TG - ARTIMANHAS DE UM GATO GASTO
Trabalho Universitário: TG - ARTIMANHAS DE UM GATO GASTO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Vanessafrpaivap4 • 23/3/2015 • 354 Palavras (2 Páginas) • 2.793 Visualizações
A autora faz jogo de palavras, recorre à intertextualidade explícita, cria neologismos, faz
da metalinguagem um tema. Diante disso, vamos aprofundar um pouco mais nossa
leitura:
a) Destaque exemplos de neologismo (invenção de palavras) e discorra sobre sua
importância no poema.
Gatografia = escrita do gato, que pode tanto significar que o gato está como sujeito
quanto como objeto do “grafia”, ou seja, da escrita, do desenho. Como sujeito, gatografia
poderia significar algo como o gato escrevendo através dos arranhões que faz, as
cicatrizes que deixa no rosto da dona. Como objeto, gatografia significaria o desenhar o
gato, como a autora mesma diz: não sei desenhar gato.
Hipopotas, hipogato, hiponímico = série de neologismos compostos pelo prefixo grego
“hipo”, que significa cavalo, e que aparentemente foram formados em virtude de certa
musicalidade dos termos colocados próximos.
O emprego de neologismos no poema é importante, pois através deles percebemos uma
gama muito maior de sentidos no texto que vão além do que está escrito, mas se pode
alcançar, sutilmente, o que está sendo insinuado.
b) A autora fala da linguagem (do gato, mas também da linguagem do poeta) e, em
especial, o papel do ser humano em nomear os seres. Que verbo sintetiza a opinião
da autora sobre o ato de nomear?
O tema principal é a palavra gato, isso remete a todo comportamento e característica
desse animal e quando a poetisa se expressa na palavra “gatografia”, nos traz referência
ao verbo escrever.
c) Ela questiona sobre o nome gato nos versos “e o nome do gato?/ J. Alfred
Prufrock? /J. Pinto Fernandes?”Sabendo que J. Pinto Fernandes é um nome que
aparece no
poema Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade, nomear, escrever, desenhar
são ações de que tipo: reias ou ficcionais? Afinal, o que é literatura na concepção
dada pela poetisa ?
Tendo em vista os verbos citados e o contexto da poesia, pode-se concluir que ambos
tratam-se de uma literatura ficcional, uma vez que a mesma provoca a imaginação,
povoando de sonhos a vida cotidiana. Portanto, a poetisa passa a ideia de que a literatura
no seu ponto de vista é ficcional uma vez que não se usa de termologias específicas e
objetivas mas por outro lado, causa no leitor o uso da
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