As Culturas Frias e Culturas Quentes
Por: Quintino3g • 13/3/2021 • Trabalho acadêmico • 837 Palavras (4 Páginas) • 2.288 Visualizações
UNIVERSIDADE LICUNGO FACUDADE DE LETRAS E HUMANIDADES CURSO DE INGLÊS QUINTINO SOARES INÁCIO RESUMO: CULTURAS FRIAS E CULTURAS QUENTES Quelimane 2021 |
QUINTINO SOARES INÁCIO RESUMO: CULTURAS FRIAS E CULTURAS QUENTES [pic 1] Quelimane 2021 |
Índice
1.Introdução 3
2.Culturas frias e culturas quentes 4
2.1.Culturas frias 4
2.2.Culturas quentes 5
3.Conclusão 6
4.Referência bibliográfica 7
1.Introdução
A Antropologia é um ramo das ciências sociais que estuda o ser humano e a sua origem de maneira abrangente. Esta disciplina abrange vários temas relacionados com a sociedade.
É sabido que a cultura, para o conhecimento antropológico, contempla dimensões como a linguagem, os valores, as crenças, os costumes e os rituais, entre outras tantas dimensões. Sendo assim, é através desta disciplina que o presente resumo aborda sobre; Culturas frias e culturas quentes.
Este trabalho tem como objectivos resumir e explicar a diferença entre Culturas quentes e culturas frias; caracterizar as culturas quentes e culturas frias.
2.Culturas frias e culturas quentes
O debate da Antropologia cultural no Estruturalismo, ganha expressão na década de 40 e Claude Lévi-Strauss é o grande teórico dessa abordagem nos quais ele identifica e diferencia uma cultura a outra com base em número limitado e desenvolvimento.
Lévi-Strauss acha que é mais fácil detectar as estruturas mentais inconscientes básicas a partir de sociedades simples do que no seio das sociedades complexas. Comovido pela necessidade de explicar esta preferência, o autor tratou em vário escritos sobre o problema da cultura e natureza, raça e cultura, etnologia e história.
Através destes escritos, parece que o autor vê a cultura não como uma aparição da natureza, mas sim como uma tentativa inconsciente de fazer desaparecer ou de racionalizá-la por parte dos povos ou sociedades complexas. É nesta perspectiva que Lévi-Strauss enaltece a harmonia e sabedoria das culturas frias e culturas quentes.
2.1.Culturas frias
Lévi-Strauss chamou de culturas frias os povos simples, aproximando-se do bom selvagem Rousseau. Segundo o autor, as sociedades frias parecem ter uma sabedoria particular que incita desesperadamente a modificar a qualquer modificação em sua estrutura que permitirá a história irromper em seu seio.
Estas sociedades são chamadas de culturas frias porque o seu meio interno está próximo do zero de temperatura histórica ou distingue-se pelo seu efectivo restrito e por seu modo mecânico de funcionamento.
As sociedades ou culturas frias têm uma estrutura que tende à reprodução através de regras de casamento preferencial com o primo cruzado, vivenciam e acalentam a "ilusão do imobilismo." O tempo não é concebido como linear, a mudança é vista como produtora de desagregação e catástrofe. Daí Lévi-Strauss usar a expressão sociedades sem história para as sociedades frias: não concebem a mudança relacionada ao tempo.
Na aparência de harmonia das sociedades frias ou simples, há uma intolerância acentuada que proíbe o meio-termo. O ingresso das sociedades frias na cadeira da história, decorre do aumento do número de membros nas várias sociedades levando-as a adoptar o modelo burocrático de que fala Max Weber.
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