Fichamento COELHO, Betty

Fichamento

Curso: Pedagogia – Turma 12

Aluna: Adriana Nunes De Oliveira Helmer

Referências Bibliográficas

COELHO, Betty. Contar Histórias: Uma Arte Sem Idade. São Paulo: 10ª Edição, Editora Ática, 1999.

Neste livro a autora conta da sua primeira experiência em uma sala de aula, de como conseguiu prender a atenção das crianças contando histórias e de como se apaixonou por essa arte. No decorrer de toda história ela conta alguns pontos importantes, algumas técnicas de como trabalhar esta arte com as mais variadas idades.

Ela relata que todas as vezes que ela contava histórias ela observava as reações de cada um, nos gestos, olhares, comentários e vários outros sinais. Então com estas observações registrava tudo em seus arquivos, para se aprimorar cada vez mais.

E continua dizendo que é preciso levar a sério o que se faz, com amor, dedicação e principalmente ter consciência do que está fazendo. A história é uma fonte de prazer para as crianças, com isso temos que tomar cuidado, pois, podemos influenciar tanto positiva ou negativamente. É muito importante saber que a linguagem correta a ser usada é a de fácil compreensão.

A história para ser contada deve antes ser estudada, para se descobrir qual a mensagem ela quer passar e identificar os elementos essenciais que são: introdução, enredo, clímax e o desfecho. A narrativa da história deve ser simples, autêntica, as mãos devem ficar livres para se usar a expressão corporal.

Durante a narrativa da história o contador de histórias deve envolver os expectadores de forma que os levem a participar da história, fazendo assim com que eles fiquem mais interessados. È importante sempre manter uma rápida conversa com as crianças com um assunto referente ao da história para que elas façam seus comentários antes da leitura e não façam interrupções.

A voz é o principal instrumento do narrador por isso é importante a intensidade, a clareza com que se narra cada história. Este livro tem muitas outras experiências interessantes valeu à pena ler.

Citações

...Sinto-me como um menestrel dos tempos antigos, a deslumbrar-me com a riqueza da comunicação que a oralidade oferece. (Pg.8)

O narrador deve estar consciente de que o importante é a história, ele apenas conta o que aconteceu, emprestando vivacidade à narrativa, cuidando de escolher bem o texto e recriando-o na linguagem oral, sem as limitações impostas pela escrita. A história é que sugere o melhor recurso de apresentação, sugere inclusive as interferências feitas por quem à conta. (Pg.11)

Uma boa conclusão não aponta a moral da história nem faz aplicação de lições. (Pg.24)

Citação de Alicia Prieto (57) em artigo publicado

“O Era uma vez” levanta a cortina de um mundo novo que, se escapa à realidade imediata, suscita em troca uma realidade simbólica dotada de uma intensidade tal que as reações que nela se dão podem tomar um matiz às vezes fascinante. (Pg.52)