DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
Por: Wesley Wendel • 31/7/2017 • Trabalho acadêmico • 568 Palavras (3 Páginas) • 334 Visualizações
2-Objetivo: Analisar as características histológicas e morfométricas de biópsias ósseas da região anterior da crista ilíaca de pacientes de diferentes faixas etárias.
3-foram separados 15 indivíduos de forma aleatória de três faixas etárias (25-39, 40-64 e acima de 65). Destes indivíduos foram coletadas algumas amostras de tecido ósseo da crista ilíaca. Destas amostras foram observados propriedades osteogênicas baseando-se na quantidade celular do periósteo, numero de osteócitos presente nas lacunas, número de canais de Havers e Volkman. Para uma perfeita observação das amostras algumas técnicas histológicas foram utilizadas tais como:
- As amostras foram colocadas em um frasco contendo 3ml de paraformaldéido á 10% e tamponado por 5 dias
- Após a fixação as amostras foram submetidas a descalcificação com o uso de ácido nítrico á 5% por 5 dias.
- as amostras foram desidratadas em álcool
- clarificadas
- Inclusão de parafina.
- após estes processos elas foram cortadas em um plano sagital com espessura de 5µm utilizando um micrótomo Spenser .
- logo, as amostras foram coradas com hematoxilina e eosina.
- após esta fase elas foram encaminhadas para ser observadas em microscopia de campo claro.
4- Periósteo
Nos indivíduos jovens (Grupo 1), o periósteo apresentava-se bastante espessado e aderido, com sua camada osteogênica bem visível, demonstrando grande quantidade de células osteogênicas. Em sua superfície óssea, justa-cortical, foi observada linha cimentante basofílica, com inúmeros osteoblastos de superfície em repouso (line cells) e em algumas áreas a presença de lacunas de remodelação, com agregados de osteoblastos altamente secretores, depositando nova matriz osteóide. Nos indivíduos do Grupo 2 (entre 40 e 64 anos de idade), o periósteo apresentava-se parcialmente destacado, irregular e fino. A camada osteogênica estava visível. A linha cimentante externa encontrava-se irregular e basofílica, com diversos osteoblastos de superfície em repouso. Quase não foram observadas lacunas de remodelação. No Grupo 3 (idosos), o periósteo encontrava-se parcialmente destacado e fino. A camada osteogênica era extremamente reduzida, pobre em células osteogênicas, em algumas áreas com aspecto celular misto. A linha cimentante externa estava francamente basofílica, muito irregular, com alguns agregados de osteoblastos sem aspecto de estarem secretando nova matriz.
Osso cortical
No Grupo 1, a cortical óssea estava espessa, com inúmeros canais de Havers de grande diâmetro e lamelas concêntricas. Era grande a quantidade de osteócitos nas lacuna, sem contar as lacunas vazias. Nos indivíduos do Grupo 2, a cortical óssea apresentava-se mais fina do que nos Grupo 1, ocupando menor área e demonstrando menor diâmetro e quantidade de canais de Havers e de Volkmann. Nos indivíduos Grupo 3, a cortical óssea estava extremamente delgada, com pequena quantidade de canais de Havers. Em determinadas áreas era evidente a diminuição da matriz colágena. Quase todas as lacunas encontravam-se vazias.
Osso esponjoso
Nos Grupo 1, a medula óssea encontrava-se íntegra, em geral apresentando pequenas áreas de necrose na periferia e, menos frequentemente, áreas de hemorragia. As trabéculas ósseas eram bem visíveis, bastante espessas, fazendo redes, com aspecto de continuidade. Não foram observados osteoclastos. Nos indivíduos do Grupo 2, a medula óssea estava íntegra, com áreas de necrose periférica e de hemorragia. As trabéculas ósseas eram mais delgadas do que no Grupo 1, em geral paralelas, mas ainda com aspecto de rede. Em uma biópsia foi observada a presença de osteoclastos No Grupo 3, as trabéculas ósseas eram bem delgadas, em rede, permitindo amplos espaços medulares, ocupados por células lipídicas e adipócitos. A medula óssea era escassa e havia grande quantidade de áreas de necrose na periferia. Não foram observados osteoclastos.
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