar da história, a palavra foi ganhando vários significados, que por sua vez não eram nada agradáveis, o que levou as pessoas ao tribunal.
Então ficou-se sabendo que o verdadeiro significado de inócuo era uma pessoa que não fazia mal a ninguém, ou seja, uma pessoa inofensiva. Mesmo depois de conhecido o verdadeiro significado de “inócuo”, a palavra já tinha uma construção tão negativa, que continuava a ofender e a provocar conflitos.
No que diz respeito ao espaço físico, existe um mais abrangente que é a aldeia, e uma localização mais específica é o arraial, a feira, a taberna e o tribunal. O tempo do conto é de discurso, porque o narrador é que organiza o tempo. É concretado e indefinido, mas tem referentes temporais: “ora um domingo”, “ora tempos depois”, “num dia de arraial”, “começaram então a aparecer as primeiras queixas no tribunal” (tempo cronológico).
Neste conto o personagem principal é o Silvestre, que era um viúvo, não tinha filhos era herdeiro de terrenos pequenos. Era uma pessoa pacífica, benevolente, paciente e conformada, também mostra ser um homem atento as questões sociais. Os restantes dos personagens são os habitantes da aldeia. As personagens secundárias são: o Ramos que era o proprietário de uma loja, o filho do Gomes que era um garoto curioso, o advogado, o taberneiro, o Bernadinho da fábrica, e o Juiz que era a pessoa que aparece para acabar com o tal significado da palavra “inócuo”.
A linguagem utilizada, ajusta-se bem ás personagens e ao ambiente onde ocorre a ação. Assim, para criar um efeito de realismo, o autor utiliza uma linguagem popular com expressões típicas do ambiente rural, tais como “carestia de vida”, “quebreiras de cabeça”, e “pobre diabo” dentre outras.
O narrador é heterodiegético, porque não se identifica nem com o protagonista nem com as restantes personagens. O ponto de vista em relação ao narrador e a focalização omnisciente, este revela um conhecimento absoluto, quer dos acontecimentos, quer das motivações. Quanto a sua posição, o narrador é subjetivo pois o mesmo comenta ou emite opiniões.
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