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Educação a Distância

Por:   •  26/9/2016  •  Resenha  •  558 Palavras (3 Páginas)  •  220 Visualizações

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Educação à distância, é possível?

Ana Carolina Barbosa Maciel

Os processos comunicacionais na política de formação de professores a distância, das autoras Magalis Bésser Dorneles Schneider e Raquel de Almeida Moraes (2015), traz um conjunto de ideias que abordam a maneira como o ensino a distância é tratado atualmente no Brasil.

Diversas são as inovações devido ao avanço da tecnologia, uma delas é o ensino a distância (EAD), que chegou em nosso país em um momento propício, onde cada vez mais pessoas que antes não tinham oportunidade para obter um qualificação profissional, seja por falta de tempo ou pela condição financeira, agora veem uma maneira para conquistarem esses objetivos.

O fato abordado é em relação à metodologia utilizada na aplicação desse ensino, será que ele realmente é eficaz quando se trata da aprendizagem? Os alunos se sentem amparados quando surge algum problema em relação ao conteúdo? E quanto ao governo, ele participa ativamente nesse meio?

Um ensino de qualidade, seja ele presencial ou à distância, requer algumas competências específicas, sendo que os principais objetivos são formar alunos com senso crítico, capazes de dialogar a respeito de qualquer assunto, dinâmicos e interativos.

Segundo a lei de diretrizes e bases da Educação Nacional – LDB n° 9.394/96, o poder público deve incentivar o desenvolvimento de programas como o ensino a distância, sem falar que isso é usado como uma bela estratégia de capacitação de professores em serviço e certificação em nível superior.

Em relação às políticas educacionais, essas tem como obrigação a expansão da educação, onde exprimem práticas descentralizadoras e ideológicas, porem a realidade é subversa, pois faltam recursos públicos para a manutenção desse tipo de ensino.

Existe um grande problema relacionado à educação a distância, pois o diálogo é um quesito fundamental para que haja compreensão de qualquer mensagem transmitida. Como as aulas são online, cria-se uma barreira entre professor e aluno. Não há uma maneira para sanar as duvidas, a não ser que seja nos encontros presenciais, que geralmente acontecem apenas duas ou três vezes ao mês e que, na maioria das vezes, são destinados à aplicação de provas.

Nesse caso, os professores tem a função de apenas transmitir o conteúdo da matéria, a teoria, deixando de lado a prática da interação e do diálogo.

Em relação aos alunos, muitos admitem ser uma oportunidade única, com baixo custo, e facilidade de acesso. Mas admitem que ainda há muito a melhorar, pois se sentem desamparados quando surge alguma dúvida, o os professores aconselham apenas a consulta do material disponível no site.

Chega-se a conclusão de que, para que possamos ter um ensino a distância de qualidade, é necessário que tenhamos uma reformulação nas políticas educacionais, e professores mais desempenhados a transmitir o conhecimento, utilizando uma didática dialógica e emancipatória.

Por fim, a possibilidade de ocorrer uma comunicação emancipadora nos cursos de formação de professores somente será possível a partir de uma política de formação que articule teoria e prática, discurso e realidade em busca de uma construção coletiva do sentido da práxis que transforma e supera a hegemonia tecnicista, de gerenciamento e da massificação. E isso vai fazer com que se supere a educação a distância, criando uma metodologia que incorpore as tecnologias sem distância distante. (Schneider e Moraes 2015).

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