Artigo de opinião - Médicos cubanos
Por: André Luis • 7/9/2016 • Trabalho acadêmico • 528 Palavras (3 Páginas) • 132 Visualizações
A vinda dos médicos cubanos tem sido tema de discussão não só para o Conselho Federal de Medicina, como também para uma grande parte da população brasileira. Esses profissionais da saúde, como também médicos da Espanha e de Portugal, foram transferidos dos seus países de origem recentemente com o propósito de atuarem em regiões interioranas brasileiras. Mas por que devemos refletir acerca desse assunto? Datalhe: 40% dos médicos do Reino Unido são estrangeiros, o que, se levarmos em conta o alto percentual de médicos vindo de outros países, parece desqualificar as universidades e os profissionais de saúde existentes na terra da Rainha e Países vizinhos. Na verdade, o alto índice de profissional reflete em baixos custos para a economia daqueles países. Um médico estrangeiro aceita receber salários menores do que os daqueles de origem britânica. Estão disponíveis para a formação continuada e a trabalho extra a sua jornada habitual, sem falar que são motivados a trabalhar com equipamentos de alta qualidade e infraestrutura adequada, diferentemente daqueles existentes em sua terra natal. A situação médica no Brasil é precária e isso mostra porque o Brasil se encontra em uma posição baixa, em termos de saúde, se comparado aos países desenvolvidos. Estes investem uma parte significativa dos impostos arrecadados da população em saúde pública. De forma contrária, a nação brasileira paga uma das maiores taxas de impostos do mundo e pouco investe na saúde das pessoas. Há algo a ser feito? o governo do Brasil deveria utilizar parte dos recursos arrecadados para investir em saúde gratuita e de qualidade para as pessoas. Contudo, o que temos presenciado em relação ao Sistema Único de Saúde brasileira (SUS): falta de médicos, e de infraestrutura adequada para atender aos pacientes. A chegada dos médicos estrangeiros, que inicialmente foi criticada por alguns especialistas, precisa ser vista “com bons olhos” e atender ao que impõe a legislação brasileira de saúde: os médicos precisam ser avaliados e terem os seus diplomas validados para atuarem com responsabilidade e qualidade no serviço público. Afinal de contas, é a vida da população que está em jogo! Acredito que a vinda “desses homens” amenizarão os problemas, bem como preencheram as lacunas de um sistema que não é nada saudável. Sabemos que o serviço de saúde pública não oferece total qualidade a nós, cidadãos. Todavia, a vida dos novos “homens de branco” cubano pode proporcionar a abertura e reestabelecimentos de centros de saúde em cidades do interior na parte norte e nordeste do país, áreas que há muito tempo, em termos de saúde pública, não atendem à população por falta de profissionais e infraestrutura adequada, com isso, a população paga o preço alto e não conseguem ver os seus impostos serem aplicados no que lhe é de direito garantido pela constituinte brasileira: a SAÚDE e BEM ESTAR a todos. Concluindo, a meu ver, esses médicos que vieram para tratar de doenças, tais como diarreia, malaria, gripe, infecções, entre outros problemas, ajudarão bastante a população, porque não dizer as pessoas mais carentes, porém sabemos que os recursos humanos, mesmo em quantidade, só funcionarão se para estes o governo dispuser equipamentos e infraestrutura adequados que permitirão melhores indicies na saúde do país.
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