De Volta à Era das Trevas

De volta à era das trevas

“Taxa de suicídio no Brasil cresce 10% desde 2002”, “Alta em suicídios nos EUA alerta para necessidade de novos tratamentos para a depressão”. Notícias assim são facilmente encontradas na mídia, entretanto, engana-se quem pensa que é um assunto atual. Pode ser encontrado na literatura com o brasileiro Augusto Cury, na sociologia com Émile Durkheim, escritor do livro “O suicídio”, que aborda o assunto como um fato social.

Entre jovens de quinze e dezenove anos, o suicídio, causado principalmente pelo excessivo grau de sofrimento, é considerado a segunda principal causa de morte. Fatores psiquiátricos, familiares e religiosos, segundo a literatura sobre suicídio na adolescência, são outros fatores. Em 2013, 1% de todas as mortes de crianças e adolescentes do país foram por suicídio, grande aumento comparando com o índice de 0,2% de 1980.

Na literatura, o suicídio é visto, muitas vezes, de maneira romantizada, cuja consequência pode ser nociva ao público, o que pode ser observado em clássicos como “Hamlet” e “Romeu e Julieta”, de Shakespeare. Entretanto, o caso mais emblemático é “Os sofrimentos do jovem Werther”, de Goethe. A obra aborda a aflição do protagonista impossibilitado de se relacionar com a pessoa amada. Lançado em 1774, o livro foi associado à onda de suicídios logo após o seu lançamento na Alemanha.

Nota-se que o suicídio se tornou um problema de saúde pública.  A fim de amenizar o problema recomenda-se que os pais controlem o uso da internet dos filhos e fiquem atentos a mudanças repentinas de comportamento. Em casos de suspeita é aconselhável a ida à um profissional,  encorajando o diálogo e a procura de auxílio.

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