Libras conhecimento alem dos sinais
Por: Matheus Eufrazio • 29/8/2018 • Resenha • 1.309 Palavras (6 Páginas) • 1.201 Visualizações
Libras conhecimento alem dos sinais
Capitulo 1 as línguas de sinais: sua importância para os Surdos. Apresenta uma breve visão da historia dos surdos no mundo e no Brasil e como foi elaborada a língua de sinais. E que todos os pais possui um língua especifica e não existe uma língua universal que seja falada em todos os países. E que a língua de sinais possue características comuns a todas as línguas, abordando como a comunidade surda e sua cultura, salientando a importância da língua de sinais para a constituição da identidade surda.
Uma perspectiva histórica sobre a surdez e a educação de surdos:
Faz uma retrospectiva de como os surdos eram vistos ao longo dos séculos e o misticismo que existiam sobre eles em cada cultura , no Egito antigo os surdos eram considerados pessoas escolhidas por serem silenciosos, na Grécia antiga onde priorizavam a estética os indivíduos que eram defeituosos e eram exterminados pela sociedade, o filosofo grego Aristóteles defendia que pelos surdos não ouvirem, os surdos eram considerados não humanos por não pelo ouvidos ser considerado o órgão importante para a inteligência, na Roma antiga era dado ao cabeça da família o direito irrestrito sobre as vidas dos seus filhos e era comum que crianças defeituosas fossem afogadas no rio Tibre. O código justianino determinou que os surdos que não falavam não poderiam herdar fortunas, ter propriedades e nem escrever testamentos. Ate a renascença a idéia de educação dos surdos parecia impossível observava o esforço para educa-los então começou a historia da educação dos surdos e Eriksson um pesquisador surdo sueco descreve essa educação em três fases:
A primeira fase ate 1760, Pedro Ponce de Leon (1520-1584) foi um nobre espanhol que tinha o objetivo de ensinar os alunos surdos a falar para que tenham o direito a herda a herança, no século XVI e XVIII era contratado tutores para ensinar surdos a se comunicarem oralmente ou escrita.
A segunda fase começou 1760 a 1880 começou no final do século XVIII quando três homens desconhecidos entre si fundaram escolas para surdos em diferentes países da Europa, abordando três formas diferentes de ensino. Na frança o professor abade Charles-Michel de L’Epée aprendeu linguagem de sinais nas ruas de paris e mudou a forma da educação de individual para coletivo, não mais privilegiando os aristocratas mas abordando o publico em geral entre 1780 a 1880 teve o inicio o período conhecido com ”Época de ouro da educação de surdos” os ensinamentos de L’Epée foram se multiplicando e se espalhando pelo mundo, chegando ate ao Brasil que serviu de base para a libras. Já na Inglaterra Thomas braindwood ultilizava a escrita e o alfabeto digitado para ensinar os alunos primeiro ensinando a escrita depois o alfabeto digitado depois a pronuncia de palavras inteiras e na Alemanha Samuel heinicke acreditava que a única ferramenta pra educação dos surdos seria a palavra falada. Ambos privilegiavam a língua na modalidade oral. Como se pode observar abade de L’Epée defendia o método visual, enquanto heinicke defendia o método oral, acabando gerando uma discordância entre os dois em relação a melhor língua a ser usada na educação dos surdos. No final dos século XIX o oralismo foi dominando as escolas par surdos, inclusive na frança. No segundo congresso internacional de educação do surdo em Milão foi decretado que a educação dos surdos deveria ser somente pelo método oral.
Na terceira fase depois de 1880, ficou o método oral como única forma de educação para os surdos isso durou 100 anos causando um baixo rendimento escolar e impossibilitando os surdos de prosseguir seus estudos em nível médio e superior alem da destituição dos professores surdos de seu papel de educadores da língua de sinais. Apesar da proibição a língua de sinais era usada por adultos e estudantes de internato para surdos, criando assim uma associação de surdos. Com o avanço da tecnologia surgiram aparelhos de amplificação sonoros individuais que permitiam um melhor aproveitamento dos resíduos auditivos. Com isso muitos acreditavam na cura da surdez o que eliminaria de vez o uso dos sinais.
Na década de 1960 com os resultados insatisfatórios os estudos apontaram que existia uma superioridade dos filhos de pais surdos em relação os de pais ouvinte, então stokoe propôs a comunicação total (defende que os surdos tenham acesso a linguagem oral por meio da leitura orofacial, da amplificação, dos sinais e do alfabeto manual e que se expressem por meio da fala, dos sinais e do alfabeto manual), já schlesinger (1978) propôs o uso de uma língua produzida em duas modalidades a chamou de bimodalismo (refere-se á exposição ou ao uso de uma só língua, produzida em duas modalidades: oral e gestual) outra forma d ensino proposta é a bilingüismo (refere-se ao ensino de duas línguas para os surdos: a primeira, a língua de sinais, dá o arcabouço para o aprendizado da segunda, a língua majoritária – preferencialmente na modalidade escrita).
Pequeno histórico da educação dos surdos no Brasil
No Brasil a primeira escola para surdos foi fundada em 1857 por Dom Pedro II, que trouxe o professor E.Huet que foi aluno de um dos institutos nacional em paris e criou no Brasil o instituto nacional de educação para surdos o INES que existe ate hoje, trazendo como base a língua francesa de sinais.
Bilingüismo na educação de surdos
Depois do segundo congresso internacional de educação do surdo ocorrido em paris onde foi proibida o uso da língua de sinais como forma de ensino passando a ser permitido o oralismo com forma de ensino, com o passar dos tempos foi observado que os filhos de pais surdos tinham uma maior facilidade de aprender o que era ensinado nas escolas do que os filhos que tinham pais ouvintes, então foi adotado como melhor forma de ensino o biilinguismo que mistura a linguagem de sinais e linguagem majoritária.
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