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MOVIMENTOS SOCIAIS MICRO MACRO

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Por:   •  20/9/2013  •  1.932 Palavras (8 Páginas)  •  736 Visualizações

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A diferença entre a macro, média e micro-história

Carlos Nepomuceno | 26/05/2011 • 7:37 9 comentários

Não conseguiremos compreender o quebra-cabeças da Internet sem a peça-chave dos fenômenos da macro-história -Nepô - da safra 2011;

Não adianta rebolar em cima da mesa.

Não vamos compreender a Internet com o ferramental que temos sobre a história.

É algo novo e precisamos rever como pensamos a história do ser humano, senão vamos ficar na fumaça tossindo, cof, cof, cof.

Seremos incapazes de entender a lógica da maré e ficaremos vendo a espuma.

Por isso, precisamos de uma nova teoria (lógica) que explique fatos sociais, como macromudanças que consigam fazer uma relação entre movimentos como o aumento da população, o surgimento da Internet e as consequências que isso traz para a sociedade.

Neste post vou tentar começar a desenvolver de forma mais efetiva, ainda provisória, como um bom blog deve fazer, que crescimento de população (é macro-história), o surgimento da Internet (é média-história) e as mudanças que ocorrem na sociedade por causa das duas fazer parte da (micro-história).

Todas relacionadas, sendo que temos menos possibilidade de atuação, conforme o tamanho do movimento, na macro-história quase nenhum, pois a demanda provocada pelo aumento da população é irreversível, depois que se estabelece.

Todos querem comer, se vestir, etc, etc, etc…

Que gera demandas que precisam ser atendidas, criando uma tensão para épocas futuras, que eclodem em movimentos de massa como a adesão a meios novos de comunicação e informação para os quais também podemos mudar algo na oferta, mas não na demanda.

E, por fim, ações na micro-história na qual podemos interferir, desde que possamos compreender que existem fatos que são irreversíveis.

Em resumo seria isso.

Vamos lá.

Há teorias que já trabalham aqui e ali, com fenômenos macro e micros, a Economia, a Ecologia, Medicina (com epidemologia) já tratam destas questões com certa desenvoltura.

Trabalhei um pouco com isso na minha tese de doutorado.

Pois bem.

A macro-história seria formada de fatos marcantes que alteram fortemente nossa maneira de sobrevivência no planeta, a média entraria em fenômenos intermediários de massa que são consequências dessa mudança e a micro no dia-a-dia.

Em resumo:

Diria que tudo que altera substancialmente a sobrevivência e o cumprimento de nossas necessidades básicas afetam a macro-história: aumento da população, grandes fenômenos naturais, como a queda de um meteorito ou algumas bombas atômicas, ou mudanças radicais no clima, a visita de ETs, destruindo o planeta;

Fatos que acontecem de forma coletiva, impulsionados por consequências macro-históricas, principalmente o novo cenário e demandas, criam uma média-história. Sobre tais acontecimentos temos parcialmente controle, tais como epidemias, grandes migrações, difusão de uma nova mídia como a Internet, porém eles vêm atender a movimentos para os quais não temos como evitá-lo, mas apenas fazer pequenos ajustes, pois são consequências de fatores externos à sociedade (muita gente, por exemplo, cria demandas irreversíveis, que passam a ser independente de nossa vontade);

A micro-história se relaciona a fatores condicionados por estes de cima, que nós temos mais possibilidade de controle, de intervenção, tanto para evitar como, de forma consciente ou inconsciente promover. Porém, são condicionadas por aqueles.

O problema é que achamos que podemos alterar tudo e mexer com tudo e não conseguimos analisar que o ser humano tem seus limites e têm que aprender a lidar com eles.

Isso é algo que a Internet está aí para demonstrar.

Ou seja, somos impotentes diante das consequências da macro-história, ou parcialmente impotentes e mais potentes diante da média e com capacidade de influenciar mais na micro-história.

Somos sujeitados pela primeira e mais sujeitos da última, obviamente havendo troca constante entre as duas, com a média-história no meio, pois uma bomba atômica é algo que o ser humano pode lançar, mas não pode controlar o que virá depois, por exemplo como consequência desta.

Os movimentos macros criam demandas, tendências, para a média e micro-história resolverem com ações individuais e coletivas.

Podemos supor, que o rápido e acelerado crescimento da população de 1 para 7 bilhões nos últimos 200 anos é algo que muda bastante o panorama da civilização e eu caracterizaria como fenômeno macro-histórico, pois depois que estamos todos aqui, existem mudanças que vão acontecer independente das nossas vontades.

O fato de sermos 7 bilhões de almas é um fator irreversível, pois elas estão aí com demandas a serem atendidas.

Ponto!

Mesmo com as diferenças regionais e de poder aquisitivo entre as populações, de maneira geral, amplia-se o “problema consumo”, fica mais complexo.

Vide a criação das megacidades e todos os ajustes que estamos fazendo para nos situar com tanta gente.

Não houve um grande cérebro planejando a explosão demográfica, o que não quer dizer que não temos responsabilidade de não assumir um papel nisso, pelo menos, planejando melhor tudo isso.

Ou seja, fomos passivos e agora o fato consumado est.

Certo?

Só teríamos uma forma de interferir nesse processo, que seria através do controle populacional, de forma ativa, o que não foi feito no passado.

Não houve também um macro-planejamento para abrigar essa nova população e agora herdamos um planeta com 7 bilhões de seres humanos demandantes, com fome, querendo melhorar de vida, migrando para lugares mais ricos, etc.

O mundo vai se virando de forma distinta.

...

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