BEM-FORMADA, NOVA GERAÇÃO CHEGA MAL-EDUCADA ÀS EMPRESAS DIZ FILÓSOFO
Por: Reginaldo MI Araujo • 2/9/2018 • Resenha • 575 Palavras (3 Páginas) • 549 Visualizações
BEM-FORMADA, NOVA GERAÇÃO CHEGA MAL-EDUCADA ÀS EMPRESAS DIZ FILÓSOFO
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Entrevista feita com o filosofo e autor Mário Sérgio Cortella, dada a BBC Brasil de São Paulo por Ingrid Fagundes em 25 de agosto de 2016. Acesso< https://www.bbc.com/portuguese/geral-36959932>Em 28 de agosto de 2018 às 14h22min.
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Mário Sérgio Cortella (1954) é um filósofo, escritor e professor paranaense. Graduado em Filosofia pela Faculdade Nossa Senhora de Medianeira, Mestre e Doutor em Educação pela PUC-SP. Mário Sérgio Cortella nasceu em Londrina, Paraná, no dia 05 de março de 1954. Foi secretário Municipal de Educação de São Paulo, entre 1991 e 1992. Desde 1997 é professor convidado da Fundação Dom Cabral. Mário Sérgio Cortella é autor de diversas obras no campo da Filosofia e da Educação. Entre elas, A Escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos, Não Nascemos Prontos!, Vida e Carreira: um equilíbrio possível?, Liderança e Ética, Liderança em Foco, Vivemos Mais! Vivemos Bem? Por Uma Vida Plena e Pensar Bem nos Faz Bem!
A entrevista de Cortella dada a BBC e, conduzida pela jornalista Fagundes, explora o conteúdo temático do livro intitulado Por que fazemos o que fazemos. No debate prestado a BBC, Cortella apresenta suscintamente, à medida que responde à jornalista algumas indagações sobre conteúdo, que pouco a pouco desvela a inquietação um fenômeno que marca a geração global. Aonde o filósofo traz para debate um cenário imediatista, propósitos e aflições contemporâneas vividas por jovens bem-formados com expectativas fora do contexto real e superprotegidos pelos pais. O que de certa forma, geram comportamentos que destoam da realidade causando desconfortos neste período de adaptação, tanto para quem emprega quanto para quem precisa inserir-se no meio corporativo. No titulo da entrevista, Sérgio fala em geração mal-educada, este mal-educada poderá vir entre aspas, o que ocorre e um choque de gerações, a geração X (anos 1970) versus geração Y(nascidos após anos 2000). Ou seja, a geração dos anos 1970 era preparada para o trabalho estável num mundo que galgava créditos à longo prazo e a geração z nascidos após anos 2000 ,em especial, a de 2018 ,vivem num mundo volátil ,tecnológico e global. Veja bem, global! Claro, pode haver jovens imaturos, superprotegidos e sensíveis à flor da pele. Mas isto e assunto para outra resenha. O que se reflete aqui, e uma inquietação presente nesta geração global. E, Sim! São úteis para empresas. Estas são organizadas e atualizadas para receberem este perfil para sua engrenagem. O que o autor apresenta, e a fragilidade destes jovens superprotegidos que foram poupados para não sofrerem frustações. E, quando chegam às empresas são impactados pelas rotinas, metas e, subordinação à hierarquia. E, também, que, para conquistar reconhecimento pelo que fazem ou, mesmo, alcançar um cargo elevado dentro do meio corporativo, precisam estar preparados, no passo a passo, e, galgar pouco a pouco, tornando o sonho em realidade. Em suma, a entrevista apresenta o livro intitulado Porque fazemos o que fazemos, instigando aos leitores e, filosofando traz o sonho para mundo real. Mesmo num mundo imediatista, um ideal exige esforço. Quando Cortella diz geração bem-formada, de fato, são. E, quando chegam mal-eduacadas,não é, como ele mesmo diz, mal escolarizadas. O que o autor evidência é a frustação. Os jovens são fragilizados, por terem sidos poupados, sofrem muito mais para galgarem o idealizado: O sonho , o propósito. Um livro excelente para os pais e professores e, ou, educadores refletirem.
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