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Do Poema Artimanhas De Um Gasto Gato

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Por:   •  25/8/2013  •  414 Palavras (2 Páginas)  •  5.549 Visualizações

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TG – ESTUDOS DISCIPLINARES I

Do poema Artimanhas de um gasto gato,

de Ana Cristina Cesar, retirado do livro “Inéditos e dispersos”,

Editora Ática.

a) Destaque exemplos de neologismo (invenção de palavras) e discorra sobre sua importância no poema.

R: Neologismo é um Fenômeno linguístico que consiste na criação de uma palavra ou expressão nova, ou na atribuição de um novo sentido a uma palavra já existente.

Os neologismos produzidos neste poema (“Artimanhas de um gasto gato”) foram importantes para alicerçar e dar continuidade ao texto. Exemplos gatografia = escrita do gato e hopogato = hipopótamo+gato, que cunhadas com objetivo de ressaltar a necessidade de novas atitudes, dentro do contexto. A poetisa procura gerar ou regenerar palavras a fim de instigar a curiosidade pelo diferente e estimular o leitor a viajar em diversos mundos.

b) A autora fala da linguagem (do gato, mas também da linguagem do poeta) e, em especial, o papel do ser humano em nomear os seres. Que verbo sintetiza a opinião da autora sobre o ato de nomear?

R: O tema principal é a palavra gato, isso remete a todo comportamento e características deste animal. Acredito que quando a poetisa se expressa na palavra gatografia, nos traz referencia ao verbo escrever.

c) Ela questiona sobre o nome gato nos versos “e o nome do gato?/ J. Alfred Prufrock? J. Pinto Fernandes?” Sabendo que J. Pinto Fernandes é um nome que aparece no poema Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade, nomear, escrever, desenhar são ações de que tipo: reias ou ficcionais? Afinal, o que é literatura na concepção dada pela poetisa?

R: Essas ações são ficcionais, pois se trata da representação de personagens e do sentimento de descrição pela autora.

A Literatura é movida pela intertextualidade, diálogo com outros textos, citação, recorte e colagem, ou, num termo menos acadêmico e mais brejeiro escolhido pela própria poetisa, que não tinha escrúpulos em confessar seu delito, “ladroagem”.

Esse ato de “ladroagem” incontestável leva a poetisa a se assumir gato, numa espécie de fantástica permutação que extrapola o âmbito de linguagem da metáfora. Segunda Ana Cristina Cesar “Os textos mais densos de literatura, os que nos satisfazem mais se referem a muitos outros textos. Cada texto poético está entremeado com outros textos poéticos. Ele não está sozinho. É uma rede sem fim. É o que a gente chama de intertextualidade” (CESAR, 1999, p. 267).

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