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Fichamento Do Texto: História Da Educação E Pedagogia

Por:   •  31/3/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.513 Palavras (11 Páginas)  •  102 Visualizações

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

INSTITUTO CIBERESPACIAL

CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS LIBRAS

JOSECLEY DE PAULA ALVES

MARÍLIA RAMOS

THALIA CRISTINA DE SOUZA MENDES

 VITÓRIA TEREZINHA PADILHA PIMENTEL

FICHAMENTO DO TEXTO: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E PEDAGOGIA

BELÉM

2023

JOSECLEY DE PAULA ALVES

MARÍLIA RAMOS

THALIA CRISTINA MENDES

VITÓRIA TEREZINHA PADILHA PIMENTEL

FICHAMENTO DO TEXTO: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E PEDAGOGIA

Trabalho desenvolvido como requisito total para obtenção de nota  referente ao primeiro NAP da disciplina de Fundamentos Sócio-Históricos da Educação do Curso de Letras Libras pela Universidade Federal Rural da Amazônia, sob a orientação da Professora Nicelma J. C. De Brito.

                                                                                                                               

BELÉM-PA

2023

DADOS DA OBRA

ARANHA, M. L de A. História da educação e da pedagogia : geral e Brasil. São Paulo: Moderna, 2006. p. (131-137).

DADOS DA AUTORA

Maria Lúcia de Arruda Aranha, nasceu em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, formada em Filosofia pela PUC/SP, lecionou no ensino médio até sua aposentadoria e é responsável por várias obras sendo elas: História da Educação, História da Educação e da Pedagogia, Filosofia da Educação, Entre a Espada e a Palavra, A Bússola e a Balança, assim como desenvolveu junto com Maria Helena Pires os livro: Filosofando a Introdução da Filosofia e Filosofando.

SÍNTESE DO CONTEÚDO

  1. EDUCAÇÃO HUMANISTA

Com a expansão do território Romano, Roma desenvolveu a concepção de império e ao contrário do que acontecia na Grécia que impôs o latim e os padrões culturais, Roma apropriava-se do latim como idioma  e entre os povos que ali habitavam não havia discriminação de vencidos, eles recebiam títulos de cidadania romana em troca de pagamentos de impostos.

O termo humanista expressa a cultura cosmopolita e universal, e no sentido literal significa algo semelhante ao modelo da         paideia grega, que representa o modelo grego clássico da educação. Nesse sentido, a educação em Roma era voltada para a formação do indivíduo virtuoso, moral, político e literário.

A educação romana era dividida em três fases: Educação latina de natureza patriarcal; a influência do helenismo; criticada pelos defensores da tradição patriarcal e a fusão entre a cultura romana e helenística que já supunha elementos orientais com a supremacia dos valores gregos originando o bilinguismo que as crianças aprendiam o latim e o grego e ao uso da língua local era considerado trilingue.

  1. A EDUCAÇÃO HERÓICO-PATRÍCIO

Era composta por aristocratas, proprietários rurais e guerreiros, sua educação visava perpetuar os valores sanguíneos da nobreza e cultuar os ancestrais. As famílias não nucleares, que eram compostas de mãe, pai e filho, eram extensas e chamadas de pater famílias, pois  incluíam os filhos casados, escravos e clientes e os proprietários eram os juízes e chefes religiosos.

Até os sete anos as crianças ficavam aos cuidados das mães ou matrona (mulher respeitada), as meninas eram designadas para os serviços do lar e o responsável pela educação do filho homem era o pai que visava o patriotismo, aprendiam as práticas agrícolas, equitação, manejo de armas, natação, luta, ler, escrever e contar e aos 15 anos aprendiam o civismo e tratavam de assuntos públicos e privados, aos 16 anos o jovem era encaminhado para função militar ou política, o intelecto não era voltado para a formação moral e sim na vivência de imitação de modelos antepassados.

  1. A EDUCAÇÃO COSMOPOLITA

Época da Repúblicas, encontramos uma sociedade emergente, com o desenvolvimento do comércio e uma certa camada de plebeus enriquecendo tornando a sociedade mais complexa que exigia outro modelo de educação.

A partir do século VI a.C. escolas elementares particulares foram criadas, eram escolas do Ludi Magister (jogos, divertimentos e mestre), dos sete aos doze anos ensino era aprender a ler, escrever e contar demoradamente (educação elementar), mas isso acontecia demoradamente, pois os mestres eram mal pagos e aplicavam castigos aos alunos.

Por volta dos séculos III e II a.C., às incursões militares e o comércio coloca os romanos em contato com os povos helênicos, iniciando a formação bilíngue dos romanos. Iniciou-se às escolas dos gramáticos, jovens de doze a dezesseis anos que entravam em contato com os clássicos gregos, ampliando os seus conhecimentos literários e estudavam às disciplinas reais: geografia, aritmética, astronomia e geometrica e assim iniciavam a oratória e a escrita.

Segundo a tradição helenística, o indivíduo livre deveria ter uma educação geral que consistia na ampla gama da formação de conhecimentos de uma pessoa culta, a oratória e a escrita desenvolve o discurso surgindo a necessidade de um terceiro grau de educação, representado pela escola do reitor (professor de retórica) que diferente do ludi magister e gramáticos eram respeitados e bem pagos.

No século I a.C. durante o Império, às escolas superiores eram frequentadas por jovens da elite que se destacaram na vida pública, para isso era necessário estudar o direito, política, filosofia e as disciplinas reais, assim como acrescentada a essa formação viagens de estudos à Grécia.

A educação física era voltada para o enfoque nas artes marciais, eles lutavam em anfiteatros e circos, a fim de preparar os soldados para a guerra. A educação aristocrática, tinha um interesse nas atividades intelectuais, por isso era considerada mais digna.

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