Língua de sinais brasileira
Tese: Língua de sinais brasileira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tatyi • 6/4/2014 • Tese • 5.715 Palavras (23 Páginas) • 429 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Jaraguá do Sul
ATPS - Língua Brasileira de Sinais
Barbara Lia Moser 5312970989
Camila Buttendorf 3839734048
Geovana Svarcz Klabunde 3822679732
Priscila Oliveira da Paz Vargas 4300068101
Tatiane Eli De Castilho 4322804958
Jaraguá do Sul
2012
1. Introdução
O processo de ensino e aprendizagem na Língua Brasileira de Sinais na prática docente é um desafio que visa formar profissionais que sejam capazes de oportunizar a produção de materiais que não se limitam á vivência acadêmica, mas que retratem e criem um espaço em que as relações entre diferentes indivíduos e suas peculariedades sejam respeitadas e seus direitos validados.
Para tanto, é preciso conhecer, refletir e contextualizar historicamente sobra a surdez em sua perspectiva médica, educacional e cultural, abrangendo a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a Cultura Surda.
A partir desta reflexão e embasamento teórico, podemos elaborar atividades pedagógicas que contemple a realidade de atuação dos alunos surdos e/ou com deficiência auditiva, partindo da situação, na qual sendo professor de uma sala regular, há um aluno surdo/deficiente auditivo que é usuário de Libras.
Desta forma aliando a prática educativa com referenciais teóricos visamos tornar a aprendizagem significativa para o aluno.
2. Relatórios
2.1. A Surdez em seu Aspecto Médico, Cultural e Social, LIBRAS e a Cultura Surda
2.1.2. Aspecto Médico
A surdez é considerada em seu aspecto medico como uma deficiência a ser curados através de diagnóstico precoce, tratamentos médicos ou através de cirurgias, treinamento precoce de aparelhos de aplicação sonora individuais, etc. As causas para perda auditiva podem ser várias: grande parte por herança genética, ou em caso de alguma doença durante a gestação, perda de audição por idade geralmente a partir dos 55 anos de idade. Entre outras causas estão: exposição a ruídos ou sons de alta intensidade, vírus como rubéola, caxumba, ou meningite. Por isso as pessoas devem procurar um especialista rapidamente quando sentirem alguma perda de audição, pois às vezes quando o médico age rapidamente pode reverter à situação ou faz com que a surdez não progrida.
A surdez é categorizada em níveis de grau de perda auditiva leve a profunda. Os graus de perda auditiva são em termos médicos:
Perda auditiva leve: a incapacidade de ouvir sons abaixo de 30 decibéis. Não é uma perda de grandes proporções desde que não progrida, na maioria dos casos não é nem necessário o uso de aparelho auditivo. Este grau de surdez pode, em quase todos os casos ser revertido, por tratamentos médicos ou por intermédio de cirurgias.
Perda auditiva moderada: a incapacidade de ouvir sons abaixo de 50 decibéis. Pode interferir no desenvolvimento da fala e linguagem, mas não chega a impedir que a pessoa fale. Aparelho ou prótese auditiva pode ser necessário.
Perda auditiva severa: incapacidade de ouvir sons abaixo de 80 decibéis. Interfere no desenvolvimento da fala e linguagem. Próteses auditivas são úteis em alguns casos e com o uso de aparelho a pessoa poderá receber informações utilizando a audição para o desenvolvimento da fala e linguagem. Alguns indivíduos com perda auditiva severa se comunicam principalmente através de linguagem gestual, outros contam com uso das técnicas de leitura labial.
Perda auditiva profunda: incapacidade de ouvir sons abaixo de 95 decibéis. Tal como aqueles com perda auditiva severa, alguns indivíduos com perda auditiva profunda se comunicam principalmente através de linguagem gestual, outros com uso das técnicas de leitura labial. O deficiente ouve apenas sons intensos ou percebe somente vibrações. Crianças com problemas de audição terão dificuldades no desenvolvimento da linguagem. Se a criança estiver ouvindo mal, o aprendizado na escola será mais difícil.
Classificação da perda auditiva:
Surdez por perda Condutiva: Afeta o ouvido externo ou médio e acontece quando as ondas sonoras não são bem conduzidas para o ouvido interno. Normalmente os problemas de surdez de condução podem ser resolvidos por tratamento médico (remédios) ou por cirurgia. Entre as causas estão: Excesso de cera no ouvido, catarro no ouvido, infecções agudas do ouvido, perfuração timpânica, infecções crônicas do ouvido (otite média crônica) e suas consequências (sequelas), doenças que provoquem a imobilização de um ou mais ossinhos do ouvido e tumores do ouvido. Os ossos saudáveis de uma orelha interna vibram em respostas a sons, e essas doenças podem levar á incapacidade desses ossos vibrarem. Diagnóstico: normalmente podem ser resolvidos através de tratamentos médicos ou por cirurgias.
Surdez do nervo (Surdez Da Cóclea ou do Nervo Auditivo): ocorre quando o nervo auditivo está danificado, impedindo assim a obtenção de informações auditivas para o cérebro. Os ossos do ouvido interno podem vibrar corretamente, mas os nervos são incapazes de transmitir a informação correta para o cérebro. Existem muitas causas da surdez do nervo, duas delas são as mais comuns, exposição a ruídos ou sons muito altos, e perda da audição por idade. Outras causas incluem doenças como: rubéola caxumba, alergias, tumores, meningite, problemas metabólicos pelo uso de certos medicamentos. Mas maior parte da surdez ocorre nos primeiros anos de vida na maioria das vezes é genético. (Fonte: http://www.surdez.org.br/conteudo.asp?id=2 Disciplina de Otorrinolaringologia Faculdade
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