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Ensinando portugues em gêneros de texto na sala de aula

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Por:   •  22/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.382 Palavras (14 Páginas)  •  593 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa ressaltar a importância do ensino de Língua Portuguesa por meio dos gêneros textuais na sala de aula.

O ensino de Língua Portuguesa tem como objetivo ampliar as possibilidades do uso da linguagem, por este motivo, se faz necessário o trabalho com textos que fazem parte do cotidiano dos alunos.

A preocupação em classificar textos começou na Grécia Antiga com Aristóteles. Porém, somente no século XX, os gêneros textuais ganham importância nos estudos linguísticos de Bakthin.

O trabalho com os gêneros textuais deve propiciar aos alunos a participação na construção de sentido do texto efetivando, desta maneira, a aquisição da aprendizagem. Ao organizar o ensino de Língua Portuguesa o professor deve preocupar-se em ensinar os alunos a dominar um gênero textual de forma gradual e para se trabalhar o gênero escolhido são utilizadas as Sequências Didáticas.

É de suma importância a escola trabalhar com estratégias de produção de gêneros que circulem na comunidade discursiva, preparando assim o aluno para atuar efetivamente na realidade em que vive.

Neste trabalho veremos um pouco de cada gênero começando pelo conceito de gênero textual, gênero tornou-se uma referência comum em pesquisas, propostas curriculares e nas práticas de sala durante as aulas de Língua Portuguesa. O gênero do agrupamento do Narrar inclui todos os gêneros, orais e escritos, que estão a serviço do imaginário humano e que se valem, para serem produzidos, da subjetividade e da ficção.

O gênero do narrar é um dos gêneros literários mais fecundos, portanto, há atualmente diversos tipos de textos narrativos que comumente são produzidos e lidos por pessoas de todo o mundo.

Já a linguagem corporal é o reflexo externo do estado emocional da pessoa. Cada gesto ou movimento pode ser uma valiosa fonte de informação sobre a emoção que ela está sentindo num dado momento.

Foi desenvolvida uma atividade que explora a linguagem corporal das crianças o professor trabalhara com brincadeiras que exploram as partes do corpo e tornem possível a consciência corporal.

Será realizado um texto sobre a importância entre a relação da construção de textos do gênero do narrar e a linguagem corporal expondo seus objetivos e sua importância.

2 DESENVOLVIMENTO

CONCEITO DE GÊNERO TEXTUAL.

Gênero tornou-se uma referência comum em pesquisas, propostas curriculares e nas práticas de sala durante as aulas de Língua Portuguesa.

Para começar, vale a pena expor uma breve história do conceito de gênero. Como nos ensona o linguista Luís Antônio Marcuschi no artigo “Gênero textuais: definição e funcionalidade” (presentes no livro Gêneros textuais & ensino), os gêneros são formas presentes já em povos de cultura essencialmente oral, e passam a se multiplicar com o advento da escrita alfabética por volta do século 7 a.C. Isso significa que tratar da gênese dos gêneros implica falar da relação com o homem com a linguagem ao longo de toda a história. Como defende o célebre filósofo da linguagem Mikhail Bakhtin (1895-1975), só nos comunicamos por meio de gêneros.

A apropriação do conceito pelo ensino, porém, é bem mais recente. Nesse sentido, merecem destaque os trabalhos dos pesquisadores Bernard Schneuwly e Joaquim Dolz da Universidade de Genebra. No Brasil, um marco importante são os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNS), de 1998. No documento, a organização curricular em Língua Portuguesa dos anos equivalentes ao Ensino Fundamental aparece estruturada sobre o conceito de gênero textual.

Como nos ensina Bakhtin, gêneros textuais definem-se principalmente por sua função social. São textos que se realizam por uma (ou mais de uma) razão determinada em uma situação comunicativa (um contexto) para promover uma interação especifica. Trata-se de unidades definidas por seus conteúdos, suas propriedades funcionais, estilo e composição organizados em razão do objetivo que cumprem na situação comunicativa.

Explicando melhor: isso significa que, a cada vez produzido um texto selecionamos um gênero, em função daquilo que deseja comunicar; em função do efeito que deseja produzir em seu interlocutor; e em função da ação que deseja produzir no meio em que se inscreve. Isso vale das trocas mais prosaicas do cotidiano, nos bilhetes registrados em post-its colados nas geladeiras, passando pelas mensagens eletrônicas, entrevistas (orais e escritas), bulas de remédio, orações, cordéis, dissertações, romances, piadas etc. Uma das principais características dos gêneros é o fato de serem enunciados que apresentam relativa estabilidade. É esse aspecto que permite, justamente, com que sejam compreendidos.

GÊNERO TEXTUAL DO AGRUPAMENTO DO NARRAR.

O Agrupamento do Narrar inclui todos os gêneros, orais e escritos, que estão a serviço do imaginário humano e que se valem, para serem produzidos, da subjetividade e da ficção. É nesse agrupamento que se encontra as narrativas tradicionalmente transmitidas pela oralidade, entre elas o conto de fadas, da tradição celta, o conto maravilhoso da tradição oriental, o conto de ensinamento, a fábula, a lenda, o mito, a paródia, os contos de animais.

Todas essas narrativas possuem elementos comuns, que as aproximam: cenário (que engloba tempo e lugar imaginários em que ocorre a ação), personagens, enredo, conflito, resolução do conflito e desfecho final. Em oposição a essa estrutura comum a todas, cada uma apresenta aspectos singulares, permitindo o estabelecimento de diferenças entre elas.

O cenário: nas narrativas, o tempo é elemento essencial: nelas são contados acontecimentos encadeados no tempo, ainda que, no caso da tradição oral, seja um tempo do faz-de-conta, um tempo fora do tempo, a temporalidade da imaginação.

Personagens: as narrativas da tradição oral são construídas em torno da ação do herói ou heroína.

Conflito: no conto tradicional, é o choque entre a personagem central, que em geral representa o bem, e forças do mal que se opõem a ela.

Enredo: é a sucessão de acontecimento ao longo da narrativa.

Resolução do conflito: é o momento em que o herói vence o vilão ou as forças do mal, usando a esperteza (se for um conto de ensinamento ou um conto de animais, por exemplo) ou apoiando-se em um elemento mágico (no caso dos contos de fadas ou maravilhosos).

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