Literarura Infanto-Juvenil
Por: kellyfonseca12 • 21/1/2017 • Resenha • 556 Palavras (3 Páginas) • 1.008 Visualizações
Escrever resenha do texto Literatura Infantil, de Nelly Novaes Coelho.
Nelly Novaes Coelho procura compreender a evolução da Literatura infantil de sua origem até os dias contemporâneos. Não é de agora que vem se debatendo e se propondo as transformações da educação infantil, nos anos 70/80 as propostas para a reforma educacional foi se multiplicando de maneira significativa. Para autora tal predominância pode parecer absurda, pois não descobriram que o caminho essencial para se chegar a tal nível é a palavra, ou seja, a literatura, e mesmo assim ainda é questionado, sendo assim podemos dizer que a escola é um espaço privilegiado para a formação do indivíduo, pois temos o privilégio dos estudos literários que estimulam o exercício da mente.
Nelly divide em duas partes sua tese: As origens Indo-Europeias a Era Romântica e do Brasil entre séculos ao Contemporâneo. Hoje o espaço escolar tem que ser, ao mesmo tempo, libertário (sem ser anárquico) e orientador (sem ser dogmático) para que o indivíduo em sua formação possa chegar ao seu autoconhecimento.
Alguns projetos de Ensino:
1- Concepção da criança como um ser educável o ser humano é (ou deve ser) um aprendiz – de – cultura, enquanto dura o seu ciclo vital.
2- Concepção da literatura como fenômeno de linguagem, resultante de uma experiência existencial/ social/ cultural.
3- Valorização das relações existentes entre Literatura, História e Cultura.
Nelly nos mostra o Tradicional e o Novo nessa evolução da literatura infantil. Nessa discussão, é importante ter a necessidade de ter um senso crítico dos professores ao trabalhar e selecionar textos literários consagrados que sejam da literatura atual, tendo em vista a presença de valores. Esses valores são classificados entre o Tradicional (passado), e o Novo (presente). Como exemplo da dualidade existente nas produções literárias para as crianças, podemos destacar o confronto entre o racismo em que há a separação entre brancos e negros, o que reflete uma situação social concreta, e o antirracismo em relação às justiças humanas, sociais e à igualdade das raças.
Para alguns as crianças são consideradas como leitoras e receptoras das produções literárias baseadas como um “adulto em miniatura, já psicologia vem para acabar com essa tese, afirmando que a criança é um ser diferente de um adulto, com características que lhe são próprias e que se desenvolvem em estágios diferentes, tendo fases diferentes.
Temos como princípios a seguir para a seleção de livros considerados adequados para cada idade de leitores: Pré-leitor se divide em duas fases: Primeira infância (dos 15/17 meses aos 3 anos) e segunda infância (a partir dos 2/3 anos); leitor iniciante (a partir dos 6/7 anos); Leitor em processo (a partir dos 8/9 anos); Leitor fluente (a partir dos 10/11 anos) e Leitor crítico (a partir dos 12/13 anos).
Nessa relação, temos que percebe que em ambas as literaturas há a presença da linguagem simbólica, da sensibilidade, dos sentidos e das emoções, o que atrai o interesse da criança. O ensino da literatura infantil é sem dúvida imprescindível um campo fértil para semear-se valores, que sem dúvida, integrarão
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