Língua de sinais brasileira
Seminário: Língua de sinais brasileira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: adilsao2009 • 19/3/2014 • Seminário • 2.430 Palavras (10 Páginas) • 455 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
POLO AMERICANA – SP.
PEDAGOGIA – LICENCIATURA.
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Adriane Maria da Silva Luiz RA 446143
Angelina Siqueira Cardoso da Silva RA 447718
Suzana Maria da Silva Papassídero RA 445753
Valeria Aparecida Bueno RA 7939704092
Prof.ª Ma. Kate M. Oliveira Kumada
Americana, 17 de Novembro de 2013.
Surdez
A surdez é uma deficiência que na medicina é caracterizada através da perda ou da diminuição da percepção auditiva que dificulta a aquisição da linguagem oral de forma natural. Os médicos se interessaram pela surdez e começaram a fazer pesquisas para descobrir a cura dessa deficiência.
Os médicos afirmam que ela se classifica em quatro categorias: os que nasceram surdos; os que adquiriram antes de falar ou escrever; os que adquiriram depois de falar; e os que adquiriram depois de falar ou escrever. A surdez não interfere na inteligência da criança, muito pelo contrário elas são capazes de aprender, e uma das formas é associar o som aprendido pelo surdo através do tato e da vibração da laringe, outra forma é a utilização de imagem das palavras escritas.
A surdez pode ser perdas auditivas leves até a surdez profunda. Alguns casos são transmitidos na gravidez quando a mãe consome muito álcool e drogas, uma alimentação precária, diabetes, infecções quando a mãe adquire na gravidez como: Sarampo e rubéola.
Outros casos também são frequentes assim como: exposição a ruídos intensos (mais de 75 decibéis), como de máquinas industriais, música alta, armas ou foguetes.
As doenças infecciosas bacterianas ou virais, e o uso indevido de alguns medicamentos podem causar a surdez. Muitas das vezes a surdez se desenvolve em idosos a partir dos 65 anos por causa do processo degenerativo natural. Os surdos utilizam de uma comunicação espaço-visual, como principal meio de conhecer o mundo no qual substitui à audição e à fala. A cultura surda tem tido progresso, através de estudos realizados no Brasil e em outros países. Alguns fatores podem afetar o processo de aprendizagem de pessoas surdas, como por exemplo: o período em que os pais reconhecem a perda auditiva, o envolvimento dos pais na educação das crianças, os problemas físicos associados, os encaminhamentos feitos, o tipo de atendimento realizado, entre outros.
Embora os aspectos médico, individual e familiar ampliem o universo de análise sobre o fenômeno, nos chama a atenção para a necessidade de vê-los sob uma perspectiva sócio- cultural. A inclusão dos indivíduos com a deficiência auditiva tem sido muito difícil no meio social, pois ainda existem preconceitos. Os surdos não são vistos pela sociedade por suas potencialidades, mas pelas suas limitações impostas por suas condições.
Hoje na sociedade brasileira se deparamos com a inclusão social, e isso faz com que as pessoas comecem a ver o surdo de outra forma, mas é preciso uma sociedade preparada para acolher a surdes, através de: intérpretes de libras, escolas bilíngues em Libras e Língua Portuguesa, legendas em programas televisivos e outras formas que ajudem o surdo no seu dia a dia.
Libras
Libras é a Língua Brasileira de Sinais, reconhecida no Brasil pela Lei i n. 10.436,
De 24 de abril de 2002, como a Língua das comunidades surdas brasileiras. A Lei foi criada devida á luta pela conquista de direitos dos surdos em espaço de cidadania a exemplo de: escolas, sociedade, igreja e outros que os levem a ter a independência. Como muitos acreditam a língua de sinais não foram criada ou inventada recentemente.
Na antiguidade: sem direitos até o século VI. Pelo Código Justiniano, surdos oralizados conquistam o direito de: Herdar fortunas unir-se em matrimônio, ter propriedades. Na idade Média: sem direito a educação.
Na idade Moderna: primeiros educadores e ensino individual para filhos de nobres. Entre 1760 e 1880 com abade Charles Michael de L’épée, surgiu às primeiras escolas para surdos.
Libras é uma língua espacial visual, pois utiliza a visão para captar as mensagens e os movimentos, principalmente das mãos, para transmiti-la, ou seja, usa o canal gestual-visual. A linguagem é rica e independente e possui estrutura gramatical própria e complexa, com regras fonológicas, morfológicas, semânticas, sintáticas e pragmáticas. Os surdos brasileiros, cuja língua é a Libras, os intérpretes que os assistem são chamados de “Intérpretes de LIBRAS”. No Brasil existem duas situações que a lei confere ao surdo o direito do intérprete de libras: depoimentos e julgamentos de surdos (área penal) e no processo de inclusão de educando os surdos nas classes de ensino regular (área educacional).
O surdo é bilíngue-bi cultural no sentido que ele convive com duas línguas e culturas: sua língua materna de sinais (cultura surda) e língua oral (cultura ouvinte), no caso do Brasil a Libras. As Libras surgiram no Brasil em 1856 no Rio de Janeiro quando o conde francês Ernest Huet desembarcou na capital fluminense com o alfabeto manual francês e alguns sinais. Ele era surdo e o material trazido pelo conde originou a LIBRAS.
Aqui no Brasil o primeiro órgão a desenvolver trabalhos com surdos e mudos foi em 1857 que hoje tem o nome de INES (Instituto Nacional de Educação de Surdo). A criação dos símbolos, só foi apresentada em 1873, pelo aluno Flausino José da Gama. Ela é resultado da mistura da Língua de Sinais Francesa com a Língua de Sinais Brasileira antiga. A Língua Brasileira de Sinais faz com que cada dia os surdos e mudos desenvolva seus talentos e se tornem profissionais exemplares, deixando para a sociedade um exemplo de superação e que não os impedem de fazer parte daqueles que não tem essa deficiência.
ATIVIDADES PARA SURDOS
PLANO DE AULA 01
Disciplina:
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