Fichamento do livro: “Contar Histórias: Uma arte sem idade.”
Por: Joziane Rubens E. • 7/4/2015 • Artigo • 672 Palavras (3 Páginas) • 318 Visualizações
Fichamento do livro: “Contar Histórias: Uma arte sem idade.”
Referência: Coelho, Betty. Contar histórias: uma arte sem idade. Ed 10. São Paulo: Ática, 1999
No livro “Contar Histórias: uma arte sem idade”, a autora Betty Coelho, conta sua primeira experiência em uma sala de aula. Compartilha sua conquista ao contar uma história a seus alunos: a princípio, para tentar prender a atenção, em seguida, percebe o interesse dos mesmos por suas histórias. A autora conclui então, que histórias cativam crianças. A partir desse conceito, ela descreve como fazer uma boa apresentação de uma história.
O livro mostra que a escolha da história a ser contada é de suma importância. Deve ser levada em conta a faixa etária e as peculiaridades das crianças. Observar as fases de vida das crianças ajuda na escolha da história. Elas se dividem em:
Fase pré-mágica – 3 anos. Nessa fase, devem ser contadas histórias com muita repetição onde a criança deve sentir-se no lugar onde os episódios ocorrem.
Fase mágica – 4 aos 7 anos. Fase do “conte de novo”. A criança ouve atentamente a história pela segunda vez, para apreciar os detalhes, pois já sabe o que vai acontecer.
Idade escolar – 1ª e 2ª séries. Gostam de histórias da fase anterior, de contos de encantamento.
A partir daí, o desinteresse por ouvir histórias aumenta, talvez pela idade, talvez pela falta de hábito.
De acordo com a colocação da autora, antes de contar a história é preciso entendê-la, seguir o esquema: Introdução, Enredo, Clímax, Desfecho. São precisos detalhes, como nome dos personagens e lugar onde ela acontece. É importante manter a atenção do ouvinte e deixá-lo na expectativa sobre o que vai acontecer. A reação do narrador também é indispensável para descrever os momentos de clímax. Ao final, a conclusão da história deve ser dos ouvintes, deixando de lado a moral da história para fazê-los pensar sobre os acontecimentos. Cabe também, incluir músicas às histórias, pois aumentam o interesse e podem ser introduzidas no decorrer do enredo.
A autora ressalta que existem recursos para a apresentação das histórias, o que depende muito do público de ouvintes. Fica claro em várias passagens do livro, que conhecê-los é muito importante. Dentre esses recursos, podemos citar a simples narrativa, a narrativa com auxílio dos livros, de flanelógrafo, de desenhos e a narrativa com interferência do narrador e ouvinte.
Narrar uma história requer consciência, domínio e técnica. É preciso dominar a expressão corporal e os gestos. As emoções devem ser transmitidas pela voz, instrumento indispensável para o narrador. Antes, porém, de qualquer técnica, o narrador precisa gostar do que faz. Precisa conhecer seu público, e o lugar onde será contada a história. A duração da narrativa depende muito da faixa a qual será apresentada, não ultrapassando 10 minutos para os menores, e 20 para os maiores.
Ao término da narrativa, a autora ressalta que algumas atividades podem ser feitas sobre a narrativa, pois os ouvintes permanecem com a história na imaginação por algum tempo ainda. Podem ser feitas dramatizações, desenhos e/ou brincadeira, levando em conta a faixa etária de cada ouvinte.
//A leitura do livro foi muito significativa, pois deixa clara a importância de ouvir histórias, na vida da criança. Seguindo esse caminho, é possível desenvolver uma aula criativa e com muita imaginação. Pode-se, ainda, despertar o interesse da litura por crianças e adultos. Fica indispensável à leitura do mesmo para quem pretende atuar na área da Educação de crianças e adolescentes.//
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