Historia Da Educação E Pedagogia
Monografias: Historia Da Educação E Pedagogia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lidiaca • 24/2/2014 • 2.377 Palavras (10 Páginas) • 299 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................3
2. A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL...................................................4
3. A HISTORIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL ATRAVÉS DE SEUS PRINCIPAIS ESTABELECIMENTOS...................................................................................5
4. MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO...............7
5. CONCLUSÃO......................................................................................................................9
6. BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................10.
INTRODUÇÂO
Se o homem é o resultado por esse processo pelo qual constrói a cultura e a si próprio, é impossível pensar em uma natureza humana com características universais e eternas. Na realidade, não há um conceito de “homem universal” que sirva de modelo para os educadores, pois não compreendemos o homem fora de sua prática social. Através do trabalho, o homem atua sobre o mundo transformando-o. O homem se insere no tempo: o presente humano não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro.
Somos seres históricos, quando nossas ações e pensamentos mudam no tempo, à medida que enfrentamos os problemas não só da vida pessoal, como também da experiência coletiva e assim produzimos a nós mesmos e a cultura a que pertencemos.
Cada geração absorve a herança cultural dos antepassados estamos inseridos no tempo: o presente não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro desejado. Pensar o passado, não é um exercício de curiosidade: o passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente. Com a historia da Educação, construímos interpretações sobre as maneiras pelas quais os povos transmitem sua cultura e criam as instituições escolares e as teorias que as orientam é indispensável que o educador consciente e crítico, seja capaz de compreender a fim de agir de maneira intencional e não meramente intuitiva e ao acaso.
A História surge da necessidade de reconstituirmos o passado, não é simplesmente uma disciplina. Ela trata da abordagem de recortes da realidade a estudar a educação e suas teorias no contexto histórico em que surgiram, para observar entre as suas crises e as do sistema social.
As questões de educação estão nas relações que se estabelecem entre as pessoas nos diversos segmentos da comunidade. É um fenômeno que sofre os efeitos do jogo de poder, por estar de fato envolvida na política.
A História da Educação Brasileira
Inquisição, uma das modalidades da Contrarreforma Católica
Presente no Brasil desde os primórdios do período colonial, a Igreja quase sempre esteve ao lado do poder, quer na Colônia, no Império ou na República. Os primeiros representantes da Igreja Católica, os padres jesuítas, chegaram ao Brasil em 1549, com o primeiro Governador Geral, Tomé de Souza, e fundaram o primeiro bispado na cidade de Salvador, então capital da colônia. A expansão da Igreja acompanhou a própria expansão da colonização na medida em que, a cada nova Vila fundada, uma capela era erguida.
No entanto, a principal ação dos jesuítas deu-se frente aos indígenas, que deveriam ser catequizado como parte do movimento de Contra Reforma, que seguindo as decisões do Concílio de Trento, procurava expandir o catolicismo para os vários povos de todos os continentes. A ação de catequese junto aos índios foi possível na medida em que a Igreja de Roma havia chegado a conclusão de que os silvícolas possuíam alma, portanto poderiam ser salvos. Preocuparam-se em levar aos povos indígenas os ensinamentos cristãos e para isso foram organizadas as missões (ou reduções) onde os indígenas aprendiam a língua portuguesa, os costumes e a moral católica, aprendiam ainda a trabalhar com os instrumentos trazidos pela nova cultura, apresentada como superior e responsável pela desagregação de várias tribos.
A presença do jesuíta também teve grande importância nas cidades coloniais, onde as poucas escolas que existiam eram controladas por eles. Dessa forma, os filhos dos fazendeiros eram educados pelos padres e em parte essa situação reproduzia o que ocorria na metrópole, homens que ocupariam cargos públicos, A educação escolar no Brasil no período colonial brasileiro, que durou de 1500 a 1822, passou por três fases: a de predomínio dos jesuítas, as das reformas pombalinas e a fase da reforma feita por D. João VI quando trouxe a corte para o Brasil, entre 1808 e 1822.
Na primeira fase, quem se destaca é o padre Manoel da Nóbrega, que inicia a instrução e a catequese dos indígenas. A segunda fase inicia-se em 1759 com a expulsão da Companhia de Jesus de Portugal e do Brasil, feita por Marquês de Pombal. Ministro de Estado de Portugal, Pombal fez uma série de reformas para adaptar aquele país e suas colônias ao mundo moderno, dos pontos de vista político e cultural, implementando idéias próximas ao Iluminismo.
O período foi marcado, no entanto, pela carência de vínculo entre o mundo prático e o ensino, além da negligência no ensino das crianças. Além disto, quem procurava um bom ensino nas áreas jurídicas, médicas ou militares tinha que se deslocar para alguns estados, como São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Mas o ensino realmente começou a mudar o país em 1807, quando Portugal foi invadido por Napoleão, obrigando a Corte a se deslocar para o Brasil, reunindo nele inúmeros cursos profissionalizantes em nível médio e superior, bem como militares.
Nesta época, o ensino foi estruturado em três níveis: primário, secundário e superior. O primário era a “escola de ler e escrever”, que ganhou um incentivo da Corte e aumentou suas “cadeiras” consideravelmente. O secundário se manteve dentro do esquema das “aulas regias”, mas recebeu novas disciplinas.
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