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Exploradores De Cavernas

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Por:   •  3/6/2014  •  916 Palavras (4 Páginas)  •  344 Visualizações

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O Caso dos Exploradores de Caverna

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O caso dos exploradores de caverna (inglês: The case of the speluncean explorers) é um livro do autor estadunidense Lon Fuller que foi publicado nos Estados Unidos em 1949 e no Brasil em 1976. Costuma ser utilizado como obra introdutória nos cursos de direito no mundo inteiro1 . Discute o conflito entre a interpretação literal das leis e sua adequação a cada caso concreto.

Sinopse

Gtk-paste.svg Aviso: Este artigo ou se(c)ção contém revelações sobre o enredo.

Referências

http://www.fmp.com.br/blog/index.php/dica-de-leitura-%E2%80%9Co-caso-dos-exploradores-de-cavernas%E2%80%9D/

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Como diz Immanuel Kant, na introdução, o livro trata de um estudo de argumentação jurídica elaborado pelo Autor, Lon Fuller, em 1949, na qualidade de Professor de “Jurisprudence” da “Harvard Law School”, o qual tem o objetivo primordial de focar as formas de aplicação de um sistema jurídico eficaz com vistas a resultar em menores danos e prejuízos, alcançando, assim, melhores resultados. É o embate entre o Direito Natural (jusnaturalismo) e o Direito Positivo (juspositivismo). Diz o Autor que os fatos são os enunciados pelo Presidente do Tribunal, Truepenny, C.J., quais sejam, Newgarth, 4299, cinco membros de uma sociedade espeleológica entram em uma caverna e acabam soterrados. As vítimas conseguem entrar em contato com as equipes de resgate que estão do lado de fora da caverna através de um rádio. Depois de vinte dias são informados de que o resgate irá demorar e podem morrer de fome. Um dos exploradores, Whetmore, convence os outros de que um deve ser sacrificado para servir de comida aos outros e propõe um sorteio para escolher o sacrificado. Whetmore resolve não participar desse sorteio, e seus amigos se sentem traídos por ele, porém, consentem em sacrificar alguém e o sorteado acaba sendo whetmore -aquele que deu a ideia. Depois que são resgatados, os quatro sobreviventes vão a julgamento por homicídio. Começa então um debate entre os juízes sobre Direito natural e Direito positivo. A tese naturalista é defendida pelo juiz Foster que alega a exclusão de ilicitude do estado de necessidade. O juiz Foster afirma que se o Tribunal declarar que os acusados cometeram um crime, a mesma lei seria condenada no tribunal do senso comum, sendo certo que a lei os declara inocentes de qualquer crime, sob duas premissas. A primeira, o direito positivo é inaplicável a esse caso de vez que o direito positivo pressupõe a possibilidade da coexistência dos homens em sociedade. Surgindo uma situação que torne a coexistência impossível, a coercibilidade do direito positivo desaparece, aplicando-se a máxima cessante ratione legis, cessat et ipsa lex. O juiz Foster afirma, ainda, que os exploradores estavam fora da sociedade, convivendo em uma realidade diferente e que por isso não estariam sujeitos às leis de Newgarth. O segundo fundamento é baseado num dos mais antigos aforismas da sabedoria jurídica que ensina que um homem pode infringir a letra da lei sem violar a própria lei. Ou seja, toda proposição de direito positivo, quer contida em uma lei ou em um precedente, deve ser interpretada de modo racional, segundo seu propósito evidente. Como os juízes

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