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Economia Micro E Macro

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Por:   •  24/10/2013  •  459 Palavras (2 Páginas)  •  413 Visualizações

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1) Macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados (renda, produto nacional, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxa de juros, balança de pagamentos, taxa de câmbio). No estudo destes agregados, a Macroeconomia tradicional, baseada na tradição keynesiana (também conhecida como Macroeconomia ad hoc), negligencia o comportamento das unidades econômicas individuais e de mercados específicos, que são as preocupações da Microeconomia. No entanto, esta é apenas uma mudança de enfoque, não havendo contradição entre as duas abordagens.

2) O objeto da Economia Política

Adam Smith, no final do século XVIII, dava uma definição do que poderia ser o objetivo da Economia Política:

"A Economia Política considerada como um ramo da ciência dos estadistas e legisladores, propõe-se dois objetivos:

1º) proporcionar ao povo um bom rendimento e uma abundante subsistência ou, melhor ainda, dar-lhe as condições de que ele mesmo o faça;

2º) proporcionar ao Estado recursos para que possa cobrir suas necessidades e realizar obras públicas indispensáveis.

Em poucas palavras ela se propõe enriquecer, ao mesmo tempo, o povo e o soberano."

A Riqueza das Nações, introdução do livro IV, 1776.

3)

A melhoria na distribuição de renda de um pais, tem que necessáriamente passar pelo controle dos preços. Não se distribui renda de forma digna e eficaz em um ambiente inflacionário.

Por exemplo: Antes do Plano Real (FHC) quando a inflação chegou a 80% ao mês. Quando um assalariado, que obviamente não tinha conta em banco, recebia se salário, tinha que gastá-lo todo imediatamente pois se ele esperasse até o final do mês, seu dinheiro valeria 80% menos. Esse mesmo assalariado, portanto não poderia programar suas compras a longo prazo pois não poderia juntar dinheiro (caso contrário desvalorizaria, pois os preços aumentavam freneticamente).

Já uma pessoa que tivesse condições de ter conta em um banco, poderia se proteger da inflação pois seus investimentos eram corrigidos monetariamente, acima da inflação e ainda ganhavam juros.

Infelizmente as pessoas não percebem esse fenômeno, mas como economista posso lhe garantir que o fim da inflação (ou ao menos seu controle), foi a melhor e maior medida de redistribuição de renda no Brasil nos últimos anos. Foi pela primeira vez em décadas, uma "transferência" de renda dos mais ricos para os mais pobres. Pois estes puderam controlar suas compras de longo prazo, tendo a certeza que os preços praticados no início do mês seriam os mesmos praticados no final, e mesmo sem ter conta em bancos, poderia juntar dinheiro e controlar melhor seus gastos.

Mas em economia nada e solução plena. Portanto junto com o controle da infação são necessárias outras medidas para intensificar e melhorar de forma contínua e sistematizada esta distribuição. Mas sejam quais forem, sem o controle da inflação essas medidas não teem efeito, economicamente falando.

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