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Aspectos Do Romance

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Por:   •  3/10/2014  •  1.375 Palavras (6 Páginas)  •  420 Visualizações

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FERNANDA BITTENCOURT DE SOUZA 88981

JUNIA NUNES BERMEJO 90173

MARCOS PAULO SARTO FERREIRA 91112

VINICIUS MATHEUS PEREGO 89036

ANÁLISE E LEITURA INTERPRETATIVA DO ROMANCE:

MEMÓRIAS DO SUBSOLO, FIÓDOR DOSTOIÉVSKI

TURMA: Português Única

DISCIPLINA: Prática de leitura do texto literário

PROFª Drª Mágna Tânia Secchi Pierini

Maringá – PR - 2014

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

DEPARTAMENTO DE TEORIAS LINGUÍSTICAS E LITERÁRIAS

DISCIPLINA: PRÁTICA DE LEITURA DO TEXTO LITERÁRIO

ATIVIDADE AVALIATIVA DO 3º BIMESTRE: Análise e Leitura interpretativa de romance

DADOS BIBLIOGRÁFICOS DA OBRA LITERÁRIA:

Título do romance: Memórias do subsolo

Tradutor (ES): Boris Schnaiderman

Autor: Fiódor Dostoiévski

Edição: 6° Edição – 2009 (1 Reimpressão)

Cidade de publicação: São Paulo

Editora: Editora 34

Ano: 2000

Volumes: 1 (único)

Páginas: 156

DADOS GERAIS:

Nacionalidade da obra do autor: Moscou, Rússia

Ano da 1° edição publicada: 1864

Demais informações técnicas que considerar necessárias: Inserido na escola literária Realista, considerada a primeira obra Existencialista do mundo. Embora tenha sido publicada no século XIX, a obra se encaixa perfeitamente atualmente. A discussão social adequa-se perfeitamente na contemporaneidade.

ROTEIRO DE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO NARRATIVO:

1. LEITURA INICIAL: impressões e comentários da obra

(redigir as impressões iniciais dos componentes do grupo acerca do romance sorteado, colocando comentários acerca de leituras anteriores da obra ou do primeiro efeito que o texto proporcionou).

A primeira impressão que se tem da obra, é que o narrador possui uma confusão interna relacionada a sua consciência desorganizada, no início se dá a interpretar de que essa consciência está perdida, e logo vai se clareando dando explicações e compreensões de si mesmo. Sempre possuindo uma dualidade de que é uma pessoa mais individual e reservada, mas tem a necessidade do coletivo, porém mostra que essa coletividade o perturba.

Há a presença de uma dualidade de pensamento que talvez resulte em uma dupla personalidade, no mesmo momento ele é o protagonista da sua vida, logo pode se tornar o coadjuvante, porque ao mesmo tempo em que ele assume suas responsabilidades ele as nega passando pela tangente de tudo isso.

A depressão do autor ao escrever para sí mostra também sua necessidade de se relacionar com as outras pessoas, pois apesar de ter incômodo com a coletividade é notável sua dependência e prazer pelo sofrimento que após as consequências passa a ter sempre um arrependimento.

2. LEITURA CONTEXTUAL:

2.1. A ÉPOCA DE PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO DA OBRA

(Abordar o contexto histórico, cultural, ideológico, literário e estético em que a publicação da narrativa se situa, lembrando que cada época tem seus próprios conceitos./ Demais considerações acerca da época de publicação da obra).

A obra foi publicada no ano de 1864 se passando em um período de ascensão da ideologia freudiana a cerca do subconsciente humano. Influenciado por correntes do existencialismo, revolução científica, positivismo e niilismo. No aspecto do existencialismo há uma contraposição do determinismo, onde segundo o existencialismo o homem possuía a razão e a essência, no determinismo o homem é influenciado pelo meio, ou seja, a razão se torna irrelevante, pois o homem não tem responsabilidade por suas ações não possuindo razões. Escrita em momentos de nebulosidade do autor infundindo uma vivencia forte no protagonista.

2.2. O AUTOR

(Tratar da figura do escritor: estilo e particularidades comuns, influências estéticas, etc)

Fiódor Dostoiéviski geralmente considerado como romancista-filósofo por excelência apresenta de maneira subjetiva sua intensidade nas obras principalmente por conta do período escrito, contendo uma profundidade na dramaticidade com suas composições. Foi um renomado escritor do século XIX. Critico da sociedade russa da época, em suas obras descrevia as deficiências político-sociais da cidade de São Petersburgo.

2.3. A NARRATIVA

(Estilo particular da narrativa analisada. Aspectos do romance em análise, que se relacionem com a época e o autor. Atenção – dependendo do romance: nos aspectos da época de publicação, ou seja, no contexto estético que influenciará nos aspectos estruturais da obra)

A narrativa apresenta o ponto de vista do narrador-protagonista, sendo assim, narrado em primeira pessoa por seu fluxo de consciência. Na primeira parte do romance há a presença de uma estrutura composicional influenciada pela prosa publicística, característica do século XIX. Há também uma referência a uma problemática filosófica implícita.

Embora não devemos utilizar a biografia do autor como reforço em nossa analise, também não podemos deixar de lado a presença de um diálogo onde o autor necessita exteriorizar todos os seus pensamentos ocultos, e internos, as notas do subsolo.

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