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LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL NO ENSINO MÉDIO

Por:   •  27/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.819 Palavras (12 Páginas)  •  657 Visualizações

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SUMÁRIO[pic 2][pic 3]

1. INTRODUÇÃO        3

2. Conceito de leitura............................................................................................4

2.1 Leitura, Produção e Interpretação Textual        4

2.2 A leitura na modernidade...............................................................................5

2.3 Ler é construir significados...........................................................................6

2.4 A leitura na modernidade...............................................................................8

3. Metodologia        

4. Resultados........................................................................................................

4 REFERÊNCIAS        


1.INTRODUÇÃO

Sabendo-se que todos os dias milhares de informações chegam até nós e que nem sempre sabemos compreender, interpretar ou mesmo transmiti-las, faz-se necessário a elaboração e realização de tarefas direcionadas à efetivação do processo de interação com linguagem verbal e não verbal utilizando como meios a leitura, a fala e a escrita em diferentes situações.

O presente projeto tem como objetivo propiciar momentos de reflexão e desenvolvimento de atividades que levem os alunos a desenvolverem habilidades linguísticas para que possam ser capazes de solucionar problemas e situações rotineiras que os impedem de realizar com clareza o bom uso da Língua portuguesa e estejam preparados para enfrentar o vestibular sem medo.

        Diante do atual contexto, observamos que os alunos hoje, não estão em sua maioria preparados para enfrentar o vestibular, principalmente os oriundos de escola pública, muitos até temem e não chegam nem a se inscrever, pois já se acham incapazes, apesar de que hoje já podem estar realizando desde o 1º ano do Ensino Médio o PSC – Processo Seletivo Contínuo – porém, nem todos o fazem por inúmeras circunstâncias.

        Pensando nisso o exposto trabalho buscará através de pesquisa bibliográfica num primeiro momento, encontrar estratégias capazes de tornar satisfatória a aprendizagem dos alunos, uma vez que num mundo globalizado a leitura perde espaços para novas linguagens e tecnologias obrigando os alunos a acompanhar o modismo, esquecendo-se da grande importância da leitura, interpretação e produção de textos, para o processo de ensino e aprendizagem. Num segundo momento, será realizada uma pesquisa de campo com alunos do Ensino Médio, de uma escola Estadual do Município de Manaus.

        Sendo assim buscou-se observar, através de questionários, situações que possam deixar os alunos desmotivados e inseguros no desenvolvimento das atividades relacionadas ao tema proposto, levando-os ao alto índice de notas baixas nos exames nacionais e a não aprovação no vestibular.


2. LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL

A leitura, hoje em dia, pode ser considerada como atividade primordial para a sobrevivência do homem na sociedade. Primordial, por considerarmos essa sociedade como a sociedade do conhecimento, pois o nosso contexto dialético desperta sempre em cada um de nós pensamentos que exigem desenvolver a dimensão lógica e racional inerente ao ser humano.

De acordo com Lajolo (1982),

O ato da leitura converge para o desenvolvimento do espírito crítico, pois a sua prática modela a personalidade do indivíduo. Significa dizer que a leitura tem a função de ser mediadora do mundo, pois se lê, para entender o mundo, por isso a leitura de mundo precede a leitura da palavra. (p. 9).

Em concordância à autora, temos a seguinte afirmativa: “cada um lê com os olhos que tem e interpreta a partir de onde os pés pisam” (BOFF 2001, p. 7). Desta feita, é possível afirmar ainda que o leitor é um participante ativo no processo da leitura, considerado como um ser ativo que constrói seu próprio conhecimento através de sua experiência cognitiva, cultural e linguística.

2.1 Leitura: Prazer e saber

Ler é quase comentar um texto; é sublinhar, com a voz, as palavras essenciais. É ainda se colocar em harmonia com os sentimentos que o autor exprime, entregá-los e comunicá-los em torno de si: um sorriso, uma voz emocionada, olhos em que se pode ver lágrimas despontando, tudo isso é um comentário que dura longamente. Uma fisionomia fala tanto quanto a voz.

Na Antiguidade Romana a leitura era, reconhecidamente, uma atividade difícil, reservada para poucos, em que outros sinais, que não apenas as letras tornavam o texto passível de uma decifração caprichosa e diligente, pois sua interpretação não era unívoca. Assim, a decifração, para a compreensão, seguia-se a leitura em voz alta, como treino para uma leitura rápida.

Segundo Lopes (1995), ler em voz alta pode remontar aos imemoriais tempos em que não se lia, mas se contava contos, casos, felizmente preservada a tradição oral, os saberes de uns se passavam a outros pela fala, pelo conto.

De acordo ainda com Lopes (idem), ler em voz alta pode remontar aos imemoriais tempos em que não se lia, mas se contava contos, casos, felizmente preservada a tradição oral, os saberes de uns se passavam a outros pela fala, pelo conto. Na escola lia-se em voz alta, tanto para convencer de que se devia ler, quanto para se ensinar o que se ler. Escolhendo o que deveria ser lido e como deveria ser lido a escola pretendia desenvolver o gosto pela leitura. Mais que isso, a escola, e todos os que a circundavam, os inspetores e as legislações, estabeleciam critérios. O primeiro deles era o de que toda leitura deveria dar lugar a trabalho e ser, ela mesma, parte de um trabalho. Nada de se confundir leitura com ociosidade. O segundo, que dizia respeito às qualidades do que se lia, era o de que um texto seria bom se ele pudesse ser partilhado, se ele pudesse ser mostrado, lido em público.

A leitura em voz alta e pública fosse feita na escola, na igreja, na família ou mesmo em reuniões explicitamente realizadas para esse fim, criava uma pedagogia da compreensão que pretendia, assim, garantir a justa recepção. Pode-se dizer que a leitura pública não fazia parte de uma teatralização, mas de uma transmissão controlada de sentidos.

A entonação do leitor, suas acentuações, seus silêncios, sua emoção, falavam pelo texto. Cada um tem seus próprios prazeres com o texto, com o livro, com o autor. Que variaram ao longo do tempo e do desenrolar da historia.

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