Diferenças entre o estrtururalismo e o gerativismo
Por: Larrissa Silva • 27/7/2021 • Trabalho acadêmico • 492 Palavras (2 Páginas) • 211 Visualizações
Ferdinand de Saussure e de Leonard Bloomfield, afirma que não se pode falar de um conceito único para o termo estruturalismo. Porém, de um modo ou de outro, existem concepções e métodos que implicam o reconhecimento de que a língua é uma estrutura ou sistema e que é tarefa do linguista analisar a organização e o funcionamento dos seus elementos constituintes. Logo assim, os argumentos de Saussure compreende que a língua, uma vez formada por elementos coesos, inter-relacionados, que funcionam a partir de um conjunto de regras, constitui uma organização, um sistema, uma estrutura e que essa organização dos elementos se estrutura seguindo leis internas, ou seja, estabelecidas dentro do próprio sistema. Contudo, vale ressaltar, que não somente o conhecimento acerca das regras normativas que encontramos nos livros de gramáticas é às unidades que compõe o sistema linguístico. Em outras palavras, a abordagem estruturalista entende que a língua é forma (estrutura), e que essa concepção de linguagem tem como consequência outro princípio do estruturalismo o de que a língua deve ser estudada em si mesma e por si mesma, assim, toda preocupação extralinguística precisa ser abandona, uma vez que a estrutura da língua deve ser descrita apenas a partir de suas relações internas. Com isso, se tem alguns princípios das correntes como as dicotomias: Língua e fala; significado e significante; sincronia e diacronia; sintagma e paradigma.
Noam Chomsky crítica ao conceito behaviorista, quando chama atenção para o fato de um indivíduo humano sempre agir criativamente no uso da linguagem, isto é, a todo o momento, os seres humanos estão construindo frases novas e inéditas, ou seja, jamais ditas antes pelo próprio falante que as produziu ou por qualquer outro indivíduo. O doutor chega a afirmar, inclusive, que a criatividade é o principal aspecto caracterizador do comportamento linguístico humano, aquilo que mais fundamentalmente distingue a linguagem humana dos sistemas de comunicação animais. Chomsky discorda da teoria de que a linguagem é um mecanismo somente estimulado pelo convívio social e pelos estímulos de uma comunidade onde vive o indivíduo; o linguista revitaliza a concepção de racionalidade dos estudos da linguagem e esclarece que a capacidade humana de falar e entender uma língua deve ser compreendido como o resultado de um dispositivo inato, uma capacidade genética e, portanto, interna ao organismo humano, a qual deve estar fincada na biologia do cérebro/mente da espécie e é destinada a constituir a competência linguística de um falante. O professor nos apresenta a primeira elaboração do modelo gerativista conhecida como gramática transformacional (tendo como objetivo em descrever como os constituintes das sentenças são formados e como estes se transformam em outros por meio de aplicação de regras), a competência linguística (o conhecimento interno e tácito das regras que governam a formação das frases da língua) e as principais metas de estudos gerativistas, como a competência linguística dos falantes. E a princípio corrente do gerativismo é a Gramática Universal.
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