Análise Da fábula A Cigarra E A Formiga
Ensaios: Análise Da fábula A Cigarra E A Formiga. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: criscohl • 19/10/2014 • 991 Palavras (4 Páginas) • 2.053 Visualizações
ANÁLISE DA FÁBULA “A CIGARRA E A FORMIGA”.
1. Introdução
O objetivo deste trabalho é analisar a fábula A cigarra e a formiga sob a perspectiva do contexto da situação, considerando três variáveis: campo, relações e modo de acordo com a proposta de Meurer e Dellagnelo (2008). Essas variações são usadas, segundo os autores, para especificar o contexto de interação pela linguagem.
Em primeiro lugar, apresentamos a fábula escolhida para a análise. Em seguida, justificamos o tipo de gênero em relação aos elementos da narrativa. Retomamos, depois, ao texto para trabalharmos com as variáveis propostas.
2. Fábula
A cigarra e a formiga
Manhã clara de verão, céu sem nuvem, azulado, velha mangueira florida, um formigueiro ao seu lado.
Saindo de lá do fundo, das galerias do chão, a cantiga das formigas, mais parece um cantochão.
Entretanto, bem no alto, lá da mangueira florida, uma cigarra feliz, canta a alegria da vida. A cigarra é uma grande cantora e passou o verão todo cantando lindas canções no alto de uma árvore. Ficava o dia inteiro cantando e olhando as formigas trabalharem sem parar.
O verão passou.
O inverno chegou.
A formiga precavida recolheu-se ao formigueiro, pois trabalhando no estio, havia enchido o celeiro.
Mas a cigarra que havia cantado todo o verão, ficou sem roupa para o frio e sem migalha de pão.
E na sua ingenuidade, julgando ter uma amiga, desceu do ramo mais alto e foi procurar a formiga.
A formiga olhou por uma fresta e perguntou:
- Quem é você? O que quer?
Eu sou a cigarra que mora no alto da árvore, cantei o verão todinho e agora não tenho comida nem casa para me abrigar do vento e do frio.
- Ah, cantava?
- Pois agora dance!
A cigarra argumentou:
- Desculpe, mas o seu canto é muito triste. E se eu deixar de cantar, nem a senhora resiste.
Então, a cigarra pôs-se a cantar, junto com as formigas. A formiga não disse nada. A cigarra ia saindo entristecida, quando a formiga chamou.
- Puxa vida! Então era você que ficava alegrando nossas vidas enquanto trabalhávamos? - disse a formiga.
- Sim, era eu mesma - disse chorando, a cigarra.
- Eu acho que tem razão, minha cigarra querida! Vivo juntando mil coisas e desperdiçando a vida. Quem trabalha como nós, dia e noite, noite e dia, precisa de vez em quando, de quem lhe traga alegria.
- Pode entrar, fique conosco. E assim, juntemos a cantiga da cigarra com o trabalho da formiga.
Depois que o inverno se foi, a cigarra continuou a cantar, alegrando a vida de toda a bicharada da floresta.
Moral da história: Deve-se prever sempre o dia de amanhã.
Fábula de adaptada
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