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Por:   •  5/11/2013  •  1.249 Palavras (5 Páginas)  •  276 Visualizações

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A África é o continente mais pobre de todo o mundo. Lá a grande maioria da população vive abaixo da linha da pobreza, sendo a fome e a miséria os principais problemas que assolam o povo africano, e podemos dizer que esses problemas são até maiores que os constantes conflitos e guerras pelos quais passam muitos dos países do Continente Africano.

Segundo dados da ONU, a cada minuto morrem 5 crianças africanas menores de cinco anos em decorrência da fome, por dia, podemos dizer que 7.200 crianças morrem de fome diariamente naquele continente. Além disso, quando estendemos os dados a população geral daquele continente, somando os casos de vidas tiradas pela fome de adultos, idosos e adolescentes, além das crianças maiores de cinco anos, os dados apontam para quase 20 mil mortes diárias. Em países como a Somália, somente até o final 2012, aproximadamente 750 mil pessoas vão morrer de fome.

Além da desnutrição, a fome também leva a várias deficiências, como má formação dos fetos, além de problemas cardíacos, respiratórios, circulatórias, digestórios, entre muitos outros, e dessa maneira, as pessoas acabam morrendo em decorrência da fome, e da falta de nutrientes como cálcio, potássio, magnésio, proteínas, entre outros.

Dos mais de 850 milhões de habitantes de todo o continente Africano, 230 milhões não consomem a quantidade mínima de calorias necessárias para suas necessidades diárias. Fora todas essas enormes quantidades de pessoas existem outros quase 100 milhões que vivem em situação de extrema pobreza, e destes 100 milhões, cerca de 23 milhões podem morrer de fome, ou de doenças causadas pela falta de alimento. Entre os países onde a fome é mais predominante estão: Etiópia, Somália, Sudão, Moçambique, Malavi, Libéria, GuinéBissau, Serra Leoa, Dlibuti, Gana, Gâmbia, Guiné Equatorial, Lesoto, Mauritânia e Angola. Mas podemos dizer que praticamente todo o Continente é massivamente miserável.

O que causa a fome no continente Africano

A fome no continente africano não é causada pela falta de alimento, e sim pelo fato de que a população não tem acesso ao alimento produzido ou importado para o continente, pois assim como no Brasil, a renda está concentrada na mão de poucos. Além disso, a África é um continente extremamente grande, e possui grandes áreas onde a seca predomina, e por essa razão, é praticamente impossível o cultivo da terra.

Além das causas naturais, também podemos destacar o fato que praticamente não há trabalho naquele continente, que ainda pode ser considerado “selvagem”, sendo que, quase que 45% de sua população ainda vive em vilas, aldeias, tribos e vilarejos, que costumam ter entre 18 e 10.000 habitantes.

Como a taxa de investimento de grandes e pequenas empresas na África está limitada a países mais ricos e desenvolvidos, como o Marrocos, por exemplo, os países pobres acabam não tendo nenhuma infra-estrutura, que garanta a sua população buscar sua renda, e dessa maneira melhorar de vida. Milhões de africanos vivem basicamente daquilo que tiram da terra, seja da caça, pesca ou simplesmente do barro, já que assim como no Haiti, muitos africanos fazem biscoitos de uma mistura de barro, água e sal, e os comem para saciar a fome.

Consequências

A AIDS na África

A África enfrenta inúmeros problemas, especialmente sociais. No entanto, nas últimas décadas uma doença tem impedido o desenvolvimento do continente, a AIDS. A contaminação começou no início dos anos 80, expandindo-se rapidamente, pois em 1990 já existiam 10 milhões de infectados.

Por causa da devastação causada pela doença, nos próximos cinco anos a expectativa de vida no continente deve retroceder aos níveis dos anos 60, caindo de 59 para 45 anos em média.

A África do Sul, que marcou a história da medicina ao realizar o primeiro transplante de coração, em 1967, tem hoje 4,2 milhões de pessoas infectadas - o maior número de soropositivos do mundo. No país, a incidência de estupros é epidêmica como a própria síndrome, e as duas estão vinculadas.

Em certas regiões, cultiva-se a lenda de que um portador do HIV pode curar-se ao violentar uma virgem. Oficialmente, ocorrem 50 mil estupros por ano - há estimativas de que esse número seja superior a 1 milhão.

Grande parte dos países africanos está perdendo maciçamente seus adultos, por exemplo, um em cada três adultos está contaminado em Botsuana, Lesoto, Suazilândia e Zimbábue; um em cada cinco adultos se encontra infectado na Namíbia, África do Sul e Zâmbia; e um em cada vinte nos outros países.

Na África, a doença atinge todas as classes sociais, professores, agricultores, operários e funcionários públicos,

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