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Lingua De Sinais Brasileira E Suas Variações

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Por:   •  7/7/2014  •  3.548 Palavras (15 Páginas)  •  449 Visualizações

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FACULDADE CAPIXABA DA SERRA – MULTIVIX

LICENCIATURA EM LETRAS – PORTUGUÊS / INGLÊS

NATANAEL PEREIRA NUNES

O surgimento da Língua de Sinais Brasileira, suas variações e a Lei 10.436/02 Silênia, se invertermos, como sugeriu, ficará parecendo que as variações é da lei e não da Lingua.

SERRA

2014

FACULDADE CAPIXABA DA SERRA – MULTIVIX

LICENCIATURA EM LETRAS – PORTUGUÊS / INGLÊS

NATANAEL PEREIRA NUNES

O surgimento da Língua de Sinais Brasileira, suas variações e a Lei 10.436/02

Monografia apresentada à disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso II, como requisito básico para aprovação de curso.

Orientador: Silênia de Oliveira Silveira Rangel

SERRA

2014

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Título: O surgimento da Língua de Sinais Brasileira, suas variações e a Lei 10.436/02

Autor: Natanael Pereira Nunes

Curso: Letras – Língua Inglesa e Língua Portuguesa

Orientador: Silênia de Oliveira Silveira Rangel

CAPÍTULO I

A SURDÊS

A deficiência auditiva, também conhecida como hipoacusia ou surdez, é a perda parcial ou total da audição. Pode ser de nascença ou causada posteriormente por doenças.

No passado, costumava-se achar que a surdez era acompanhada por algum tipo de déficit de inteligência. Entretanto, com a inclusão dos surdos no processo educativo, compreendeu-se que eles, em sua maioria, não tinham a possibilidade de desenvolver a inteligência, em virtude dos poucos estímulos que recebiam e que isso era devido à dificuldade de comunicação entre surdos e ouvintes. Porém, o desenvolvimento das diversas línguas de sinais e o trabalho de ensino das línguas orais permitiram aos surdos os meios de desenvolvimento de sua inteligência.

A desinformação da maioria ouvinte faz com que o preconceito cresça e fique mais evidente a cada dia. O preconceito contra surdos não é contemporâneo. Esse preconceito vem de séculos, do tempo em que quem era deficiente auditivo não podia usar a língua de sinais na rua, de quando eles eram tratados como pessoas anormais e incapazes de formular um pensamento e até mesmo tratados como pessoas esquizofrênicas, mas com o passar do tempo, esse fato foi mudando, mas ainda hoje o preconceito ainda é muito grande.

 Como surgiu a Língua de Sinais Brasileira?

 Quais as principais dificuldades enfrentadas por surdos?

 A Língua de Sinais é universal?

 Existe unidade linguística na LSB?

 Há regionalismo na Língua de Sinais?

 Como é dada a variação linguística em LIBRAS?

 Como funciona a educação escolar no Brasil para portadores da deficiência?

 Por que as pessoas veem com estranheza uma conversa em LIBRAS entre surdos?

 Será que o tipo de preconceito contra surdos é diferente dos outros tipos de preconceito?

Por meio das questões apresentadas, pretendemos apresentar a língua de Sinais e suas variações; quebrar o paradigma de que a Língua de Sinais é universal. Mostrar o tamanho da dificuldade que pessoas surdas têm no meio da sociedade de maioria ouvinte, amenizar, de certa forma, a desinformação de ouvintes ou até mesmo surdos sobre respectivos tipos de preconceitos que serão apresentados.

Após uma pesquisa mais aprofundada sobre surdos, surgem algumas hipóteses:

Tem sido um desafio muito grande a inclusão dos portadores de necessidades especiais, na educação no Brasil, o que exige um trabalho mais árduo e com um pouco mais de atenção por parte de professores e governantes. No Brasil, neste grupo de portadores de necessidades especiais, estão pessoas surdas que usam a capacidade de linguagem e a habilidade de adaptá-la para se comunicarem. É importante que esse grupo minoritário receba recursos específicos, e, de certa forma, recursos prioritários. Dessa forma, discutir sobre a educação dos surdos e como ela vem sendo praticada, aponta para a realidade das suas necessidades que por muito tempo foi ignorada. Fundamentar e conceituar a Língua de Sinais Brasileira. É de suma importância que alguns paradigmas sejam rompidos.

Surdo ou Surdo-mudo?

A grande maioria surda prefere ser chamada de Surda, escrita com letra maiúscula para identifica-la como uma classe que brigou pelos seus direitos, enfrentou grandes dificuldades ao longo da história do povo surdo, portanto, preferem serem chamados de Surdos e não de surdo-mudo. Com base em pesquisas, chegamos à conclusão que os Surdos só não falam porque não ouvem, pois possuem o aparelho fonador apto a falar, porém não conseguem falar, pois não sabem a pronuncia das palavras. Eles sabem ler, sabem identificar cada letra e o que cada palavra significa, mas isso se limita ao pensamento e não à voz, ou à fala. Que fique claro que essa limitação é apenas na fala e não na intelectualidade, pois a capacidade de pensar de uma pessoa surda é igualmente a de uma pessoa não surda, ou falante.

A oficialização da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), em abril de 2002 (Lei n.10.436, de 24de abril de 2002), com essa oficialização começou a surgir vários caminhos, porém gerando polêmicas entre profissionais que trabalham com surdos e por surdos oralizados, que não se consideram

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