Gramatica
Por: rayartes • 6/9/2015 • Relatório de pesquisa • 2.449 Palavras (10 Páginas) • 698 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
letras
ELAINE CRISTINA MARTINS DE SÁ
Gramática
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Teofilo Otoni
2015
ELAINE CRISTINA MARTINS DE SÁ
gramática
Trabalho apresentado ao Curso Letras da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [Nome da Disciplina].
Prof.
Teofilo Otoni
2015
INTRODUÇÃO
O ensino da língua portuguesa traz consigo o ensino da gramática, que é vista pelos alunos como uma disciplina cansativa, uma vez que é cheia de normas e regras a serem seguidas, e essas regras são repetidas todos os anos escolares. É preciso repensar o ensino da língua materna para que assim os alunos tenham uma visão diferente sobre a gramática, propondo aos professores que possibilitem ao aluno uma melhor forma de adequá-las no dia-a-dia.
Abordar o ensino da gramática como uma forma de analisar e compreender como esta matéria vem sendo ensinada na sala de aula, qual a sua importância para a vida dos alunos e seu desenvolvimento para uma vida em sociedade, vendo a gramática de modo textual, frisando a importância de se trabalhar com textos para o desenvolvimento intelectual do aluno ensinado assim, a ler, escrever, compreender e interpretar textos. Mostrando uma maneira diferente de se ver a gramática.
A GRAMÁTICA
A Língua Portuguesa é uma disciplina de extrema importância no currículo escolar, nesta disciplina esta incluído a gramática que de acordo com Atunes (2009 p.85) “compreende o conjunto de regras que especificam o funcionamento de uma língua”. A partir desta afirmação, surge a necessidade de maneira a proporcionar o aprendizado e entendimento da língua materna, mas não é isso que tem acontecido, as aulas são vistas como algo cansativo, os aluno desvalorizam como se nunca fosse aprender, e os professores ficam presos a normas tradicionais de ensino, fechando as possibilidades para as inovações.
A gramática vem sendo repassada de uma forma incerta nas escolas, é o que se pode compreender através do que diz Travaglia (2009, p.9)
O ensino de gramática nas aulas de Português como língua materna tem, sem dúvida, representado um problema constante para os professores de Língua Portuguesa das escolas de ensino fundamental e médio deste país. Estes, principalmente depois das constantes e reiteradas críticas ao ensino de gramática nesse nível e também à própria teoria da gramática tradicional e a gramática normativa, sentem-se angustiados sobre o que fazer em sala de aula. Muitas vezes o desnorteio é tal que os professores acabam não fazendo nada que seja significante para a vida dos alunos.
O CONCEITO DE GRAMÁTICA
Para que se tenha um melhor entendimento faz-se necessário conceituar a gramática. De acordo com Travaglia (2009 p.24) “a gramática é concebida como um manual com regras de bom uso da língua a serem seguidas por aqueles que querem se expressar adequadamente.”
Para uma melhor explicação, continua-se o conceito de gramática de acordo com Travaglia (2009 p.24-25):
A gramática só trata da variedade de língua que se considerou como a norma culta, fazendo uma descrição dessa variedade e considerando erro tudo o que não está de acordo com o que é usado nessa variedade da língua. Tudo o que foge a esse padrão é “errado” (agramatical, ou melhor dizendo, não gramatical) e o que atende a esses padrões é “certo” (gramatical).
De acordo com o conceito citado acima, é possível notar a maneira como é e sempre foi mostrada a gramática, contudo ter domínio da língua neste conjunto de regras é muito difícil, e esta situação só se agrava com a forma como é ensinada a gramática, somente com o fim de repassar conteúdos, que para os alunos se tornam vazios se tornando enfadonhas.
AS PRINCIPAIS GRAMÁTICAS
É preciso conceituar os principais tipos de gramática intentando, enaltecer as características de cada uma delas. Começando com a gramática descritiva de acordo com Travaglia:
É a que descreve e registra para uma determinada variedade da língua em um dado momento de sua existência (portanto numa abordagem sincrônica) as unidades e categorias lingüísticas existentes, os tipos de construção possíveis e a função desses elementos, o modo e as condições de uso dos mesmos. Portanto a gramática descritiva trabalha com qualquer variedade da língua e não apenas com a variedade culta e dá preferência para a forma oral desta variedade. Podemos, então, ter gramática descritiva de qualquer variedade da língua (TRAVAGLIA, 2009, p.32)
Pode-se falar que a gramática descritiva busca acontecimentos breves, que acontecem de acordo com as transformações existentes na língua materna. Novas concepções, novas regras, estruturas, fundamentos, opiniões de lingüistas etc. Finalizando a definição de gramática descrita com a citação de Perini (1996, p.21)
Esta Gramática tem objetivos muito pouco modestos: propõe uma maneira realmente nova de descrever a estrutura do português – partindo de princípios teóricos muito mais rigorosos do que aqueles em que se baseiam as gramáticas atualmente disponíveis, para chegar a uma análise bastante diferente da usual.
A gramática a ser descrita neste momento é a normativa, que é a que fala sobre os conteúdos gramaticais que formam a estrutura da língua culta.
De Acordo com Travaglia:
A gramática normativa, (...) é aquela que estuda apenas os fatos da língua padrão, da norma culta de uma língua, norma essa que se tornou oficial. Baseia-se, em geral, mais nos fatos da língua escrita e dá pouca importância à variedade oral da norma culta, que é vista, conscientemente ou não, como idêntica à escrita. (...), a gramática normativa apresenta e dita normas de bem falar e escrever, normas para a correta utilização oral e escrita do idioma, prescreve o que se deve e o que não se deve usar na língua. Essa gramática considera apenas uma variedade da língua como válida, como sendo a língua verdadeira (TRAVAGLIA, 2009, p.30).
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