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Ensino e Aprendizagem da Leitura e Escrita do Português para Surdos

Por:   •  15/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  406 Palavras (2 Páginas)  •  241 Visualizações

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM LIBRAS - 1ª TURMA

 RESUMO

Discente: Alana Paula Moreira Rodrigues

Docente: Maria Adriana Domingos da Costa Uchoa

Disciplina: Ensino e Aprendizagem da Leitura e Escrita do Português para Surdos

FORTALEZA - CEARÁ

2020

A Língua de Sinais surgiu e se desenvolveram dentro das comunidades surdas. Portanto, é uma das principais integrações dentro da comunidade surda, pois estabeleceram entre si ao longo das gerações, permitindo a melhor interação entre pessoas surdas na comunidade, na família, nas escolas e, inclusive, no dia-a-dia, que podem formar discussões sobre diferentes temáticas desde literatura surda a política.

De acordo com o texto “Características das Línguas de Sinais”, a modalidade dessa língua de sinais é a gestual-visual, pois utiliza como meio de comunicação através dos movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão para captar movimentos das mãos, a fim de transmitir uma mensagem e proporcionando-lhe uma aquisição de conhecimento visual, pois as línguas de sinais não descendem e nem dependem das línguas orais.

A Língua de Sinais é considerada pela linguística como língua natural dos surdos, pois atende a todos os critérios linguísticos pertinentes às línguas orais, como: gramática, fonologia, semântica, morfologia, sintaxe, pragmático e dentre outras. Apresentam-se, também, as características comuns às línguas naturais, tais como variações linguísticas, iconicidade, arbitrariedade e níveis linguísticos.

Apesar de possuir todos os elementos classificatórios identificáveis de uma língua, a Língua de Sinais demanda prática para seu aprendizado como qualquer outra língua, possibilitando aos seus utentes expressarem diferentes tipos de significados, dependendo da necessidade comunicativa e expressiva do indivíduo.

De acordo com as características apontadas no texto, a língua de sinais, através dos fenômenos linguísticos, da sua complexidade e gramática própria, possui unidades constitutivas que são: Configuração de mãos, Ponto de Articulação, Movimentos, Orientação e Expressões faciais e/ou corporais. A partir dessa unidade constitutiva, a sua combinação constrói elementos significativos assim formando sinal (palavras) reiterando seu status de língua de sinais, um produto social em constante evolução pode ser expandida para expressar qualquer ideia.

Embora seja uma língua articulada espacialmente, lugar em que são constituídos seus mecanismos fonológicos, morfológicos e sintáticos, certifica-se que as línguas de sinais são icônicas e arbitrárias, e que as formas icônicas não são universais.

A língua de sinais é regida por princípios gerais que a estruturam linguisticamente, permitindo aos seus usuários o emprego da língua em diferentes contextos, correspondendo às diversas funções linguísticas que são manifestadas na interação no cotidiano.

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