Fichamento Livro Experiência e Educação
Por: Lysilva • 30/1/2025 • Trabalho acadêmico • 721 Palavras (3 Páginas) • 10 Visualizações
FICHAMENTO DE CITAÇÃO
Referência
DEWEY, John. Experiência e educação. Tradução: Anísio Teixeira. 3. ed. São Paulo: Companhia editora Nacional, 1979.
Capítulo 3 - Critérios de experiência. O autor expõe sobre a importância e força da experiência na forma da nova educação, sendo o educador capaz de reconhecer a importância que o princípio de experiencia teve nos seu próprio desenvolvimento de vida, tendo ciência como esta compreensão foi relevante em seu crescimento, podendo então aplicar esse método com seus alunos para conduzir inteligentemente o processo educacional na base da experiencia. De forma que o adulto possa transmitir a sabedoria que obteve com sua ampla experiência, sem exercer um controle externo e sem a pratica impositora. |
“Creio que se pode admitir, com segurança, que uma das razões que recomendaram o movimento progressivo foi o de parecer mais de acordo com o ideal democrático do nosso povo do que os métodos da escola tradicional, que tem muito de autocrático”. |
“Seria possível achar-se qualquer razão que não fosse, em última análise, reduzir-se à crença de que o arranjo social democrático promove melhor qualidade de experiencia humana” |
” O característico básico de habito é o de que toda experiência modifica quem a faz e por ela passa e a modificação afeta, quer o queiramos ou não, a qualidade das experiências subsequentes, pois é outra, de algum modo, a pessoa que vai passar por essas novas experiências”. |
“Desse ponto de vista, o princípio de continuidade de experiência significa que toda e qualquer experiência toma algo das experiências passadas e modifica de algum modo as experiências subsequentes”. |
“Crescimento, ou crescendo, no sentido de desenvolvendo, não apenas física, mas intelectual e moralmente, é um exemplo do princípio de continuidade”. |
“Ao aprender a ler, um novo meio igualmente se abre para as suas oportunidades. Se alguém se decide a ser mestre, advogado, medico, ou corretor, quando poe em execução seu proposito limita, necessariamente, deste modo, o ambiente em que irá atuar no futuro. Faz-se mais sensível e receptível a certas condições e relativamente imune a outras circunstancias do meio que lhe seriam estimuladoras, fosse outra a sua escolha”. |
“Toda experiencia humana é em ultima análise, social, isto é, envolve contacto e comunicação”. |
“Deve além disso, possuir aquela capacidade de simpatia e compreensão pelas pessoas, que o habilite a ter uma ideia do que vai pela mente dos que estão aprendendo. Entre outras cousas, é essa necessidade de tais qualidades em pais e mestres que torna um sistema de educação baseado em experiência de vida algo de mais difícil de se conduzir com êxito do que o dos velhos padrões da educação tradicional”. |
“Em uma palavra, vivemos do nascimento até a morte em um mundo de pessoas e cousas que, em larga medida, é o que é devido ao que se fez e ao que nos foi transmitido de atividades humanas anteriores”. |
“O erro da educação tradicional não estava na ênfase que dava as condições externas, que entram no controle da experiência, mas na quase nenhuma atenção aos fatores internos que também decidem quanto a espécie de experiência que se tem”. |
“Os dois princípios de continuidade e interação não se separam um do outro. Eles se interceptam e se unem. São, por assim dizer, os aspectos longitudinais e transversais da experiência”. |
“Aqueles para quem as condições oferecidas convinham, aprendiam. Os outros se arranjavam como podiam”. |
“O princípio da interação torna claro que tanto a falta de adaptação da matéria as necessidades e capacidades dos indivíduos, quanto a falta do indivíduo em se adaptar as matérias podem igualmente tornar a experiência não-educativa”. |
“E feliz aquele que não teve, para poder progredir profissional e intelectualmente, de desaprender o que veio a aprender na escola”. |
“Quantas vezes não vemos pessoas, que mal tiveram escola, se firmarem superiormente? A falta de escola, longe de prejudica-las, fez-se, talvez, a sua vantagem. Retiveram, pelo menos o bom senso inato e a capacidade de julgamento e exercitando-os em reais condições de vida, adquiriram o dom precioso da capacidade de aprender pela experiência”. |
“O presente afeta sempre, de qualquer modo, o futuro. As pessoas capazes de perceber a conexão não são os jovens, mas os que já adquiriram maturidade. Por conseguinte, sobre eles recai a responsabilidade por estabelecer as condições adequadas ao tipo de experiência presentes capazes de ter efeito favorável sobre o futuro. Educação como conhecimento e conquista da maturidade deve ser um processo contínuo e sempre presente”. |
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