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Educação inclusiva e suas partes interessadas

Projeto de pesquisa: Educação inclusiva e suas partes interessadas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.607 Palavras (7 Páginas)  •  492 Visualizações

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SUMÁRIO

1 PROJETO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA 3

1.1 TEMA: 3

1.1.1 Justificativa: 3

1.1.2 Desenvolvimento Referencial Teórico 4

1.1.3 Metodologia 5

1.1.4 Conclusão 6

1.1.5 Avaliação 7

1.1.6 Cronograma para Implantação 7

REFERÊNCIAS 8

1 PROJETO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

1.1 TEMA: Educação Inclusiva E Seus Intervenientes

1.1.1 Justificativa:

A criança portadora de alguma deficiência, na primeira fase do ensino fundamental, se encontra na etapa de pensamento concreto e faz largo uso de seus sentidos para enriquecer suas experiências. Nesta fase, as atividades artísticas fornecerão ricas oportunidades para o seu desenvolvimento, uma vez que, põem ao seu alcance os mais diversos tipos de material para manipulação, é muitas vezes a porta de entrada para o verdadeiro sentido de aprendizagem para estas crianças.

Quando as habilidades infantis são estimuladas, ajudam no processo de aprendizagem, pois desenvolvem a percepção e a imaginação - recursos indispensáveis para a compreensão de outras áreas do conhecimento humano.

Daí a necessidade de estimular os alunos de modo geral, mas principalmente os com deficiências a desenvolver as habilidades artísticas como meio de aprimorar a criatividade, a sensibilização, a lateralidade e a socialização. Portanto, sua aprendizagem fluirá de forma prazerosa e significativa, sendo construída a cada instante no convívio escolar se estendendo ao convívio social.

O presente projeto surgiu após a chegada de alunos deficientes na instituição de ensino. Estas crianças foram matriculadas no ensino regular conforme lei vigente, onde prevê que todas as crianças deficientes possam ter condições de integração social em instituições de ensino para que os mesmos convivam com outras crianças de sua idade e aprender juntos no convívio escolar. Percebeu-se uma grande ansiedade por parte dos pais, pedagogos, escola e a comunidade escolar principalmente em relação à aceitação de alguns pais em saber que estas crianças fariam parte de um contexto escolar devido à preocupação pela integridade física dos mesmos imaginando serem crianças vulneráveis e que precisassem de um cuidado extremamente diferenciado. Entre o grupo de crianças encontram-se surdos, deficientes físicos, mental leve, TDH, síndrome de down.

1.1.2 Desenvolvimento Referencial Teórico

O sistema educacional brasileiro está diante do desafio de alcançar a educação que contemple a diversidade da condição humana. A inclusão escolar vem denunciando a distância entre o ideal, proclamado e garantido legalmente para uma educação de qualidade para todos, e o real que são as condições atuais do sistema escolar. A inclusão requer muita reflexão e preparo do contexto escolar. O movimento inclusivo no contexto educacional é desafiador, pois exige mudanças em vários aspectos a fim de superar as barreiras para a educação inclusiva, conforme Carvalho aponta:

Em síntese, há que examinar todas as variáveis do processo educativo escolar, envolvendo as pessoas da escola (educadores, gestores, alunos, apoio administrativo); o ambiente físico (em termos de acessibilidade), os recursos financeiros e materiais (origens, quantidades, periodicidade de recebimento, manutenção de equipamentos e instalações), os graus de participação da família e da comunidade (parcerias), a filosofia de educação adotada (se tradicional ou não), o projeto político pedagógico construído pela comunidade escolar (natureza do documento, autores, destinação), a prática pedagógica (se mais centrada no ensino ou na aprendizagem), os procedimentos de avaliação (formativa, somativa, formal, informal), dentre outros aspectos. CARVALHO (2003, P. 61)

Os fatores mencionados pela autora interferem no processo de inclusão e se este conjunto não for concretizado em ações que garantam o acesso, ingresso e permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais, acabam por culminar nos entraves da educação inclusiva. A perspectiva que se vislumbra é a de que as lutas pelo ideal de inclusão continuarão intensas, pois é muito longo o caminho entre o discurso e a prática. Porém, a educação inclusiva é movimentada pela ideia do novo na entrada de outro ciclo histórico na sociedade atual, prescrevendo valores que vem de encontro aos direitos humanos, equiparação de oportunidades, as relações de acolhimento da diversidade humana, aceitação das diferenças individuais, integração e inclusão, enfim, a construção de uma sociedade inclusiva que traduza um verdadeiro Estado democrático (MARTINS, 2006).

Diante do desafio do professor na educação inclusiva no contexto escolar, as perspectivas recaem na prática inclusiva em sala de aula, sendo que, está nas mãos dos profissionais da educação o compromisso da sua efetivação. O professor é desafiado continuamente a responder às novas e crescentes expectativas projetadas sobre ele, muito mais depois da implantação do modelo de inclusão. Supõe-se assim, que a peça principal para o processo da educação inclusiva seja o professor.

Nem sempre as legislações consideram esta variável primordial no processo de inclusão, “que consiste na capacidade de resposta daqueles que a tem de pôr em prática” CORREIA.,1999 diz:

São grandes as responsabilidades cometidas ao professor do ensino regular: esperasse que utilize estratégias e desenvolva atividades de ensino individualizado junto da criança com NEE, mantenha um programa eficaz para o resto do grupo e colabore na integração social da classe. Sem a formação necessária para responder às necessidades educativas destes alunos, não conhecendo muitas vezes a natureza dos seus problemas e as implicações que tem no seu processo educativo, os professores do ensino regular não lhes podem prestar o apoio adequado. (CORREIA, 1999).

Considerando o trabalho pedagógico na inclusão de crianças com deficiência, “[...] a predisposição dos professores frente à diversidade tem um papel decisivo na compreensão das diferenças individuais, em sua aceitação e respeito, criando, removendo ou intensificando os obstáculos já existentes” (CARVALHO, 2003, p. 59).

Porém nem sempre estes profissionais estão preparados para

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